O mundo em quarteirões.
POR Redação SRzd24/05/2006|3 min de leitura
O mundo em quarteirões.
POR Redação SRzd24/05/2006|3 min de leitura
Um quadrilátero inclinado, de ruas estreitas e muitas árvores, reservado a uma privilegiada parcela da população. Um bairro onde tudo é superlativo. Onde viver custa muitos zeros. Quem anda pelas calçadas dos Jardins, em São Paulo, durante uma tranqüila tarde de compras, talvez não pare para pensar que tem sob os sapatos um dos metros quadrados mais caros da cidade. Valor que ultrapassa os seis mil reais. É no bairro que estão os produtos mais desejados, os melhores restaurantes, os hotéis de luxo, com serviços impecáveis, e as maiores grifes internacionais.
Andar pelos Jardins é visitar uma outra cidade, sem sair de São Paulo. Fazer um tour pela Europa, sem mudar de calçada.
Mais de 100 lojas de marcas importantes estão espalhadas pela região. A Rua Oscar Freire, considerada a oitava mais luxuosa do Mundo, e suas transversais concentram a maioria delas. Armani, Cartier, Diesel, Ralph Lauren, Louis Vuitton. Roupas, relógios, bolsas, óculos, sapatos.
Há lojas e produtos para todos os tipos de gosto, mas para poucos bolsos. Sair de uma delas com sacolas nas mãos custa caro. Mas não é algo raro. Pelos vidros dos cafés, bares e sorveterias do bairro é possível acompanhar um verdadeiro desfile.
Beleza, moda e sofisticação caminham pelas calçadas. Entram e saem das lojas. Dos restaurantes. É no bairro que estão os melhores da capital paulista. Em um dos mais concorridos, pode-se jantar debaixo de uma grande figueira, com mais de 120 anos. Não muito longe, a pequena, e sem saída, Barão de Capanema divide pelos seus 100 metros de rua oito restaurantes – quatro deles comandados pelos chefs mais badalados da cidade.
Mas os Jardins ainda vão além. Cultura e entretenimento também são marcas do bairro, que entre um edifício de alto padrão e outro, intercala suas galerias de Arte, teatros e livrarias. Filmes europeus, lançamentos e mostras estão nos cinemas da região. Espaços que costumam ceder suas poltronas para atores e diretores, nas concorridas pré-estréias de filmes nacionais. Se estivesse em uma das telas, em forma de documentário, os Jardins teria uma infinidade de personagens. Modernos que descem a Rua Augusta, para comprar acessórios em uma de suas galerias; executivos que escolhem o novo carro em uma das lojas da Avenida Europa; gays que aproveitam a noite em um dos bares ou casas noturnas da Rua da Consolação; estudantes que saem do tradicional colégio Dante Alighieri seguidos por seguranças.
A diversidade é uma das marcas do bairro. Na mistura de tipos e tendências está o segredo do famoso quadrilátero inclinado e de ruas estreitas. Um bairro sempre pronto para descobertas. Um lugar onde, a cada esquina, mesmo um paulistano pode se surpreender.
Um quadrilátero inclinado, de ruas estreitas e muitas árvores, reservado a uma privilegiada parcela da população. Um bairro onde tudo é superlativo. Onde viver custa muitos zeros. Quem anda pelas calçadas dos Jardins, em São Paulo, durante uma tranqüila tarde de compras, talvez não pare para pensar que tem sob os sapatos um dos metros quadrados mais caros da cidade. Valor que ultrapassa os seis mil reais. É no bairro que estão os produtos mais desejados, os melhores restaurantes, os hotéis de luxo, com serviços impecáveis, e as maiores grifes internacionais.
Andar pelos Jardins é visitar uma outra cidade, sem sair de São Paulo. Fazer um tour pela Europa, sem mudar de calçada.
Mais de 100 lojas de marcas importantes estão espalhadas pela região. A Rua Oscar Freire, considerada a oitava mais luxuosa do Mundo, e suas transversais concentram a maioria delas. Armani, Cartier, Diesel, Ralph Lauren, Louis Vuitton. Roupas, relógios, bolsas, óculos, sapatos.
Há lojas e produtos para todos os tipos de gosto, mas para poucos bolsos. Sair de uma delas com sacolas nas mãos custa caro. Mas não é algo raro. Pelos vidros dos cafés, bares e sorveterias do bairro é possível acompanhar um verdadeiro desfile.
Beleza, moda e sofisticação caminham pelas calçadas. Entram e saem das lojas. Dos restaurantes. É no bairro que estão os melhores da capital paulista. Em um dos mais concorridos, pode-se jantar debaixo de uma grande figueira, com mais de 120 anos. Não muito longe, a pequena, e sem saída, Barão de Capanema divide pelos seus 100 metros de rua oito restaurantes – quatro deles comandados pelos chefs mais badalados da cidade.
Mas os Jardins ainda vão além. Cultura e entretenimento também são marcas do bairro, que entre um edifício de alto padrão e outro, intercala suas galerias de Arte, teatros e livrarias. Filmes europeus, lançamentos e mostras estão nos cinemas da região. Espaços que costumam ceder suas poltronas para atores e diretores, nas concorridas pré-estréias de filmes nacionais. Se estivesse em uma das telas, em forma de documentário, os Jardins teria uma infinidade de personagens. Modernos que descem a Rua Augusta, para comprar acessórios em uma de suas galerias; executivos que escolhem o novo carro em uma das lojas da Avenida Europa; gays que aproveitam a noite em um dos bares ou casas noturnas da Rua da Consolação; estudantes que saem do tradicional colégio Dante Alighieri seguidos por seguranças.
A diversidade é uma das marcas do bairro. Na mistura de tipos e tendências está o segredo do famoso quadrilátero inclinado e de ruas estreitas. Um bairro sempre pronto para descobertas. Um lugar onde, a cada esquina, mesmo um paulistano pode se surpreender.
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