Queda capilar após recuperação de Covid-19: há com o que se preocupar?

  • Icon instagram_blue
  • Icon youtube_blue
  • Icon x_blue
  • Icon facebook_blue
  • Icon google_blue

Apesar de completos um ano da descoberta do novo Coronavírus, cientistas e pesquisadores ainda têm muito a descobrir sobre a ação do vírus, desenvolvimento da Covid-19, e, principalmente, sobre as sequelas e sintomas pós-doença. Entre uma das queixas que insiste em permanecer mesmo após a recuperação da doença está queda de cabelo, que atinge cerca […]

POR Redação SRzd06/03/2021|3 min de leitura

Queda capilar após recuperação de Covid-19: há com o que se preocupar?

Queda de cabelo. Foto: Reprodução

| Siga-nos Google News

Apesar de completos um ano da descoberta do novo Coronavírus, cientistas e pesquisadores ainda têm muito a descobrir sobre a ação do vírus, desenvolvimento da Covid-19, e, principalmente, sobre as sequelas e sintomas pós-doença.

Entre uma das queixas que insiste em permanecer mesmo após a recuperação da doença está queda de cabelo, que atinge cerca de um terço dos infectados e pode durar meses conforme comprovou um estudo conduzido pela Escola de Medicina da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos.

Especializada em Cosmetologia Avançada e Farmacologia Clínica, a doutora Jackeline Alecrim explica que o cabelo possui três fases de crescimento: a anágena, de crescimento ativo, a catágena, que representa o final da fase de crescimento e entrada no período de repouso, e a telógena, fase de queda natural dos fios.

“O que ocorre no pós-Covid é que os fios que estavam em anágena, ou sejam, em crescimento ativo, migram precocemente para a telógena, de queda, em um processo que se denomina eflúvio telógeno”, elucida.

Não se trata, porém, de um sintoma exclusivo de Covid-19 — a queda de cabelo é comum às doenças infecciosas que causam estresse persistente e modificações metabólicas severas no organismo. “O menos preocupante é que não se trata de uma doença que atacou o couro cabeludo, mas uma condição transitória devido ao estresse imunológico e fisiológico que o vírus causou no organismo”, tranquiliza.

Essa queda de cabelo pode persistir por até seis meses após a doença, mas existem tratamentos que podem regularizar o processo de crescimento em um espaço de tempo menor.

“É possível tratar o couro cabeludo com ativos locais, como é o exemplo do extrato biotecnológico de café, que contém substâncias capazes de estimular fisiologicamente o folículo piloso, melhorando a circulação sanguínea e restabelecendo o funcionamento do folículo capilar”, explica a cientista.

O tratamento também pode envolver suplementação vitamínica adequada e reposição de glutamina.

“Há também terapias utilizadas diretamente no couro cabeludo, como é o caso do dermocosmético mencionado acima, que terão absorção e ação local, restabelecendo o ciclo do crescimento capilar. De qualquer forma, um médico qualificado precisa analisar o caso para que o tratamento seja efetivo”, alerta a profissional.










Apesar de completos um ano da descoberta do novo Coronavírus, cientistas e pesquisadores ainda têm muito a descobrir sobre a ação do vírus, desenvolvimento da Covid-19, e, principalmente, sobre as sequelas e sintomas pós-doença.

Entre uma das queixas que insiste em permanecer mesmo após a recuperação da doença está queda de cabelo, que atinge cerca de um terço dos infectados e pode durar meses conforme comprovou um estudo conduzido pela Escola de Medicina da Universidade de Indiana, nos Estados Unidos.

Especializada em Cosmetologia Avançada e Farmacologia Clínica, a doutora Jackeline Alecrim explica que o cabelo possui três fases de crescimento: a anágena, de crescimento ativo, a catágena, que representa o final da fase de crescimento e entrada no período de repouso, e a telógena, fase de queda natural dos fios.

“O que ocorre no pós-Covid é que os fios que estavam em anágena, ou sejam, em crescimento ativo, migram precocemente para a telógena, de queda, em um processo que se denomina eflúvio telógeno”, elucida.

Não se trata, porém, de um sintoma exclusivo de Covid-19 — a queda de cabelo é comum às doenças infecciosas que causam estresse persistente e modificações metabólicas severas no organismo. “O menos preocupante é que não se trata de uma doença que atacou o couro cabeludo, mas uma condição transitória devido ao estresse imunológico e fisiológico que o vírus causou no organismo”, tranquiliza.

Essa queda de cabelo pode persistir por até seis meses após a doença, mas existem tratamentos que podem regularizar o processo de crescimento em um espaço de tempo menor.

“É possível tratar o couro cabeludo com ativos locais, como é o exemplo do extrato biotecnológico de café, que contém substâncias capazes de estimular fisiologicamente o folículo piloso, melhorando a circulação sanguínea e restabelecendo o funcionamento do folículo capilar”, explica a cientista.

O tratamento também pode envolver suplementação vitamínica adequada e reposição de glutamina.

“Há também terapias utilizadas diretamente no couro cabeludo, como é o caso do dermocosmético mencionado acima, que terão absorção e ação local, restabelecendo o ciclo do crescimento capilar. De qualquer forma, um médico qualificado precisa analisar o caso para que o tratamento seja efetivo”, alerta a profissional.










Notícias Relacionadas

Ver tudo