O técnico da seleção brasileira masculina, Tite, revelou que deixará o cargo depois da Copa do Mundo do Catar, que será disputada entre novembro e dezembro.
“Vou até o fim do Mundial. Não tenho por que mentir aqui”, disse o treinador em sua primeira entrevista presencial desde o início da pandemia, ao “Redação SporTV”.
“Estou muito focado no trabalho, sei do ciclo. Tive uma oportunidade que muitos outros profissionais poderiam ter tido ao longo da história: (Rubens) Minelli, Ênio Andrade, Abel Braga, vários profissionais que poderiam estar aqui. Não convém responder agora (quando deixará o comando da Seleção), mas eu tenho consciência do meu ciclo. Este ciclo vai até o final do Mundial. Não é momento de falar sobre isso, mas não quero me omitir “, completou.
Balanço sobre o trabalho
Tite foi anunciado na Seleção em junho de 2016, após a saída de Dunga. Desde então, comandou o Brasil em uma Copa do Mundo (2018). Seu único título até aqui é a Copa América de 2019.
“Eu divido as duas etapas na Seleção, a primeira foi muito difícil, pois não teve começo, meio e fim, peguei no meio das Eliminatórias. Hoje eu vivo um ciclo completo, isso me moveu. Eu, ao longo da carreira, fui um construtor de equipe. A continuidade, talvez, tenha sido pelo desempenho na primeira etapa e resultados. Temos equipe, em 45 jogos oficiais, com 90 gols de saldo, isso é equilíbrio. Temos 2 derrotas nesses 45 jogos, foi o jogo da Bélgica e a final da Copa América. Os resultados alavancam e a solidez defensiva”, respondeu Tite, fazendo um balanço sobre seu trabalho na Seleção.
Após a revelação de que deixaria a Seleção, Tite foi questionado sobre a possibilidade de dirigir um time do exterior no futuro.
“Não tenho resposta pronta. Mentalmente é uma questão que já abriu, e possibilidades vão surgindo também”, afirmou.
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