Ômicron infecta 70 vezes mais rápido, porém é menos grave, diz estudo

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Cientistas da Faculdade de Medicina da Universidade de Hong Kong afirmaram terem encontrados evidências para explicar porque a variante Ômicron está se espalhando rapidamente, mas provoca sintomas mais brandos do que as versões anteriores do Coronavírus. Um estudo feito em laboratório para analisar a capacidade de multiplicação do vírus em diferentes tecidos do corpo humano […]

POR Redação SRzd16/12/2021|2 min de leitura

Ômicron infecta 70 vezes mais rápido, porém é menos grave, diz estudo

Homem usando máscara de proteção contra a Covid-19. Foto: Pikist

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Cientistas da Faculdade de Medicina da Universidade de Hong Kong afirmaram terem encontrados evidências para explicar porque a variante Ômicron está se espalhando rapidamente, mas provoca sintomas mais brandos do que as versões anteriores do Coronavírus.

Um estudo feito em laboratório para analisar a capacidade de multiplicação do vírus em diferentes tecidos do corpo humano mostrou que a Ômicron infecta cerca de 70 vezes mais rápido do que a Delta e a cepa original do Coronavírus nas vias aéreas durante as 24 horas após a infecção.

Esta característica pode facilitar a transmissão do vírus entre as pessoas, fazendo com que mais indivíduos adoeçam em um curto intervalo de tempo. Ao menos 77 países já relataram casos de Covid-19 relacionados à infecção pela Ômicron desde que ela foi descoberta por cientistas sul-africanos, em 24 de novembro.

Por outro lado, a variante se multiplica dez vezes mais devagar nos tecidos pulmonares do que a versão original do Sars-CoV-2 – causador da Covid-19 –, o que sugere menor risco de agravamento da infecção no sistema respiratório.

“Ao infectar muito mais pessoas, um vírus muito infeccioso pode causar doenças mais graves e morte, embora o próprio vírus possa ser menos patogênico”, disse a principal autora do estudo, Michael Chan Chi-wai, em comunicado.

Chan Chi-wai explica ainda que “a gravidade da doença em humanos não é determinada apenas pela replicação do vírus, mas também pela resposta imune do hospedeiro à infecção, que pode levar à desregulação do sistema imunológico inato, ou seja, à ‘tempestade de citocinas’”.

Os dados do estudo estão, atualmente, em revisão por pares para, então, serem publicados em uma revista científica.

Cientistas da Faculdade de Medicina da Universidade de Hong Kong afirmaram terem encontrados evidências para explicar porque a variante Ômicron está se espalhando rapidamente, mas provoca sintomas mais brandos do que as versões anteriores do Coronavírus.

Um estudo feito em laboratório para analisar a capacidade de multiplicação do vírus em diferentes tecidos do corpo humano mostrou que a Ômicron infecta cerca de 70 vezes mais rápido do que a Delta e a cepa original do Coronavírus nas vias aéreas durante as 24 horas após a infecção.

Esta característica pode facilitar a transmissão do vírus entre as pessoas, fazendo com que mais indivíduos adoeçam em um curto intervalo de tempo. Ao menos 77 países já relataram casos de Covid-19 relacionados à infecção pela Ômicron desde que ela foi descoberta por cientistas sul-africanos, em 24 de novembro.

Por outro lado, a variante se multiplica dez vezes mais devagar nos tecidos pulmonares do que a versão original do Sars-CoV-2 – causador da Covid-19 –, o que sugere menor risco de agravamento da infecção no sistema respiratório.

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