ELEIÇÃO 2006: Pesquisa constata descrédito dos políticos

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O levantamento foi feito pela Universidade de Brasília.

POR Redação SRzd31/08/2006|2 min de leitura

ELEIÇÃO 2006: Pesquisa constata descrédito dos políticos
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Pesquisa realizada pela Universidade de Brasília (UnB), realizada em junho no Distrito Federal, revela que 87% dos eleitores não confiam nos seus representantes e governantes. A desconfiança é maior em relação aos deputados: 80,3%. O grupo que não confia nos senadores é um pouco menor: 70%. Os que não acreditam no governo somam 60,5%. A turma dos descrentes em relação aos partidos atinge 73%. Não crêem na Justiça 49,4%.

A pesquisa da UnB ouviu 593 eleitores em Brasília. O coordenador do estudo, professor do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília Ricardo Caldas, fez a triste ressalva: a de que é preciso lembrar que a falta de confiança nos políticos não é recente. Ele comenta, também, que o eleitor não se sente representado e muitas vezes não distingue o bom do mau político.

‘A classe política vem se distanciando da sociedade há algum tempo, desde o movimento por eleições diretas (1984). Isso foi agravado pelo impeachment de Fernando Collor, em 1992, e não parou de crescer. Com as denúncias de corrupção no ano passado e neste ano, a gente chegou ao fundo do poçoâ?, declarou o professor Ricardo Caldas.

Ricardo Caldas afirma que a opinião do brasiliense expressa a avaliação média dos brasileiros sobre os políticos. ‘A pesquisa, em termos gerais, reflete a opinião do eleitor em todo o país, o que se pode confirmar por outras pesquisas sobre o mesmo assuntoâ?, argumenta o professor da UnB.

Por causa de tamanho descrédito, Ricardo Caldas prevê alto índice de abstenção, de votos brancos e de votos nulos. Ele acha ainda que vai haver uma renovação significativa do Congresso Nacional. Uma renovação que, tradicionalmente fica em torno de 40%, pode chegar neste ano a 60%, na opinião do professor.

Pesquisa realizada pela Universidade de Brasília (UnB), realizada em junho no Distrito Federal, revela que 87% dos eleitores não confiam nos seus representantes e governantes. A desconfiança é maior em relação aos deputados: 80,3%. O grupo que não confia nos senadores é um pouco menor: 70%. Os que não acreditam no governo somam 60,5%. A turma dos descrentes em relação aos partidos atinge 73%. Não crêem na Justiça 49,4%.

A pesquisa da UnB ouviu 593 eleitores em Brasília. O coordenador do estudo, professor do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília Ricardo Caldas, fez a triste ressalva: a de que é preciso lembrar que a falta de confiança nos políticos não é recente. Ele comenta, também, que o eleitor não se sente representado e muitas vezes não distingue o bom do mau político.

‘A classe política vem se distanciando da sociedade há algum tempo, desde o movimento por eleições diretas (1984). Isso foi agravado pelo impeachment de Fernando Collor, em 1992, e não parou de crescer. Com as denúncias de corrupção no ano passado e neste ano, a gente chegou ao fundo do poçoâ?, declarou o professor Ricardo Caldas.

Ricardo Caldas afirma que a opinião do brasiliense expressa a avaliação média dos brasileiros sobre os políticos. ‘A pesquisa, em termos gerais, reflete a opinião do eleitor em todo o país, o que se pode confirmar por outras pesquisas sobre o mesmo assuntoâ?, argumenta o professor da UnB.

Por causa de tamanho descrédito, Ricardo Caldas prevê alto índice de abstenção, de votos brancos e de votos nulos. Ele acha ainda que vai haver uma renovação significativa do Congresso Nacional. Uma renovação que, tradicionalmente fica em torno de 40%, pode chegar neste ano a 60%, na opinião do professor.

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