Adiado. A batalha legal para libertar Lyle e Erik Menéndez, condenados à prisão perpétua pelo assassinato dos pais em 1989, foi adiada para 30 de janeiro. O juiz Michael Jesic decidiu postergar a audiência, originalmente marcada para dezembro, para permitir a análise detalhada das informações do caso pelo tribunal e pelo novo promotor de Los Angeles.
A defesa dos irmãos, presos há 35 anos, busca reverter a condenação por homicídio em primeiro grau, argumentando que os dois eram vítimas de abusos físicos e psicológicos pelos pais. Alternativas incluem a revisão da sentença, que poderia garantir liberdade condicional, ou um pedido de clemência ao governador da Califórnia.
Durante a última audiência, realizada virtualmente, depoimentos emocionados de familiares, incluindo tias dos irmãos, reforçaram a defesa. “Nenhuma criança deveria passar pelo que eles passaram”, disse Joan Vander Molen, irmã de Kitty Menéndez.
O caso, que voltou aos holofotes com produções como Monstros: Irmãos Menéndez da Netflix, mantém grande repercussão pública. A campanha pela libertação dos irmãos, apoiada por figuras como Kim Kardashian, continua a mobilizar fãs, familiares e antigos conhecidos, que pedem a liberdade dos Menéndez antes das festas de fim de ano.