COPA 2006: Teimosia pode custar caro

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O técnico Carlos Alberto Parreira gosta de viver perigosamente. O jogo com Gana vale a continuação na Copa do Mundo. Caso perca, o Brasil volta como o grande perdedor da competição. A ausência de Robinho vai ser sentida no segundo tempo da partida, pois ele é uma boa opção para encarar os adversários mais cansados.

POR Redação SRzd27/06/2006|3 min de leitura

COPA 2006: Teimosia pode custar caro
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O técnico Carlos Alberto Parreira gosta de viver perigosamente. O jogo com Gana vale a continuação na Copa do Mundo. Caso perca, o Brasil volta como o grande perdedor da competição. A ausência de Robinho vai ser sentida no segundo tempo da partida, pois ele é uma boa opção para encarar os adversários mais cansados.

Agora, Juninho Pernambucano é a opção, pelo menos para a torcida brasileira. Em todas as enquetes só dá Juninho. A grande dúvida é no lugar de quem. Daqui segue uma sugestão: adianta o Kaká no meio e empurra o Ronaldinho Gaúcho para fazer dupla com Ronaldo no ataque. O Adriano fica como opção no banco de reservas.

Com isso, o Brasil ganha força, precisão nos passes, nas bolas longas, nas faltas laterais e frontais e, principalmente, em talento. Aí sim, Ronaldinho Gaúcho vai ser o melhor jogador do mundo a serviço da Seleção.

Porém, Parreira gosta de se arriscar, ou melhor, de não arriscar na escalação. O único risco é a paciência do torcedor, que está chegando ao limite.

Tragédia igual, se acontecer, só comparada a da Copa de 90, quando ficamos nas oitavas-de-final para a Argentina. Só que nesta seleção existem diferenças básicas.

A primeira é o talento, que é muito maior. A segunda é o adversário. Com todo respeito, o melhor jogador de Gana não engraxa a chuteira do Maradona, mesmo hoje em dia, sem jogar. E a terceira, e fundamental, o Brasil chegou à Copa favorito ao título, sem estar em fila de espera.

Em caso de derrota, vai ser difícil explicar porque o Juninho não começou como titular. Porque o Gilberto Silva e o Cicinho não ficaram no time após a goleada sobre o Japão.

Ouça o povo, Parreira! Hoje é dia de almoçar mais tarde.

Invasão de privacidade

Um assunto tomou conta das rodas de conversa: a leitura labial apresentada no Fantástico. Jornalisticamente foi muito legal, mas, na prática, achei uma invasão de privacidade.

O futebol é composto de palavrões, não dá para pedir ‘por favorâ? a um jogador, no calor de uma partida. Em um estádio cheio, a comunicação é complicada. A mídia cobra o título a todo instante e, tem momentos, que o ser humano extravasa.

Nem o mais comedido dos mortais, fica imune. Há um momento em que ele coloca tudo para fora. Faz parte do show. Só não dá para mostrar as imagens e lançá-los como mau-educados ou algo parecido.

O técnico Carlos Alberto Parreira gosta de viver perigosamente. O jogo com Gana vale a continuação na Copa do Mundo. Caso perca, o Brasil volta como o grande perdedor da competição. A ausência de Robinho vai ser sentida no segundo tempo da partida, pois ele é uma boa opção para encarar os adversários mais cansados.

Agora, Juninho Pernambucano é a opção, pelo menos para a torcida brasileira. Em todas as enquetes só dá Juninho. A grande dúvida é no lugar de quem. Daqui segue uma sugestão: adianta o Kaká no meio e empurra o Ronaldinho Gaúcho para fazer dupla com Ronaldo no ataque. O Adriano fica como opção no banco de reservas.

Com isso, o Brasil ganha força, precisão nos passes, nas bolas longas, nas faltas laterais e frontais e, principalmente, em talento. Aí sim, Ronaldinho Gaúcho vai ser o melhor jogador do mundo a serviço da Seleção.

Porém, Parreira gosta de se arriscar, ou melhor, de não arriscar na escalação. O único risco é a paciência do torcedor, que está chegando ao limite.

Tragédia igual, se acontecer, só comparada a da Copa de 90, quando ficamos nas oitavas-de-final para a Argentina. Só que nesta seleção existem diferenças básicas.

A primeira é o talento, que é muito maior. A segunda é o adversário. Com todo respeito, o melhor jogador de Gana não engraxa a chuteira do Maradona, mesmo hoje em dia, sem jogar. E a terceira, e fundamental, o Brasil chegou à Copa favorito ao título, sem estar em fila de espera.

Em caso de derrota, vai ser difícil explicar porque o Juninho não começou como titular. Porque o Gilberto Silva e o Cicinho não ficaram no time após a goleada sobre o Japão.

Ouça o povo, Parreira! Hoje é dia de almoçar mais tarde.

Invasão de privacidade

Um assunto tomou conta das rodas de conversa: a leitura labial apresentada no Fantástico. Jornalisticamente foi muito legal, mas, na prática, achei uma invasão de privacidade.

O futebol é composto de palavrões, não dá para pedir ‘por favorâ? a um jogador, no calor de uma partida. Em um estádio cheio, a comunicação é complicada. A mídia cobra o título a todo instante e, tem momentos, que o ser humano extravasa.

Nem o mais comedido dos mortais, fica imune. Há um momento em que ele coloca tudo para fora. Faz parte do show. Só não dá para mostrar as imagens e lançá-los como mau-educados ou algo parecido.

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