COPA 2006: Hora de recomeçar

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O fracasso em campo foi também a derrota de uma geração que, favorita ao título da Copa do Mundo, saiu da competição sem nem um quarto lugar.

POR Redação SRzd02/07/2006|3 min de leitura

COPA 2006: Hora de recomeçar
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Não foi apenas uma derrota dentro de campo para a França. Foi a derrota de uma geração que chegou à França como favorita ao título da Copa do Mundo e saiu da competição sem sequer ficar entre as quatro melhores do mundo. A conquista selaria o ciclo de alguns jogadores na seleção.

Destaques não justificaram as expectativas. Ronaldinho Gaúcho não foi o melhor, Kaká decepcionou na hora da decisão e Juninho Pernambucano foi mal contra os franceses. Por ironia do destino, quando o técnico Carlos Alberto Parreira escalou o time do povo, aquele que todos queriam ver em campo, os jogadores decepcionaram.

Zidane deu show em campo. Com passes primorosos, lances geniais, lençol no atacante Ronaldo Fenômeno e um cruzamento perfeito para o gol de Henry, Zidane encantou, mais uma vez, o mundo, que tenta, em vão, pedir para que ele não deixe o futebol.

A Seleção Brasileira fez muito pouco para quem sonhou com a conquista do hexa, na Alemanha. Agora, os culpados vão ser apontados, os vilões serão massacrados e as perguntas vão ficar no ar. Por que Roberto Carlos ficou parado na hora do gol? Ele estava fazendo a linha de impedimento ou foi displicente? E Cicinho, por que não entrou antes para dar mais vitalidade ao lado direito?

Assim que a poeira baixar, vai começar um novo tempo, o tempo da renovação, de buscar outros talentos, sem abrir mão de alguns da atual geração. Esta foi a última Copa para Cafu, Roberto Carlos, Emerson e outros. Porém, alguns jogadores se destacaram na competição. Dida, Lúcio e Juan chegaram sob o olhar da desconfiança. No fim, ficam como um saldo positivo – sem esquecer de Zé Roberto, que teve grandes atuações.

Estes, com certeza, vão sonhar com o hexa na África do Sul, em 2010. E quem será o técnico na próxima copa? Parreira vai deixar a seleção, se quiser, com o nome escrito na história do futebol brasileiro.

Parabéns, Felipão!

Foi emocionante a classificação da seleção portuguesa para a fase semifinal da Copa do Mundo. Não só pela vitória nos pênaltis ou as defesas do goleiro Ricardo, mas pela vibração do técnico Luís Felipe Scolari.

A classificação conduz Felipão à galeria dos melhores técnicos da história do futebol de Portugal. Após 40 anos, os nossos colonizadores estão de volta a uma semifinal.

Scolari mostrou, mais uma vez, que é teimoso e tem razão. Não levou Vitor Baía e decidiu apostar no goleiro Ricardo. Resultado: o dono da camisa 1 foi o melhor jogador contra a Inglaterra.

Em 2002, ele deixou Romário, aclamado pelo povo, fora da lista dos convocados para a Copa da Coréia/Japão. O que se viu foi um o grupo forte, unido e que trouxe o Penta. Parabéns, Felipão!

Não foi apenas uma derrota dentro de campo para a França. Foi a derrota de uma geração que chegou à França como favorita ao título da Copa do Mundo e saiu da competição sem sequer ficar entre as quatro melhores do mundo. A conquista selaria o ciclo de alguns jogadores na seleção.

Destaques não justificaram as expectativas. Ronaldinho Gaúcho não foi o melhor, Kaká decepcionou na hora da decisão e Juninho Pernambucano foi mal contra os franceses. Por ironia do destino, quando o técnico Carlos Alberto Parreira escalou o time do povo, aquele que todos queriam ver em campo, os jogadores decepcionaram.

Zidane deu show em campo. Com passes primorosos, lances geniais, lençol no atacante Ronaldo Fenômeno e um cruzamento perfeito para o gol de Henry, Zidane encantou, mais uma vez, o mundo, que tenta, em vão, pedir para que ele não deixe o futebol.

A Seleção Brasileira fez muito pouco para quem sonhou com a conquista do hexa, na Alemanha. Agora, os culpados vão ser apontados, os vilões serão massacrados e as perguntas vão ficar no ar. Por que Roberto Carlos ficou parado na hora do gol? Ele estava fazendo a linha de impedimento ou foi displicente? E Cicinho, por que não entrou antes para dar mais vitalidade ao lado direito?

Assim que a poeira baixar, vai começar um novo tempo, o tempo da renovação, de buscar outros talentos, sem abrir mão de alguns da atual geração. Esta foi a última Copa para Cafu, Roberto Carlos, Emerson e outros. Porém, alguns jogadores se destacaram na competição. Dida, Lúcio e Juan chegaram sob o olhar da desconfiança. No fim, ficam como um saldo positivo – sem esquecer de Zé Roberto, que teve grandes atuações.

Estes, com certeza, vão sonhar com o hexa na África do Sul, em 2010. E quem será o técnico na próxima copa? Parreira vai deixar a seleção, se quiser, com o nome escrito na história do futebol brasileiro.

Parabéns, Felipão!

Foi emocionante a classificação da seleção portuguesa para a fase semifinal da Copa do Mundo. Não só pela vitória nos pênaltis ou as defesas do goleiro Ricardo, mas pela vibração do técnico Luís Felipe Scolari.

A classificação conduz Felipão à galeria dos melhores técnicos da história do futebol de Portugal. Após 40 anos, os nossos colonizadores estão de volta a uma semifinal.

Scolari mostrou, mais uma vez, que é teimoso e tem razão. Não levou Vitor Baía e decidiu apostar no goleiro Ricardo. Resultado: o dono da camisa 1 foi o melhor jogador contra a Inglaterra.

Em 2002, ele deixou Romário, aclamado pelo povo, fora da lista dos convocados para a Copa da Coréia/Japão. O que se viu foi um o grupo forte, unido e que trouxe o Penta. Parabéns, Felipão!

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