Com a justificativa de prejudicar a saúde, o Papa Francisco ordenou nesta quinta-feira (9) a proibição da venda de cigarros na Cidade do Vaticano.
“O motivo é muito simples: a Santa Sé não pode contribuir com uma atividade que afeta claramente a saúde das pessoas”, afirmou em um comunicado o porta-voz do Vaticano, Greg Burke.
A comercialização será proibida a partir de 2018. Os funcionários do Vaticano, cerca de 6000 pessoas, não poderão mais comprar cigarros nas lojas internas, que estão isentas de impostos. Papa Francisco, quando jovem, teve problemas no pulmão e, por isso não fuma.
“Apesar da venda de cigarros a funcionários e aposentados a um preço reduzido ser uma boa fonte de rendimentos para a Santa Sé, nenhum lucro é legítimo se custa a vida das pessoas”, acrescenta a nota.
O Vaticano promulgou em 2002, antes da Itália, uma lei que proíbe fumar em locais públicos, embora permitisse a venda de maços de cigarros com desconto em sua loja interna, situada na ex-estação de trens do Vaticano.