EDUCAÇÃO: Gramática em risco

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Não é só no Brasil que a educação anda ruim. Alunos australianos se saem mal em teste que avalia o aproveitamento escolar.

POR Redação SRzd20/08/2006|2 min de leitura

EDUCAÇÃO: Gramática em risco
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Anualmente a Austrália realiza uma avaliação do rendimento de seus alunos através de uma prova, a “English Language and Literacy Assessment”. O resultado do exame, aplicado em março, foi divulgado recentemente e mostra que a maioria dos alunos que estão prestes a entrar no “high school” ‘ que se compara ao ensino médio brasileiro – tem graves dificuldades em gramática, pontuação e ortografia.

A prova consiste em escrever duas pequenas redações, fazer uma interpretação de texto e responder questões sobre gramática e ortografia. Os resultados foram considerados alarmantes. Apenas 7% das crianças conseguiram soletrar a palavra “definitely”, 35% utilizaram corretamente o apóstrofo no verbo “can’t”, e 40% identificaram “calm” (calmo) como adjetivo. Jean Mulder, professora de lingüística da Universidade de Melbourne, afirma que a retirada cada vez maior da gramática na grade curricular das escolas australianas é responsável pelo baixo rendimento dos alunos.

Mulder disse ainda que boa parte dos alunos bem-sucedidos na avaliação tiveram contato com a gramática por estudarem uma segunda língua. “É preciso repensar a maneira que a gramática e a linguagem estão sendo ensinadas, e não apenas repetir o método tradicional de decorá-la. Deve-se analisar o contexto no qual a palavra está inserida” ‘ explica a professora.

O porta-voz do Departamento de Educação de New South Wales, estado mais populoso da Austrália, afirmou que os resultados deste ano foram “excepcionalmente bons”. E que questões capciosas, como a de identificar o verbo em uma oração, seriam apenas para apontar os superdotados.

Anualmente a Austrália realiza uma avaliação do rendimento de seus alunos através de uma prova, a “English Language and Literacy Assessment”. O resultado do exame, aplicado em março, foi divulgado recentemente e mostra que a maioria dos alunos que estão prestes a entrar no “high school” ‘ que se compara ao ensino médio brasileiro – tem graves dificuldades em gramática, pontuação e ortografia.

A prova consiste em escrever duas pequenas redações, fazer uma interpretação de texto e responder questões sobre gramática e ortografia. Os resultados foram considerados alarmantes. Apenas 7% das crianças conseguiram soletrar a palavra “definitely”, 35% utilizaram corretamente o apóstrofo no verbo “can’t”, e 40% identificaram “calm” (calmo) como adjetivo. Jean Mulder, professora de lingüística da Universidade de Melbourne, afirma que a retirada cada vez maior da gramática na grade curricular das escolas australianas é responsável pelo baixo rendimento dos alunos.

Mulder disse ainda que boa parte dos alunos bem-sucedidos na avaliação tiveram contato com a gramática por estudarem uma segunda língua. “É preciso repensar a maneira que a gramática e a linguagem estão sendo ensinadas, e não apenas repetir o método tradicional de decorá-la. Deve-se analisar o contexto no qual a palavra está inserida” ‘ explica a professora.

O porta-voz do Departamento de Educação de New South Wales, estado mais populoso da Austrália, afirmou que os resultados deste ano foram “excepcionalmente bons”. E que questões capciosas, como a de identificar o verbo em uma oração, seriam apenas para apontar os superdotados.

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