Uma semana após ser sofrer um tsunami, a Indonésia foi atingida por um terremoto de 6,1 graus de magnitude na escala Richter. Os tremores ocorreram nesta sexta-feira (28) em Papua Barat, na região Leste do país. Autoridades locais tranquilizam a população e informam que não há riscos de tsunami nesta área específica.
De acordo com o porta-voz da Agência Nacional de Gerenciamento de Desastres da Indonésia, Sutopo Purwo Nugroho, não há registros de danos ou vítimas. “Os tremores só provocaram pânico”, destacou.
O país está em estado de alerta desde que ondas gigantes devastaram sua costa no último sábado. O tsunami foi provocado por erupção o vulcão Krakatoa, que causou um deslocamento submarino. Sob o receio de novas ondas gigantes, as autoridades da Indonésia ampliaram a zona proibida para circulação de populares para para 5 quilômetros da vulcão.
Centenas de vítimas fatais
O tsunami do último sábado pegou as autoridades indonésias de surpresa. Houve um atraso na emissão de um alerta para a população. Cerca de 470 pessoas morreram, mais de 1500 ficaram feridas e 150 desaparecidas. Mais de 40 mil pessoas também ficaram desalojadas.
De acordo com o Itamaraty, não há registros de brasileiros entre as vítimas. Ainda assim, o governo brasileiro mostrou sua solidariedade ao país asiático e divulgou, nesta segunda-feira, uma nota de pesar endereçada ao povo e ao governo da Indonésia. “O governo brasileiro expressa suas condolências às famílias das vítimas, seus votos de recuperação aos feridos e sua solidariedade ao povo e ao governo da Indonésia”, diz o texto.
Anel de Fogo
Neste ano, a Indonésia também sofreu com uma série de atividades sísmicas. Em agosto, o país sofreu uma sequência de terremotos que deixou mais de 430 mortos e centenas de milhares desabrigados na região de Lombok.
A Indonésia é situada em uma área conhecida como Anel de Fogo. Região é conhecida pela grande quantidade de atividades sísmicas. Em 2004, um tremor subaquático com a surpreendente magnitude de 9.3, provocou uma tsunami que devastou a costa de Sumatra, no oeste do país. Cerca de 168,000 morreram.