As hostilidades entre Israel e o Hamas, seguem acirradas, nesta quinta-feira (13), com o governo israelense enviando tropas à fronteira de Gaza, enquanto o grupo islâmico manteve os disparos de foguetes em direção aos judeus.
O ministro da Defesa israelense, Benny Gantz, aprovou a mobilização de mais 9.000 soldados reservistas e um porta-voz militar disse que tropas começaram a se concentrar na barreira de segurança que separa Gaza, sinalizando preparações para uma possível invasão por terra:
“Estamos preparados e continuamos a nos preparar para vários cenários”, disse o porta-voz Jonathan Conricus à agência de notícias AFP.
Outro porta-voz das Forças Armadas de Israel, Hidai Zilberman, confirmou que as tropas “estão se preparando para a opção de uma manobra terrestre”. Ao falar com a emissora pública de televisão Kan, ele disse que tanques, veículos blindados e de artilharia estavam sendo preparados “para esta opção a qualquer momento”.
Autoridades de saúde em Gaza, território controlado pelo Hamas, afirmam que ao menos 87 palestinos morreram desde o início do conflito, na última segunda-feira, entre eles, 18 crianças e oito mulheres, além de 530 feridos. Já em Israel, morreram, ao menos, sete pessoas, incluindo uma criança de 6 anos, após um foguete atingir sua casa.
O quarto dia de pesados bombardeios coincidiu com o início do Eid al-Fitr muçulmano, que marca o fim do mês sagrado de jejum do Ramadã. Fiéis foram vistos orando em mesquitas e em meio aos escombros dos edifícios destruídos de Gaza.
O governo russo afirmou hoje que está tentando mediar o espiral de violência no Oriente Médio:
“Vários países estão se esforçando e usando seus contatos para encorajar as partes a mostrarem moderação, incluindo a Rússia”, disse o porta-voz Dmitry Peskov.
O início dos confrontos coincidiu com o Dia de Jerusalém, que marca a conquista, de acordo com o calendário hebraico, da parte palestina da Cidade Santa por Israel, em 1967.
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