Terremoto que atingiu o México foi o maior nos últimos 32 anos

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O terremoto que atingiu a costa sudoeste do México foi o mais forte registrado no país nos últimos 32 anos. Pelo menos 61 pessoas morreram e 250 ficaram feridas,  segundo informações da Agência EFE. O coordenador nacional de Proteção Civil, Luis Felipe Puente, afirmou no Twitter que o Comitë Nacional de Emergências registrou até o momento 45 […]

POR Redação SRzd09/09/2017|3 min de leitura

Terremoto que atingiu o México foi o maior nos últimos 32 anos

Hotel afetado por terremoto no estado de Oaxaca, no México. Foto: Agência Brasil

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O terremoto que atingiu a costa sudoeste do México foi o mais forte registrado no país nos últimos 32 anos. Pelo menos 61 pessoas morreram e 250 ficaram feridas,  segundo informações da Agência EFE.

O coordenador nacional de Proteção Civil, Luis Felipe Puente, afirmou no Twitter que o Comitë Nacional de Emergências registrou até o momento 45 mortos em Oaxaca, dez em Chiapas e três em Tabasco.

No entanto, os governadores dos estados afetados informaram números diferentes. Por isso, o número total de mortos pode aumentar nas próximas horas.

O governador de Oaxaca, Alejandro Murat, disse que há entre 35 e 45 mortos no estado. Juchitán, segundo ele, é o município mais afetado, com pelo menos 30 mortos.

Um relatório preliminar feito pelas autoridades locais indica que há 1.700 casas afetadas, 700 escolas e outros 18 prédios públicos.

A Secretaria da Marinha emitiu um alerta na região por risco de tsunami. Por esse motivo, quase 10 mil pessoas deixaram suas casas.

Segundo o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (OBSIS/UnB), o fenômeno natural, que teve magnitude 8,1 na escala Richter (considerado forte), aconteceu por conta de uma falha normal em uma profundidade intermediária.

O terremoto atingiu a costa na costa sudoeste do México, próximo da cidade de Chiapas, às 23h49 de quinta-feira (7).

Prédios de Oaxaca danificados após o México ter sido fortemente sacudido por um terremoto de 8,4 pontos de magnitude na escala Richter. Foto: Agência Brasil
Prédios de Oaxaca danificados após o México ter sido fortemente sacudido por um terremoto de 8,4 pontos de magnitude na escala Richter. Foto: Agência Brasil

Até o momento, foram registrados cinco terremotos secundários, com magnitudes entre 4,9 e 6,1, pelo sistema do OBSIS/UnB. Um alerta de Tsunami foi gerado para a região e as ondas podem atingir até 3 metros de altura, segundo o professor Marcelo Rocha, do Observatório Sismológico.

A região é considerada propícia a terremotos por conta de duas placas, a de Cocos e a placa do Caribe. De acordo com Rocha, a placa do Caribe está entrando embaixo da placa de Cocos. O terremoto é a consequência de vários anos de acúmulo de energia sísmica entre as placas.

Terremotos desse tamanho são descritos de forma mais apropriada como deslizamentos sobre uma área de falha maior. Os eventos de falha normal do tamanho do terremoto do dia 8 são tipicamente cerca de 200×50 km (comprimento x largura).

Ao longo do último século, a região dentro de uma área de 250 km do hipocentro do terremoto sofreu outros oito abalos sísmicos de magnitude maior que 7. A maioria ocorreu na zona ao sudeste do evento perto da fronteira México-Guatemala, e nenhuma foi maior que a magnitude de 7,5.

O terremoto que atingiu a costa sudoeste do México foi o mais forte registrado no país nos últimos 32 anos. Pelo menos 61 pessoas morreram e 250 ficaram feridas,  segundo informações da Agência EFE.

O coordenador nacional de Proteção Civil, Luis Felipe Puente, afirmou no Twitter que o Comitë Nacional de Emergências registrou até o momento 45 mortos em Oaxaca, dez em Chiapas e três em Tabasco.

No entanto, os governadores dos estados afetados informaram números diferentes. Por isso, o número total de mortos pode aumentar nas próximas horas.

O governador de Oaxaca, Alejandro Murat, disse que há entre 35 e 45 mortos no estado. Juchitán, segundo ele, é o município mais afetado, com pelo menos 30 mortos.

Um relatório preliminar feito pelas autoridades locais indica que há 1.700 casas afetadas, 700 escolas e outros 18 prédios públicos.

A Secretaria da Marinha emitiu um alerta na região por risco de tsunami. Por esse motivo, quase 10 mil pessoas deixaram suas casas.

Segundo o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (OBSIS/UnB), o fenômeno natural, que teve magnitude 8,1 na escala Richter (considerado forte), aconteceu por conta de uma falha normal em uma profundidade intermediária.

O terremoto atingiu a costa na costa sudoeste do México, próximo da cidade de Chiapas, às 23h49 de quinta-feira (7).

Prédios de Oaxaca danificados após o México ter sido fortemente sacudido por um terremoto de 8,4 pontos de magnitude na escala Richter. Foto: Agência Brasil
Prédios de Oaxaca danificados após o México ter sido fortemente sacudido por um terremoto de 8,4 pontos de magnitude na escala Richter. Foto: Agência Brasil

Até o momento, foram registrados cinco terremotos secundários, com magnitudes entre 4,9 e 6,1, pelo sistema do OBSIS/UnB. Um alerta de Tsunami foi gerado para a região e as ondas podem atingir até 3 metros de altura, segundo o professor Marcelo Rocha, do Observatório Sismológico.

A região é considerada propícia a terremotos por conta de duas placas, a de Cocos e a placa do Caribe. De acordo com Rocha, a placa do Caribe está entrando embaixo da placa de Cocos. O terremoto é a consequência de vários anos de acúmulo de energia sísmica entre as placas.

Terremotos desse tamanho são descritos de forma mais apropriada como deslizamentos sobre uma área de falha maior. Os eventos de falha normal do tamanho do terremoto do dia 8 são tipicamente cerca de 200×50 km (comprimento x largura).

Ao longo do último século, a região dentro de uma área de 250 km do hipocentro do terremoto sofreu outros oito abalos sísmicos de magnitude maior que 7. A maioria ocorreu na zona ao sudeste do evento perto da fronteira México-Guatemala, e nenhuma foi maior que a magnitude de 7,5.

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