Pela primeira vez, homem cruza a Antártica a pé e sozinho

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O norte-americano Colin O’Brady, de 33 anos, atravessou a Antártica de note a sul a pé e sem assistência de terceiros. Desta forma, o aventureiro se tornou o primeiro homem a realizar tal façanha. Além de O’Brady, outra pessoa tentava conquistar o feito. O britânico Louis Rudd, de 49 anos, também partiu da geleira Union […]

POR Redação SRzd 27/12/2018| 3 min de leitura

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Colin O'Brady. Foto: Reprodução/Instagram

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O norte-americano Colin O’Brady, de 33 anos, atravessou a Antártica de note a sul a pé e sem assistência de terceiros. Desta forma, o aventureiro se tornou o primeiro homem a realizar tal façanha.

Além de O’Brady, outra pessoa tentava conquistar o feito. O britânico Louis Rudd, de 49 anos, também partiu da geleira Union para alcançar o outro extremo do continente gelado. Ambos saíram individualmente no dia 3 de novembro. No entanto, o norte-americano chegou ao destino primeiro.

Ao todo, foram 1.600 quilômetros de percurso realizados em 54 dias. De acordo com relato de O’Brady,  os últimos 125 km foram percorridos de uma vez em 32 horas.

Para a travessia, Colin usou um traje especial a prova de ventos e botas e luvas com tecnologia para manter as extremidades bastante aquecidas. O aventureiro destacou que o segredo da travessia foi se manter aquecido e continuar se movendo.”Quando estou me movendo, eu fico aquecido; o problema está quando eu paro de me mover ou preciso descansar. É aí que acabo ficando com muito frio”, explicou.

O’Brady estava equipado também de um trenó, conhecido como pulks. O equipamento pesava cerca de 180 quilos e carregava mantimentos e objetos que ele fosse precisar.

Todo o progresso de sua viagem foi compartilhado pelas redes sociais. Por meio de suas contas no Twitter e no Instagram, Colin publicou fotos e textos de cada dia de sua jornada pelo polo sul.

 

Visualizar esta foto no Instagram.

 

Day 53: THE BIG PUSH: ANTARCTICA ULTRAMARATHON. I woke up this morning about 80 miles away from the finish line. As I was boiling water for my morning oatmeal, a seemingly impossible question popped into my head. I wonder, would be possible to do one straight continuous push all the way to the end? By the time I was lacing up my boots the impossible plan had become a solidified goal. I’m going to go for it. I can feel it in my body that I am in the zone and want to harness that. It’s a rare and precious feeling to find the flow. I’m going to push on and try to finish all 80 miles to the end in one go. Currently, I am 18 hours and 48 miles into the push. I’m taking a pit stop now to melt more water before I continue on. I’m listening to my body and taking care of the details to keep myself safe. I called home and talked to my mom, sister and wife – I promised them I will stop when I need to. Only 35 more miles to make The Impossible First POSSIBLE. A very merry Christmas to all. Stay tuned… #TheImpossibleFirst #BePossible

Uma publicação compartilhada por Colin O’Brady (@colinobrady) em

Exploradores na Antártica

Entre os anos de 1996 e 1997, um explorador norueguês, Borge Ousland, atravessou pela primeira vez o continente gelado. No entanto, Ousland contou com a ajuda de terceiros, e teve parte do seu trajeto impulsionado.

Cerca de 20 anos depois, em 2016, um oficial do Exército inglês, Henry Worsley, tentou conquistar o feito. Porém, Worsley morreu no meio do trajeto.

O norte-americano Colin O’Brady, de 33 anos, atravessou a Antártica de note a sul a pé e sem assistência de terceiros. Desta forma, o aventureiro se tornou o primeiro homem a realizar tal façanha.

Além de O’Brady, outra pessoa tentava conquistar o feito. O britânico Louis Rudd, de 49 anos, também partiu da geleira Union para alcançar o outro extremo do continente gelado. Ambos saíram individualmente no dia 3 de novembro. No entanto, o norte-americano chegou ao destino primeiro.

Ao todo, foram 1.600 quilômetros de percurso realizados em 54 dias. De acordo com relato de O’Brady,  os últimos 125 km foram percorridos de uma vez em 32 horas.

Para a travessia, Colin usou um traje especial a prova de ventos e botas e luvas com tecnologia para manter as extremidades bastante aquecidas. O aventureiro destacou que o segredo da travessia foi se manter aquecido e continuar se movendo.”Quando estou me movendo, eu fico aquecido; o problema está quando eu paro de me mover ou preciso descansar. É aí que acabo ficando com muito frio”, explicou.

O’Brady estava equipado também de um trenó, conhecido como pulks. O equipamento pesava cerca de 180 quilos e carregava mantimentos e objetos que ele fosse precisar.

Todo o progresso de sua viagem foi compartilhado pelas redes sociais. Por meio de suas contas no Twitter e no Instagram, Colin publicou fotos e textos de cada dia de sua jornada pelo polo sul.

 

Visualizar esta foto no Instagram.

 

Day 53: THE BIG PUSH: ANTARCTICA ULTRAMARATHON. I woke up this morning about 80 miles away from the finish line. As I was boiling water for my morning oatmeal, a seemingly impossible question popped into my head. I wonder, would be possible to do one straight continuous push all the way to the end? By the time I was lacing up my boots the impossible plan had become a solidified goal. I’m going to go for it. I can feel it in my body that I am in the zone and want to harness that. It’s a rare and precious feeling to find the flow. I’m going to push on and try to finish all 80 miles to the end in one go. Currently, I am 18 hours and 48 miles into the push. I’m taking a pit stop now to melt more water before I continue on. I’m listening to my body and taking care of the details to keep myself safe. I called home and talked to my mom, sister and wife – I promised them I will stop when I need to. Only 35 more miles to make The Impossible First POSSIBLE. A very merry Christmas to all. Stay tuned… #TheImpossibleFirst #BePossible

Uma publicação compartilhada por Colin O’Brady (@colinobrady) em

Exploradores na Antártica

Entre os anos de 1996 e 1997, um explorador norueguês, Borge Ousland, atravessou pela primeira vez o continente gelado. No entanto, Ousland contou com a ajuda de terceiros, e teve parte do seu trajeto impulsionado.

Cerca de 20 anos depois, em 2016, um oficial do Exército inglês, Henry Worsley, tentou conquistar o feito. Porém, Worsley morreu no meio do trajeto.

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