O ex-jogador de vôlei Tande está se recuperando de um infarto. Pelas redes sociais, o ex-atleta de 54 anos contou que estava com entupimento de 98% das artérias e relatou os sintomas que teve: dor no peito, que irradia para o braço, sudorese, ânsia de vômito e uma dor que passava pela mandíbula e chegava no ouvido.
Em um vídeo gravado no hospital, Tande contou aos fãs o que sentiu e fez um alerta nas suas redes sociais sobre os sinais que antecederam o problema e os cuidados com a saúde.
“Fiquem atentos aos sinais. [Meu corpo] me deu, volta e meia, vários: falta de ar, palpitação, subindo aqui na mandíbula, dor de ouvido. Cuidem-se sempre. Papai do céu me deu uma chance. Tô voltando”, disse ele no Instagram.
Importância da prevenção
Ao SRzd, o doutor Thiago Piccirillo, especialista em insuficiência cardíaca pelo InCor – Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), falou sobre a relação do infarto com a dor no ouvido e destacou a importância da prevenção, já que a doença cardiovascular arterial é a que mais mata no mundo.
“A dor no ouvido geralmente não é um sintoma típico de um infarto. Em alguns casos raros, ela pode ser referida devido a um processo inflamatório ou infeccioso que afeta os nervos próximos ao coração, como o nervo vago, e isso pode estar relacionado a condições cardiovasculares. No entanto, é importante ressaltar que a dor no ouvido não é um sintoma comum de um infarto e que outros sintomas cardiovasculares, como dor no peito, falta de ar e palpitações, são muito mais relevantes na identificação de um evento cardíaco agudo. Outro fator que pode estar relacionado é o descontrole da pressão arterial, que pode dar zumbido e consequentemente pode gerar dor”, explicou o médico.
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