COMPORTAMENTO: Eles não cabem nas férias da família

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Todo verão animais de estimação são largados pelas ruas das grandes cidades européias – só na Espanha, são abandonados 150 mil cães, todos os anos.

POR Redação SRzd10/08/2006|3 min de leitura

COMPORTAMENTO: Eles não cabem nas férias da família
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Todo verão a tragédia se repete: famílias que saem de férias e não querem (ou não podem) deixar seus animais de estimação em abrigos ou hotéis simplesmente abrem a porta do carro e despejam os animais na primeira autopista que entram. Somente na Espanha, perto de 150 mil cães são abandonados por ano, sendo de 30 mil somente no período das férias de verão ‘ entre fins de junho e meados de agosto.

As associações de proteção aos animais pedem uma política mais agressiva de esterilização como solução para diminuir o problema. Não são poucas as famílias espanholas que têm animais de estimação. O governo estima que 40% dos lares espanhóis abrigam algum tipo de bicho. Uma em cada quatro famílias tem um cachorro; 9,2% vivem com gatos e 7,6% preferem pássaros. Entre os fatores que influenciam o abandono dos cães, especialmente no verão, está a pouca quantidade de hotéis que admitem animais (cerca de 17% da rede hoteleira do país).

Um estudo da Fundação Afinity revela que são recolhidos, por ano, cerca de cem mil cães ‘ não se sabe quantos gatos. A entidade contabiliza os animais recolhidos por sociedades protetoras de animais e prefeituras de cidades com mais de dez mil habitantes, com centros de acolhida para cães.

A essa soma, porém, é preciso ainda acrescentar os animais recolhidos nas ruas por pessoas comuns e os que terminam atropelados ‘ estes são cerca de 50 mil animais. “São tantos os cães desamparados que os centros de acolhida estão no limite de sua capacidade durante todo o ano”, explica Ignácio Paunero, presidente da Associação O Refúgio. “No verão, os anúncios de abandono de animais crescem cerca de 20%, mas recolhemos das ruas o mesmo número de animais, seja no verão ou no inverno, porque não temos como aumentar o espaço para eles”, diz ele.

Ao sul da Espanha, onde a entidade contabiliza cerca de 23% de todos os animais que recolhe no país, o verão é cruel para os animais: “Normalmente temos dois cães por cercado, mas nesses meses somos obrigados a botar até quatro num mesmo lugar”, diz o veterinário Rodolfo Espejo, da Sociedade Protetora dos Animais e das Plantas de Sevilha.

“Curiosamente, é nos últimos dias de julho que cresce assustadoramente o número de pessoas que chegam aquí dizendo que estão com alergia aos seus bichos ou que acharam o animal na rua”, ironiza o veterinário. “Na verdade, vão para as praias, e pelo menos trazem os animais para nós, em vez de soltarem os bichos por aí”, lamenta.

Todo verão a tragédia se repete: famílias que saem de férias e não querem (ou não podem) deixar seus animais de estimação em abrigos ou hotéis simplesmente abrem a porta do carro e despejam os animais na primeira autopista que entram. Somente na Espanha, perto de 150 mil cães são abandonados por ano, sendo de 30 mil somente no período das férias de verão ‘ entre fins de junho e meados de agosto.

As associações de proteção aos animais pedem uma política mais agressiva de esterilização como solução para diminuir o problema. Não são poucas as famílias espanholas que têm animais de estimação. O governo estima que 40% dos lares espanhóis abrigam algum tipo de bicho. Uma em cada quatro famílias tem um cachorro; 9,2% vivem com gatos e 7,6% preferem pássaros. Entre os fatores que influenciam o abandono dos cães, especialmente no verão, está a pouca quantidade de hotéis que admitem animais (cerca de 17% da rede hoteleira do país).

Um estudo da Fundação Afinity revela que são recolhidos, por ano, cerca de cem mil cães ‘ não se sabe quantos gatos. A entidade contabiliza os animais recolhidos por sociedades protetoras de animais e prefeituras de cidades com mais de dez mil habitantes, com centros de acolhida para cães.

A essa soma, porém, é preciso ainda acrescentar os animais recolhidos nas ruas por pessoas comuns e os que terminam atropelados ‘ estes são cerca de 50 mil animais. “São tantos os cães desamparados que os centros de acolhida estão no limite de sua capacidade durante todo o ano”, explica Ignácio Paunero, presidente da Associação O Refúgio. “No verão, os anúncios de abandono de animais crescem cerca de 20%, mas recolhemos das ruas o mesmo número de animais, seja no verão ou no inverno, porque não temos como aumentar o espaço para eles”, diz ele.

Ao sul da Espanha, onde a entidade contabiliza cerca de 23% de todos os animais que recolhe no país, o verão é cruel para os animais: “Normalmente temos dois cães por cercado, mas nesses meses somos obrigados a botar até quatro num mesmo lugar”, diz o veterinário Rodolfo Espejo, da Sociedade Protetora dos Animais e das Plantas de Sevilha.

“Curiosamente, é nos últimos dias de julho que cresce assustadoramente o número de pessoas que chegam aquí dizendo que estão com alergia aos seus bichos ou que acharam o animal na rua”, ironiza o veterinário. “Na verdade, vão para as praias, e pelo menos trazem os animais para nós, em vez de soltarem os bichos por aí”, lamenta.

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