Corpo de papa ‘explodiu’ após técnica de preservação mal-sucedida

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Chocante. A morte de um papa é sempre acompanhada por um elaborado ritual fúnebre, com vários dias de exposição pública do corpo no Vaticano. Para isso, equipes médicas são encarregadas de garantir a conservação do cadáver — uma tarefa nem sempre bem-sucedida.  Um dos casos mais chocantes da história recente envolveu o papa Pio XII, […]

POR Redação SRzd 25/4/2025| 2 min de leitura

Papa Pio XII. Foto: Reprodução de vídeo

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Chocante. A morte de um papa é sempre acompanhada por um elaborado ritual fúnebre, com vários dias de exposição pública do corpo no Vaticano. Para isso, equipes médicas são encarregadas de garantir a conservação do cadáver — uma tarefa nem sempre bem-sucedida. 

Um dos casos mais chocantes da história recente envolveu o papa Pio XII, que morreu em 1958, aos 82 anos.

Na época, o responsável pela preservação do corpo foi Riccardo Galeazzi-Lisi, médico pessoal do pontífice. Oftalmologista de formação, ele havia convencido o papa a abrir mão das técnicas tradicionais de embalsamamento em favor de um método próprio, chamado por ele de “osmose aromática”. O processo envolvia a aplicação de óleos, ervas e papel celofane sobre o cadáver, sem a retirada das vestes nem dos órgãos internos.

O resultado foi desastroso. Logo na primeira noite, ainda na residência papal de Castel Gandolfo, sinais evidentes de decomposição chocaram os presentes: o corpo começou a inchar e emitir um odor insuportável. Guardas chegaram a desmaiar durante os turnos de vigília.

O ápice do colapso ocorreu durante o traslado do caixão para Roma, quando um estampido — causado pela liberação de gases do processo de putrefação — foi ouvido dentro do veículo. O corpo, segundo relatos, teria “explodido” parcialmente, forçando uma operação de emergência para recomposição dos restos mortais antes da exposição na Basílica de São Pedro.

Uma máscara de cera e látex precisou ser aplicada ao rosto do papa, que ainda assim permaneceu visivelmente inchado durante os nove dias de homenagens públicas. A cena, segundo relatos da época, causou espanto e desconforto entre os fiéis.

O escândalo marcou a carreira de Galeazzi-Lisi, que acabou expulso do Vaticano por decisão do colégio de cardeais, acusado de vazar fotos íntimas do papa ainda em leito de morte e de falhar gravemente na preservação do corpo. Seu método jamais foi utilizado novamente.

Desde então, a Igreja passou a confiar o processo a especialistas em tanatopraxia. O funeral de João XXIII, sucessor de Pio XII, por exemplo, foi considerado exemplar, graças a um método mais moderno e eficaz, à base de formaldeído.

Rodapé - mundo

Chocante. A morte de um papa é sempre acompanhada por um elaborado ritual fúnebre, com vários dias de exposição pública do corpo no Vaticano. Para isso, equipes médicas são encarregadas de garantir a conservação do cadáver — uma tarefa nem sempre bem-sucedida. 

Um dos casos mais chocantes da história recente envolveu o papa Pio XII, que morreu em 1958, aos 82 anos.

Na época, o responsável pela preservação do corpo foi Riccardo Galeazzi-Lisi, médico pessoal do pontífice. Oftalmologista de formação, ele havia convencido o papa a abrir mão das técnicas tradicionais de embalsamamento em favor de um método próprio, chamado por ele de “osmose aromática”. O processo envolvia a aplicação de óleos, ervas e papel celofane sobre o cadáver, sem a retirada das vestes nem dos órgãos internos.

O resultado foi desastroso. Logo na primeira noite, ainda na residência papal de Castel Gandolfo, sinais evidentes de decomposição chocaram os presentes: o corpo começou a inchar e emitir um odor insuportável. Guardas chegaram a desmaiar durante os turnos de vigília.

O ápice do colapso ocorreu durante o traslado do caixão para Roma, quando um estampido — causado pela liberação de gases do processo de putrefação — foi ouvido dentro do veículo. O corpo, segundo relatos, teria “explodido” parcialmente, forçando uma operação de emergência para recomposição dos restos mortais antes da exposição na Basílica de São Pedro.

Uma máscara de cera e látex precisou ser aplicada ao rosto do papa, que ainda assim permaneceu visivelmente inchado durante os nove dias de homenagens públicas. A cena, segundo relatos da época, causou espanto e desconforto entre os fiéis.

O escândalo marcou a carreira de Galeazzi-Lisi, que acabou expulso do Vaticano por decisão do colégio de cardeais, acusado de vazar fotos íntimas do papa ainda em leito de morte e de falhar gravemente na preservação do corpo. Seu método jamais foi utilizado novamente.

Desde então, a Igreja passou a confiar o processo a especialistas em tanatopraxia. O funeral de João XXIII, sucessor de Pio XII, por exemplo, foi considerado exemplar, graças a um método mais moderno e eficaz, à base de formaldeído.

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