Expulsão de freira brasileira gera debandada em mosteiro na Itália

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Bastidores. Aline Pereira Ghammachi, freira brasileira de 41 anos, afirma estar sendo vítima de uma perseguição dentro da Igreja após ser afastada da liderança do Mosteiro Cisterciense dos Santos Gervásio e Protásio, na Itália. Sua saída do cargo de abadessa provocou a debandada de outras 12 freiras que deixaram o local em solidariedade a ela. […]

POR Redação SRzd 24/5/2025| 2 min de leitura

Aline Pereira Ghammachi. Foto: Reprodução de TV

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Bastidores. Aline Pereira Ghammachi, freira brasileira de 41 anos, afirma estar sendo vítima de uma perseguição dentro da Igreja após ser afastada da liderança do Mosteiro Cisterciense dos Santos Gervásio e Protásio, na Itália. Sua saída do cargo de abadessa provocou a debandada de outras 12 freiras que deixaram o local em solidariedade a ela.

Nascida em Macapá e formada em Administração, Aline entrou para a vida religiosa em 2005 e, em 2018, foi eleita a abadessa mais jovem da Itália. Sua gestão foi marcada por mudanças profundas no mosteiro, como a criação de projetos sociais, produção de vinho e abertura da comunidade ao mundo exterior — medidas que, segundo ela, incomodaram setores mais conservadores da Igreja.

Aline nega as acusações de abuso de poder, maus-tratos e desvio de recursos, classificando-as como infundadas e motivadas por machismo e resistência a sua liderança. “Nada daquilo era real”, afirmou em entrevista ao Portal UOL. Ela também acusa o Vaticano de não lhe dar oportunidade de defesa e diz que não teve acesso aos relatórios das inspeções realizadas no mosteiro.

Após seu afastamento, outras freiras relataram abusos e abandonaram o local, algumas com mais de 25 anos de convento. Todas alegam não terem desaparecido, mas fugido de um ambiente insustentável.

Aline vive hoje em uma casa de campo cedida por um apoiador, ao lado das religiosas que saíram com ela. Apesar da pressão para deixar a vida religiosa, ela diz que continuará lutando por justiça e pela permanência na Igreja. “Não me calo por vaidade. É porque isso não pode mais acontecer”, afirmou.

Enquanto aguarda a decisão de seu recurso ao Vaticano, o grupo pretende seguir com a produção de prosecco, símbolo da gestão de Aline e, agora, de resistência.

A Ordem Cisterciense afirma que a intervenção foi uma medida pastoral e que a nova comissária está aberta ao diálogo com todas as freiras, inclusive as que saíram. Para elas, porém, trata-se de uma tentativa de silenciamento.

Rodapé - mundo

Bastidores. Aline Pereira Ghammachi, freira brasileira de 41 anos, afirma estar sendo vítima de uma perseguição dentro da Igreja após ser afastada da liderança do Mosteiro Cisterciense dos Santos Gervásio e Protásio, na Itália. Sua saída do cargo de abadessa provocou a debandada de outras 12 freiras que deixaram o local em solidariedade a ela.

Nascida em Macapá e formada em Administração, Aline entrou para a vida religiosa em 2005 e, em 2018, foi eleita a abadessa mais jovem da Itália. Sua gestão foi marcada por mudanças profundas no mosteiro, como a criação de projetos sociais, produção de vinho e abertura da comunidade ao mundo exterior — medidas que, segundo ela, incomodaram setores mais conservadores da Igreja.

Aline nega as acusações de abuso de poder, maus-tratos e desvio de recursos, classificando-as como infundadas e motivadas por machismo e resistência a sua liderança. “Nada daquilo era real”, afirmou em entrevista ao Portal UOL. Ela também acusa o Vaticano de não lhe dar oportunidade de defesa e diz que não teve acesso aos relatórios das inspeções realizadas no mosteiro.

Após seu afastamento, outras freiras relataram abusos e abandonaram o local, algumas com mais de 25 anos de convento. Todas alegam não terem desaparecido, mas fugido de um ambiente insustentável.

Aline vive hoje em uma casa de campo cedida por um apoiador, ao lado das religiosas que saíram com ela. Apesar da pressão para deixar a vida religiosa, ela diz que continuará lutando por justiça e pela permanência na Igreja. “Não me calo por vaidade. É porque isso não pode mais acontecer”, afirmou.

Enquanto aguarda a decisão de seu recurso ao Vaticano, o grupo pretende seguir com a produção de prosecco, símbolo da gestão de Aline e, agora, de resistência.

A Ordem Cisterciense afirma que a intervenção foi uma medida pastoral e que a nova comissária está aberta ao diálogo com todas as freiras, inclusive as que saíram. Para elas, porém, trata-se de uma tentativa de silenciamento.

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