As quedas de temperatura durante o inverno acendem um sinal de alerta para os especialistas. Isso porque durante esta estação, todos os anos, a instituição registra crescimento nos casos de infarto agudo do miocárdio.
As principais vítimas são os idosos, os cardiopatas e as pessoas que ficam mais expostas ao tempo, como aquelas que trabalham em ambientes externos ou não têm abrigos adequados.
“Em temperaturas mais baixas, ocorre um estreitamento do diâmetro das artérias, que pode prejudicar o fluxo adequado de oxigênio ao coração. Com o desequilíbrio, começa a acontecer um processo de morte do músculo cardíaco (necrose), que pode resultar no infarto agudo do miocárdio”, explica o cardiologista do Hcor, Dr. Leopoldo Piegas.
Leia também:
+ André Rizek faz relato emocionado sobre internação do filho na UTI
+ Silvia Abravanel emociona a web ao publicar registro com filha portadora de síndrome rara
+ Cabelos caem mais nos dias frios? Especialista responde
Conhecido popularmente como “ataque cardíaco”, o infarto agudo do miocárdio é uma das doenças cardiovasculares mais comuns no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, mais de 300 mil pessoas são diagnosticadas todos os anos com a enfermidade. Cerca de 80 mil delas acabam indo a óbito, sendo muitas de maneira súbita.
Para prevenir complicações durante o inverno, além de se manter aquecido com roupas apropriadas e evitar longos períodos de exposição ao frio, o especialista recomenda o acompanhamento adequado com cardiologista ao longo de todo o ano.
“Principalmente para aqueles que já têm uma enfermidade diagnosticada, como a doença das artérias coronárias, a hipertensão arterial, entre outras. Em alguns casos, também pode ser necessário o ajuste naqueles que fazem uso de medicação cardiológica”, completa o médico.
Fique atento aos sinais mais comuns de um infarto:
– Dor súbita no peito, que irradia para pescoço, costas, ombro e braço;
– Falta de ar;
– Suor frio;
– Tontura e desmaio;
– Náusea, falta de apetite e indigestão;
– Fadiga repentina.