Padre Marcelo Rossi é acusado de plágio; entenda

  • Icon instagram_blue
  • Icon youtube_blue
  • Icon x_blue
  • Icon facebook_blue
  • Icon google_blue

Considerado pelos fiéis como um dos expoentes da Igreja Católica por suas atividades religiosas nas últimas décadas, o padre Marcelo Rossi teve autoria de um texto em seu livro contestada. A denúncia foi feita pelo analista de sistemas carioca e também escritor, Ronaldo Siqueira da Silva, de 57 anos. Ele garante que o sacerdote plagiou […]

POR Redação SRzd15/08/2017|2 min de leitura

Padre Marcelo Rossi é acusado de plágio; entenda

Padre Marcelo Rossi. Foto: Divulgação

| Siga-nos Google News

Considerado pelos fiéis como um dos expoentes da Igreja Católica por suas atividades religiosas nas últimas décadas, o padre Marcelo Rossi teve autoria de um texto em seu livro contestada.

A denúncia foi feita pelo analista de sistemas carioca e também escritor, Ronaldo Siqueira da Silva, de 57 anos. Ele garante que o sacerdote plagiou um de seus 50 contos, reunidos no livro “O Eremita Urbano”, publicado em 2001.

Ronaldo, que usa também o codinome Odylanor Havlis, afirmou que um artigo registrado por ele em 1999, no Escritório de Direitos Autorais da Fundação Biblioteca Nacional, sob número 172.467, da folha 113 do livro 290, foi publicado na íntegra, inclusive com o mesmo título, no livro “Momento de Fé”, lançado por Marcelo Rossi, em 2004, e em um CD, sem nenhuma referência ou crédito.

Em 2012, o caso foi parar na justiça para o reconhecimento da autoria do texto. Em 2015, a juíza Camila Quinzani concedeu decisão favorável a Ronaldo, destacando que ele tinha três anos para apelar, conforme o artigo 206 do Código Civil, mas ele só recorreu oito anos depois da publicação de “Momento de Fé”. Ronaldo procura uma suposta alternativa judicial para tentar novo processo.

Registro do conto apresentado por Ronaldo. Foto: Divulgação
Registro do conto apresentado por Ronaldo. Foto: Divulgação

“Fica difícil entender a posição de Marcelo Rossi, quanto à ética, principalmente diante de Deus, que tudo vê e sabe. No futuro, imagino, meus netos vão pensar que eu é que plagiei Marcelo Rossi”, lamentou Ronaldo ao jornal “O Dia”.

Em nota, a assessoria jurídica do padre argumentou que o mérito da ação “foi devidamente analisado” pelo Poder Judiciário.

“O autor sequer recorreu da decisão, que transitou em julgado. Por conta disso, o autor não poderá demandar novamente contra o padre, pois deve ser observado o princípio da imutabilidade das decisões, bem como da coisa julgada, princípios consagrados na Constituição Federal”, diz a nota, alegando ainda que a matéria estaria visando “constranger o padre”.

Considerado pelos fiéis como um dos expoentes da Igreja Católica por suas atividades religiosas nas últimas décadas, o padre Marcelo Rossi teve autoria de um texto em seu livro contestada.

A denúncia foi feita pelo analista de sistemas carioca e também escritor, Ronaldo Siqueira da Silva, de 57 anos. Ele garante que o sacerdote plagiou um de seus 50 contos, reunidos no livro “O Eremita Urbano”, publicado em 2001.

Ronaldo, que usa também o codinome Odylanor Havlis, afirmou que um artigo registrado por ele em 1999, no Escritório de Direitos Autorais da Fundação Biblioteca Nacional, sob número 172.467, da folha 113 do livro 290, foi publicado na íntegra, inclusive com o mesmo título, no livro “Momento de Fé”, lançado por Marcelo Rossi, em 2004, e em um CD, sem nenhuma referência ou crédito.

Em 2012, o caso foi parar na justiça para o reconhecimento da autoria do texto. Em 2015, a juíza Camila Quinzani concedeu decisão favorável a Ronaldo, destacando que ele tinha três anos para apelar, conforme o artigo 206 do Código Civil, mas ele só recorreu oito anos depois da publicação de “Momento de Fé”. Ronaldo procura uma suposta alternativa judicial para tentar novo processo.

Registro do conto apresentado por Ronaldo. Foto: Divulgação
Registro do conto apresentado por Ronaldo. Foto: Divulgação

“Fica difícil entender a posição de Marcelo Rossi, quanto à ética, principalmente diante de Deus, que tudo vê e sabe. No futuro, imagino, meus netos vão pensar que eu é que plagiei Marcelo Rossi”, lamentou Ronaldo ao jornal “O Dia”.

Em nota, a assessoria jurídica do padre argumentou que o mérito da ação “foi devidamente analisado” pelo Poder Judiciário.

“O autor sequer recorreu da decisão, que transitou em julgado. Por conta disso, o autor não poderá demandar novamente contra o padre, pois deve ser observado o princípio da imutabilidade das decisões, bem como da coisa julgada, princípios consagrados na Constituição Federal”, diz a nota, alegando ainda que a matéria estaria visando “constranger o padre”.

Notícias Relacionadas

Ver tudo