Neste sábado (11) as autoridades da Indonésia confirmaram que subiu para 387 o número de mortos, 13.688 o de feridos e 387.067 o de deslocados pelo terremoto de magnitude 6,9 que atingiu a Ilha de Lombok, na Indonésia, no último domingo (5).
Em comunicado, Sutopo Purwo Nugroho, porta-voz da Agência Nacional de Gestão de Desastres, alertou que o número de mortos deve aumentar, uma vez que ainda falta localizar as vítimas soterradas nos edifícios destruídos pelos deslizamentos de terra.
Quase uma semana depois do desastre, muitas pessoas ainda não receberam ajuda, especialmente nas regiões montanhosas da ilha.
A região norte de Lombok , onde foi registrado o epicentro do terremoto, foi a mais afetada pela tragédia e já registra 334 mortes. Em seguida, aparecem Lombok Ocidental, com 30 mortes; Lombok Oriental, com dez; Mataram, com nove; e Lombok Central e Dempassar, com duas mortes cada.
A ilha sofreu cerca de 450 réplicas desde o terremoto da semana passada. Algumas delas foram bem fortes, como a de magnitude 5,9 que sacudiu Lombok na última quinta-feira (9).
O abalo que atingiu a Indonésia no fim da tarde (horário local) do último dia 5 chegou à marca de 6,9 na escala Richter, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos. Seu epicentro foi registrado a 10,5 km de profundidade, a 2 km ao sul de Loloan, no norte da ilha de Lombok.
O tremor também foi sentido em Bali, principal destino turístico do país. Logo após o terremoto, as autoridades locais emitiram um alerta de tsunami, provocando pânico na população.
O abalo aconteceu uma semana depois de outro tremor, de 6,4 de magnitude, deixar 16 mortos e mais de 300 feridos, também na ilha de Lombok. Na ocasião, centenas de turistas ficaram presos no topo do monte do vulcão Rijani.
A Indonésia, um arquipélago de 17 mil ilhas, está localizada no chamado Círculo de Fogo do Pacífico, uma região de grande atividade sísmica e vulcânica. Por lá, são registrados cerca de 7 mil terremotos a cada ano, a maioria moderados.