ARTIGO: A importância da atividade física

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O Brasil venceu, já estamos nas oitavas da Copa do Mundo. Depois das comemorações no churrasco de domingo, a atividade física precisa ser retomada.

POR Redação SRzd18/06/2006|4 min de leitura

ARTIGO: A importância da atividade física
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O inverno está chegando, a Copa do Mundo na TV, jogos do Brasil… Tudo conspira para ficarmos em casa reunidos com os amigos, aquelas cervejinhas e tira-gostos. Muita conversa e festejos. Aquele friozinho, muitas calorias e inércia. Muita inércia. Pronto, mas o acúmulo de alguns quilinhos não faz mal a ninguém…

Na verdade, estamos esquecendo que a inatividade, a má alimentação e a obesidade são as principais causas de doenças degenerativas das mais diversas. Mas espera aí, quem falou em obesidade? São só alguns quilinhos. Nada demais. E só deixei a academia por um tempinho, mês que vem já estou voltando. Será mesmo?

Qual a importância da atividade física? O que devemos fazer? Por quê? Qual a importância de mantê-la? Por que não parar?

A atividade física é o que mantém nossos corpos saudáveis e o que nos fez vencer a história. Nossos antepassados desenvolveram ao máximo suas qualidades físicas e venceram seus predadores e a própria evolução.

Quando crianças, nossos pais nos inscreviam na natação, no judô e em outros esportes. Éramos felizes, sem grandes responsabilidades, e desenvolvíamos nosso corpo para que pudéssemos ganhar saúde e fortalecer nosso organismo como um todo. Quando crescemos um pouco mais e passamos a enfrentar as competições do dia-a-dia, deixamos de lado aquilo que seria o grande suporte para a nossa longevidade: o exercício físico.

E é justamente a atividade física que desenvolve e mantém saudáveis músculos, articulações, ossos, e até o intelecto e a psique. Músculos são estruturas especializadas em contração, ou seja, encurtam seu comprimento e executam um movimento. Os ossos são as estruturas que os alicerçam e as articulações são os eixos dos movimentos.

O intelecto depende de um ideal funcionamento orgânico para que possa trabalhar a contento e o exercício é um dos meios mais importantes para se manter esse funcionamento.

E a psique?

Sem uma psicologia equilibrada não podemos nem explorar nosso potencial intelectual. Quem nunca ouviu falar de substâncias como endorfinas? Existe uma séria delas que são liberadas durante o movimento e a atividade. Dão prazer e trazem satisfação. Aquela mesma que nos fazem felizes e equilibrados.

Ainda estão comigo? Pois bem: muitas vezes temos a idéia errônea de que o exercício deve ser feito até a exaustão para que possa realmente fazer efeito. Três vezes por semana, claro que não. A semana toda. E se puder até os fins de semana. Será? Segundo o American College of Sport and Medicine (ACSM), um bom preparo físico é adquirido desde que executemos basicamente três tipos de atividades.

Primeiro, precisamos de uma atividade aeróbica. Aquela que desenvolve o coração e melhora as trocas de gases nos pulmões. Uma corridinha ou caminhada, bicicleta, aulas de dança, jump e uma infinidade de outras atividades encontradas nas academias. Esportes com bola, natação e tudo que te deixe com a respiração ofegante por um tempo mínimo de alguns minutos.

Segundo, exercícios contra resistência. Aqueles em que se faz força contra pesos e máquinas. Musculação em suas diversas variações e aulas coletivas com pesos de mão que desenvolvem músculos, ossos e articulações.

E finalmente, alongamentos. É, alongamentos! Aqueles que ninguém quer fazer. Uma série com exercícios de alongamento pode ser feita em aula ou simplesmente com uma pequena rotina de alguns minutos.

De acordo com as recomendações, cada um desses parâmetros deve ser executado duas a três vezes por semana. Pronto. Não é muita coisa. Na verdade, com uma rotina de até 60 minutos e até três vezes por semana consegue-se atingir esse objetivo.

Se você é daqueles que se empolgou com o texto acima, lembre-se apenas que os benefícios do exercício são cumulativos, ou seja, eles vêm com o tempo e com a constância – e nada de interromper por grandes períodos suas atividades. É muito comum aquela correria quando chega o verão. Todos querendo ficar bonitos e saudáveis. Mas o que precisamos entender é justamente que é no verão que devemos mostrar toda a saúde que adquirimos durante o ano.

Marcelo Tude é professor de Educação Física e Fisioterapeuta, sócio gerente da academina Forma Total e autor do livro “Esteróides anabolizantes – Implicações sociofisiológicas em academias”.

O inverno está chegando, a Copa do Mundo na TV, jogos do Brasil… Tudo conspira para ficarmos em casa reunidos com os amigos, aquelas cervejinhas e tira-gostos. Muita conversa e festejos. Aquele friozinho, muitas calorias e inércia. Muita inércia. Pronto, mas o acúmulo de alguns quilinhos não faz mal a ninguém…

Na verdade, estamos esquecendo que a inatividade, a má alimentação e a obesidade são as principais causas de doenças degenerativas das mais diversas. Mas espera aí, quem falou em obesidade? São só alguns quilinhos. Nada demais. E só deixei a academia por um tempinho, mês que vem já estou voltando. Será mesmo?

Qual a importância da atividade física? O que devemos fazer? Por quê? Qual a importância de mantê-la? Por que não parar?

A atividade física é o que mantém nossos corpos saudáveis e o que nos fez vencer a história. Nossos antepassados desenvolveram ao máximo suas qualidades físicas e venceram seus predadores e a própria evolução.

Quando crianças, nossos pais nos inscreviam na natação, no judô e em outros esportes. Éramos felizes, sem grandes responsabilidades, e desenvolvíamos nosso corpo para que pudéssemos ganhar saúde e fortalecer nosso organismo como um todo. Quando crescemos um pouco mais e passamos a enfrentar as competições do dia-a-dia, deixamos de lado aquilo que seria o grande suporte para a nossa longevidade: o exercício físico.

E é justamente a atividade física que desenvolve e mantém saudáveis músculos, articulações, ossos, e até o intelecto e a psique. Músculos são estruturas especializadas em contração, ou seja, encurtam seu comprimento e executam um movimento. Os ossos são as estruturas que os alicerçam e as articulações são os eixos dos movimentos.

O intelecto depende de um ideal funcionamento orgânico para que possa trabalhar a contento e o exercício é um dos meios mais importantes para se manter esse funcionamento.

E a psique?

Sem uma psicologia equilibrada não podemos nem explorar nosso potencial intelectual. Quem nunca ouviu falar de substâncias como endorfinas? Existe uma séria delas que são liberadas durante o movimento e a atividade. Dão prazer e trazem satisfação. Aquela mesma que nos fazem felizes e equilibrados.

Ainda estão comigo? Pois bem: muitas vezes temos a idéia errônea de que o exercício deve ser feito até a exaustão para que possa realmente fazer efeito. Três vezes por semana, claro que não. A semana toda. E se puder até os fins de semana. Será? Segundo o American College of Sport and Medicine (ACSM), um bom preparo físico é adquirido desde que executemos basicamente três tipos de atividades.

Primeiro, precisamos de uma atividade aeróbica. Aquela que desenvolve o coração e melhora as trocas de gases nos pulmões. Uma corridinha ou caminhada, bicicleta, aulas de dança, jump e uma infinidade de outras atividades encontradas nas academias. Esportes com bola, natação e tudo que te deixe com a respiração ofegante por um tempo mínimo de alguns minutos.

Segundo, exercícios contra resistência. Aqueles em que se faz força contra pesos e máquinas. Musculação em suas diversas variações e aulas coletivas com pesos de mão que desenvolvem músculos, ossos e articulações.

E finalmente, alongamentos. É, alongamentos! Aqueles que ninguém quer fazer. Uma série com exercícios de alongamento pode ser feita em aula ou simplesmente com uma pequena rotina de alguns minutos.

De acordo com as recomendações, cada um desses parâmetros deve ser executado duas a três vezes por semana. Pronto. Não é muita coisa. Na verdade, com uma rotina de até 60 minutos e até três vezes por semana consegue-se atingir esse objetivo.

Se você é daqueles que se empolgou com o texto acima, lembre-se apenas que os benefícios do exercício são cumulativos, ou seja, eles vêm com o tempo e com a constância – e nada de interromper por grandes períodos suas atividades. É muito comum aquela correria quando chega o verão. Todos querendo ficar bonitos e saudáveis. Mas o que precisamos entender é justamente que é no verão que devemos mostrar toda a saúde que adquirimos durante o ano.

Marcelo Tude é professor de Educação Física e Fisioterapeuta, sócio gerente da academina Forma Total e autor do livro “Esteróides anabolizantes – Implicações sociofisiológicas em academias”.

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