Bastidores. O cantor Nick Carter, integrante da boy band Backstreet Boys, enfrenta uma nova acusação de agressão sexual. De acordo com documentos obtidos pela revista People, a suposta vítima, Laura Penly, afirma que o artista a violentou por volta de 2004, quando ela tinha cerca de 19 anos, e que contraiu doenças sexualmente transmissíveis que mais tarde evoluíram para um câncer cervical.
Segundo o processo, Penly relata que conheceu Carter entre dezembro de 2004 e fevereiro de 2005, em Los Angeles, e que os dois mantiveram relações sexuais consensuais até o episódio da agressão. Ela afirma que se recusou a manter relações com o cantor após ele rejeitar o uso de preservativo, alegando que era limpo. Ainda assim, diz ter sido forçada por ele. Meses depois, relata ter sido abusada novamente durante um reencontro com o artista.
Após uma consulta médica em julho de 2005, a mulher teria sido diagnosticada com clamídia, gonorreia e HPV, o que, segundo ela, resultou no desenvolvimento de um câncer. Penly também afirma enfrentar traumas emocionais, complicações médicas e dificuldades de intimidade desde então.
A defesa de Nick Carter negou veementemente as acusações em comunicado oficial: “Isso é apenas mais uma das mesmas bobagens de um grupo de conspiradores e seus advogados que continuam a abusar do sistema judiciário para tentar arruinar Nick Carter.”
Histórico de denúncias
Esta não é a primeira vez que Carter é acusado de abuso sexual. Em 2002, Melissa Schuman, ex-integrante do grupo Dream, alegou ter sido estuprada pelo cantor quando ela tinha 18 anos. Em 2022, a fã Shannon Ruth afirmou que foi abusada após um show, quando tinha 17 anos. No ano seguinte, Ashley Repp também acusou Carter de agressão sexual ocorrida em 2003, quando ela tinha 15 anos.
Nick Carter nega todas as alegações e, em 2023, entrou com um processo contra Melissa Schuman e Shannon Ruth. Na ação, o cantor alega que ambas teriam conspirado para difamá-lo, aproveitando-se do movimento #MeToo.
