Daniel Hagari, porta-voz das Forças de Defesa de Israel, informou neste domingo (22) que o grupo extremista Hamas mantém 212 reféns na Faixa de Gaza, número que até o sábado (21) chegava a 210. O conflito teve início em 7 de outubro e já são mais de 6 mil pessoas mortas.
De acordo com informações do Ministério da Palestina, 4.741 palestinos foram mortos, com 13,5 mil feridos só na Faixa de Gaza. Entre os israelenses, são 1.402 mortos e 4 mil feridos. Na Cisjordânia, há 69 vítimas e outros 1.250 feridos.
A entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza foi autorizada neste sábado (21). Era esperado que 100 veículos passassem pela fronteira do Egito com Gaza pela cidade de Rafah, porém, os israelenses permitiram apenas 20. Em seguida, o corredor voltou a ser fechado.
Bombardeios atingiram a fronteira entre o Egito e Gaza, que sendo recuperada por funcionários egípcios. Atualmente, dezenas caminhões aguardam a oportunidade de cruzar a divisa e levar suprimentos para a população que espera por assistência.
Apelo das autoridades internacionais
Israel havia proibido a entrada de mantimentos, água e energia em Gaza. Contudo, com um apelo das autoridades internacionais e após a visita do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, a Tel Aviv, a entrada de recursos básicos foi autorizada pelo primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu. O combustível, vital para o abastecer os geradores dos hospitais de Gaza, não teve entrada autorizada por Netanyahu.
“O combustível também é necessário para geradores hospitalares, ambulâncias e usinas de dessalinização – e instamos Israel a adicionar combustível aos suprimentos vitais autorizados a entrar em Gaza”, afirmou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, durante coletiva de imprensa.
Antonio Guterres, secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), pediu durante a Cúpula da Paz realizada neste sábado (21), no Egito, um “cessar-fogo humanitário” para “acabar com o pesadelo”. Ele ainda defendeu a necessidade de enviar combustível para o território palestino em que mais de 2,4 milhões de pessoas vivem.