Paralimpíada inspira jovens com deficiência, diz presidente do comitê

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O presidente do Comitê Paralímpico Internacional, Andrew Parsons, disse que os Jogos Paralímpicos inspiram crianças e jovens com deficiência a se interessarem pelo esporte e acreditarem ser possível se tornar um atleta de alto rendimento ao verem, na televisão, atletas paralímpicos competindo e ganhando medalhas pelo Brasil. A Paralimpíada de Tóquio começou nesta terça-feira (24), com o […]

POR Redação SRzd24/08/2021|3 min de leitura

Paralimpíada inspira jovens com deficiência, diz presidente do comitê

Andrew Parsons, presidente do Comitê Paralímpico Internacional. Foto: Comitê Paralímpico Internacional/Divulgação

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O presidente do Comitê Paralímpico Internacional, Andrew Parsons, disse que os Jogos Paralímpicos inspiram crianças e jovens com deficiência a se interessarem pelo esporte e acreditarem ser possível se tornar um atleta de alto rendimento ao verem, na televisão, atletas paralímpicos competindo e ganhando medalhas pelo Brasil.

A Paralimpíada de Tóquio começou nesta terça-feira (24), com o Brasil sendo representado por 259 atletas em 20 das 22 modalidades.

“Eu lembro quando Clodoaldo [Silva, nadador medalhista paralímpico brasileiro] surgiu em 2004, muito forte, seis medalhas de ouro e uma de prata, e a gente teve uma repercussão no Brasil muito grande. Primeira Paralimpíada transmitida ao vivo e uma geração de pessoas com deficiência se interessando pelo esporte”, disse o dirigente.

O presidente do comitê ressaltou que nem todas vão ser atletas paralímpicos e disputar medalhas, mas se elas começarem a praticar atividade física para a saúde, como lazer e para conhecer outras pessoas com hábitos saudáveis, será muito importante.

Parsons, que é brasileiro, disse que é fundamental que a mídia fale e faça a cobertura da Paralimpíada, falando de atletas paralímpicos e sobre “outros atletas que também fazem outro tipo de maluquice na área do esporte”.

“[Isso] mostra que as barreiras estão na cabeça das pessoas, mostra que, se der as oportunidades e condições, é possível que uma pessoa com deficiência pratique, sei lá, montanhismo, pode voar de balão, pode mergulhar no mar, pode fazer o que quiser. As condições têm que estar ali e é isso que temos que garantir”, destacou.

Andrew Parsons foi entrevistado no programa Sem Censura da TV Brasil e falou também, entre outras coisas, sobre reclassificação funcional no esporte paralímpico, restrições que serão tomadas em função da Covid-19 para a Tóquio 2020 e sobre falta de estrutura, de forma geral, para pessoas com deficiência.

O presidente do comitê disse que realizar a paralimpíada é um sonho que ele vai realizar, mas com cuidados diferentes devido à pandemia. “Fundamentalmente estamos focados em como realizar para que esses Jogos sejam seguros, que o coronavírus não seja o grande protagonista dessa edição dos Jogos, mas tenha um legado muito grande. Ainda que a gente não tenha uma presença de público definida, com a audiência ao redor do mundo é que a gente pode mudar a percepção acerca das pessoas com deficiências”, ressaltou.

Para Parsons, seu maior objetivo é que “com a Paralimpíada eu possa mudar a vida de 1 bilhão de pessoas com deficiência no mundo.”

O presidente do Comitê Paralímpico Internacional, Andrew Parsons, disse que os Jogos Paralímpicos inspiram crianças e jovens com deficiência a se interessarem pelo esporte e acreditarem ser possível se tornar um atleta de alto rendimento ao verem, na televisão, atletas paralímpicos competindo e ganhando medalhas pelo Brasil.

A Paralimpíada de Tóquio começou nesta terça-feira (24), com o Brasil sendo representado por 259 atletas em 20 das 22 modalidades.

“Eu lembro quando Clodoaldo [Silva, nadador medalhista paralímpico brasileiro] surgiu em 2004, muito forte, seis medalhas de ouro e uma de prata, e a gente teve uma repercussão no Brasil muito grande. Primeira Paralimpíada transmitida ao vivo e uma geração de pessoas com deficiência se interessando pelo esporte”, disse o dirigente.

O presidente do comitê ressaltou que nem todas vão ser atletas paralímpicos e disputar medalhas, mas se elas começarem a praticar atividade física para a saúde, como lazer e para conhecer outras pessoas com hábitos saudáveis, será muito importante.

Parsons, que é brasileiro, disse que é fundamental que a mídia fale e faça a cobertura da Paralimpíada, falando de atletas paralímpicos e sobre “outros atletas que também fazem outro tipo de maluquice na área do esporte”.

“[Isso] mostra que as barreiras estão na cabeça das pessoas, mostra que, se der as oportunidades e condições, é possível que uma pessoa com deficiência pratique, sei lá, montanhismo, pode voar de balão, pode mergulhar no mar, pode fazer o que quiser. As condições têm que estar ali e é isso que temos que garantir”, destacou.

Andrew Parsons foi entrevistado no programa Sem Censura da TV Brasil e falou também, entre outras coisas, sobre reclassificação funcional no esporte paralímpico, restrições que serão tomadas em função da Covid-19 para a Tóquio 2020 e sobre falta de estrutura, de forma geral, para pessoas com deficiência.

O presidente do comitê disse que realizar a paralimpíada é um sonho que ele vai realizar, mas com cuidados diferentes devido à pandemia. “Fundamentalmente estamos focados em como realizar para que esses Jogos sejam seguros, que o coronavírus não seja o grande protagonista dessa edição dos Jogos, mas tenha um legado muito grande. Ainda que a gente não tenha uma presença de público definida, com a audiência ao redor do mundo é que a gente pode mudar a percepção acerca das pessoas com deficiências”, ressaltou.

Para Parsons, seu maior objetivo é que “com a Paralimpíada eu possa mudar a vida de 1 bilhão de pessoas com deficiência no mundo.”

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