Morre Jimmy Carter, ex-presidente dos Estados Unidos

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EUA. Morreu, neste domingo (29), aos 100 anos de idade, Jimmy Carter, presidente dos Estados Unidos entre os anos de 1977 e 1981. Com a saúde bastante debilitada, Carter vivia sob cuidados paliativos há mais de um ano. Filiado ao Partido Democrata, foi senador e governador do estado da Geórgia antes de chegar à presidência, […]

POR Redação SRzd29/12/2024|3 min de leitura

Morre Jimmy Carter, ex-presidente dos Estados Unidos

Jimmy Carter. Reprodução de vídeo

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EUA. Morreu, neste domingo (29), aos 100 anos de idade, Jimmy Carter, presidente dos Estados Unidos entre os anos de 1977 e 1981.

Com a saúde bastante debilitada, Carter vivia sob cuidados paliativos há mais de um ano.

Filiado ao Partido Democrata, foi senador e governador do estado da Geórgia antes de chegar à presidência, marcada por grave crise econômica e esforços pela paz no mundo.

Em disputa diplomática com o Irã, teve de lidar com o sequestro de 52 americanos na embaixada em Teerã em 1979. Os reféns só foram soltos 444 dias depois, já na gestão do presidente Reagan. O caso manchou a reputação de Carter.

Carter enfrentou o aumento dos preços da energia, reflexo da crise do petróleo de 1973, e índices altos de inflação, que motivaram a queda da taxa de crescimento do país.

Seu governo ainda liderou um boicote de diversos países às Olimpíadas de 1980, realizadas em Moscou, devido à guerra soviética no Afeganistão.

Histórico

Em 1962, Carter ganhou a eleição para o cargo de senador pelo estado da Geórgia, com mandato de dois anos. Adquiriu notoriedade por atacar gastos governamentais e por ser contrário a leis que tiravam o direito de votar dos negros. Foi reeleito em 1964. Se candidatou para o governo do estado em 1966, mas nem chegou a ganhar as primárias do Partido Democrata. Tentou novamente e venceu em 1970 ao apresentar uma plataforma mais conservadora, buscando apoio de defensores da segregação racial. Mas, já no discurso de posse, em 1971, sinalizou para o fim da discriminação racial no estado.

Carter foi governador até 1975 e, durante seu mandato, promoveu uma reforma administrativa que enxugou o gasto das agências públicas. O aborto foi legalizado — com restrições — no estado em 1973 após decisão da Suprema Corte do país.

Em 1974, ainda governador, Jimmy anunciou sua candidatura à presidência para a eleição que seria realizada dois anos mais tarde. Em 1976, Carte venceu o Republicano Gerald Ford, com pouco mais de 2% de vantagem.

Por meio da Fundação Carter, criada em 1982, organizou missões diplomáticas pelo mundo e ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 2002.

Jimmy e sua esposa, Rosalynn, que morreu em 2023 aos 96 anos, tiveram quatro filhos. Um dos netos, Jason, foi eleito senador da Geórgia pelo Partido Democrata em 2010.

Rodapé - mundo

EUA. Morreu, neste domingo (29), aos 100 anos de idade, Jimmy Carter, presidente dos Estados Unidos entre os anos de 1977 e 1981.

Com a saúde bastante debilitada, Carter vivia sob cuidados paliativos há mais de um ano.

Filiado ao Partido Democrata, foi senador e governador do estado da Geórgia antes de chegar à presidência, marcada por grave crise econômica e esforços pela paz no mundo.

Em disputa diplomática com o Irã, teve de lidar com o sequestro de 52 americanos na embaixada em Teerã em 1979. Os reféns só foram soltos 444 dias depois, já na gestão do presidente Reagan. O caso manchou a reputação de Carter.

Carter enfrentou o aumento dos preços da energia, reflexo da crise do petróleo de 1973, e índices altos de inflação, que motivaram a queda da taxa de crescimento do país.

Seu governo ainda liderou um boicote de diversos países às Olimpíadas de 1980, realizadas em Moscou, devido à guerra soviética no Afeganistão.

Histórico

Em 1962, Carter ganhou a eleição para o cargo de senador pelo estado da Geórgia, com mandato de dois anos. Adquiriu notoriedade por atacar gastos governamentais e por ser contrário a leis que tiravam o direito de votar dos negros. Foi reeleito em 1964. Se candidatou para o governo do estado em 1966, mas nem chegou a ganhar as primárias do Partido Democrata. Tentou novamente e venceu em 1970 ao apresentar uma plataforma mais conservadora, buscando apoio de defensores da segregação racial. Mas, já no discurso de posse, em 1971, sinalizou para o fim da discriminação racial no estado.

Carter foi governador até 1975 e, durante seu mandato, promoveu uma reforma administrativa que enxugou o gasto das agências públicas. O aborto foi legalizado — com restrições — no estado em 1973 após decisão da Suprema Corte do país.

Em 1974, ainda governador, Jimmy anunciou sua candidatura à presidência para a eleição que seria realizada dois anos mais tarde. Em 1976, Carte venceu o Republicano Gerald Ford, com pouco mais de 2% de vantagem.

Por meio da Fundação Carter, criada em 1982, organizou missões diplomáticas pelo mundo e ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 2002.

Jimmy e sua esposa, Rosalynn, que morreu em 2023 aos 96 anos, tiveram quatro filhos. Um dos netos, Jason, foi eleito senador da Geórgia pelo Partido Democrata em 2010.

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