COPA 2006: A estréia de um campeão

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Rumo ao Hexa! Quem vai encarar?

POR Redação SRzd13/06/2006|3 min de leitura

COPA 2006: A estréia de um campeão
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A nossa Copa do Mundo vai começar. Entra em campo a única seleção pentacampeã mundial: o Brasil. O time comandado por Carlos Alberto Parreira estréia hoje, contra a Croácia, às 16h, em Berlim. São mais de 180 milhões de jogadores entrando em campo com a camisa amarela, de tantas glórias no futebol e inigualável força.

Foram pouco mais de 15 dias de preparação, porém o suficiente para gerar discussões e temas polêmicos. O principal deles, o peso do atacante Ronaldo Fenômeno. Até o presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, se interessou em saber da situação do atleta. Acabou com uma réplica grosseira do jogador.

Medidas, bolhas e circunferências à parte, o certo é que o artilheiro da Copa de 2002 – e atacante decisivo na final contra a Alemanha – Ronaldo está confirmado com a camisa 9 e não tenho dúvidas de que ele vai arrebentar neste Mundial.

O tema favoritismo também foi amplamente discutido. O clima de oba-oba vai atrapalhar, disseram alguns. Sempre que o Brasil chega na condição de favorito perde, disseram outros mais pessimistas ou profetas do Apocalipse.

Afinal de contas, qual é a melhor situação para estrear em uma Copa do Mundo? Será que o atual campeão da competição, que chegou à final nas últimas três edições do torneio e conquistou as duas não deve ser apontado como favorito?

Vamos entrar no campo, que é onde o torcedor mais gosta de debater, forte e em condições de levantar mais uma taça. Não dá para contestar essa ou aquela formação neste momento que antecede a luta pelo Hexa. Se o quadrado vai ser mágico, só o tempo vai mostrar.

Hoje, o mundo se curva ao rei do futebol, ao melhor jogador do planeta. Ele atende pelo nome de Ronaldinho Gaúcho. Dono de um repertório variado de dribles, de um sorriso fácil, ele transforma a arte de jogar em futebol-arte, que encanta a todos. Por onde passa, todos querem ser um Ronaldinho Gaúcho.

O meu único medo para a estréia contra a Croácia é o lado direito da seleção brasileira. O Lúcio cisma em sair para o jogo e isso causa calafrios. Cafu se manda e esquece da defesa. Com isso, Emerson tem a obrigação de sair na cobertura. Resultado: meio-campo exposto. Sobra para o Kaká, que acaba sendo sacrificado.

Praticamente todos os favoritos já estrearam na Copa do Mundo. Agora, chegou a vez do maior. Daqui pra frente, serão todos contra o Brasil. Dida, Cafu, Lúcio, Juan e Roberto Carlos; Emerson, Zé Roberto, Kaká e Ronaldinho Gaúcho; Adriano e Ronaldo carregam o peso dos sonhos de milhares de brasileiros.

Povo sofrido que pára em frente à TV, de quatro em quatro anos, para torcer pelo país e esquecer o sofrimento do dia-a-dia. País desigual, que massacra e discrimina, mas que o futebol faz questão de reunir. Só este esporte, verdadeiro fenômeno de massa, é capaz de unir religiões, raças e pessoas das mais diversas classes sociais.

Por isso, chegou a hora. Pode separar a corneta, bandeira, pipoca e o lugar no sofá, porque o show vai começar. Rumo ao Hexa! Quem vai encarar?

A nossa Copa do Mundo vai começar. Entra em campo a única seleção pentacampeã mundial: o Brasil. O time comandado por Carlos Alberto Parreira estréia hoje, contra a Croácia, às 16h, em Berlim. São mais de 180 milhões de jogadores entrando em campo com a camisa amarela, de tantas glórias no futebol e inigualável força.

Foram pouco mais de 15 dias de preparação, porém o suficiente para gerar discussões e temas polêmicos. O principal deles, o peso do atacante Ronaldo Fenômeno. Até o presidente da República, Luís Inácio Lula da Silva, se interessou em saber da situação do atleta. Acabou com uma réplica grosseira do jogador.

Medidas, bolhas e circunferências à parte, o certo é que o artilheiro da Copa de 2002 – e atacante decisivo na final contra a Alemanha – Ronaldo está confirmado com a camisa 9 e não tenho dúvidas de que ele vai arrebentar neste Mundial.

O tema favoritismo também foi amplamente discutido. O clima de oba-oba vai atrapalhar, disseram alguns. Sempre que o Brasil chega na condição de favorito perde, disseram outros mais pessimistas ou profetas do Apocalipse.

Afinal de contas, qual é a melhor situação para estrear em uma Copa do Mundo? Será que o atual campeão da competição, que chegou à final nas últimas três edições do torneio e conquistou as duas não deve ser apontado como favorito?

Vamos entrar no campo, que é onde o torcedor mais gosta de debater, forte e em condições de levantar mais uma taça. Não dá para contestar essa ou aquela formação neste momento que antecede a luta pelo Hexa. Se o quadrado vai ser mágico, só o tempo vai mostrar.

Hoje, o mundo se curva ao rei do futebol, ao melhor jogador do planeta. Ele atende pelo nome de Ronaldinho Gaúcho. Dono de um repertório variado de dribles, de um sorriso fácil, ele transforma a arte de jogar em futebol-arte, que encanta a todos. Por onde passa, todos querem ser um Ronaldinho Gaúcho.

O meu único medo para a estréia contra a Croácia é o lado direito da seleção brasileira. O Lúcio cisma em sair para o jogo e isso causa calafrios. Cafu se manda e esquece da defesa. Com isso, Emerson tem a obrigação de sair na cobertura. Resultado: meio-campo exposto. Sobra para o Kaká, que acaba sendo sacrificado.

Praticamente todos os favoritos já estrearam na Copa do Mundo. Agora, chegou a vez do maior. Daqui pra frente, serão todos contra o Brasil. Dida, Cafu, Lúcio, Juan e Roberto Carlos; Emerson, Zé Roberto, Kaká e Ronaldinho Gaúcho; Adriano e Ronaldo carregam o peso dos sonhos de milhares de brasileiros.

Povo sofrido que pára em frente à TV, de quatro em quatro anos, para torcer pelo país e esquecer o sofrimento do dia-a-dia. País desigual, que massacra e discrimina, mas que o futebol faz questão de reunir. Só este esporte, verdadeiro fenômeno de massa, é capaz de unir religiões, raças e pessoas das mais diversas classes sociais.

Por isso, chegou a hora. Pode separar a corneta, bandeira, pipoca e o lugar no sofá, porque o show vai começar. Rumo ao Hexa! Quem vai encarar?

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