ELEIÇÕES 2006: Milton Temer quer mudanças no aparelho de repressão do Estado

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O candidato do PSOL, jornalista e ex-deputado Milton Temer, aposta no fortalecimento das Corregedorias para enfrentar “a epidemia da corrupção no aparelho policial”. Qual é a sua opinião?

POR Redação SRzd09/07/2006|2 min de leitura

ELEIÇÕES 2006: Milton Temer quer mudanças no aparelho de repressão do Estado
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O experiente candidato ao Governo do Rio pelo PSOL, Milton Temer, trocou o PT pelo partido de Heloisa Helena por achar que Lula e seus companheiros foram para a direita e fracassaram na proposta de mudança.

Agora que Temer é candidato a um cargo executivo, o eleitor quer saber o que ele faria de imediato – caso venha a ser eleito ao Palácio Guanabara – para enfrentar os altos índices de criminalidade. Leia as três primeiras ações:

1- Reforço de corregedoria para, de pronto, liquidar a epidemia da corrupção no aparelho policial — PM e Polícia Civil;

2- Diferenciar tratamento do crime organizado daquilo que, de fato, é produto da barbárie desorganizada (e que o senso comum trata como se fosse o primeiro ponto). Para o primeiro, repressão sem trégua, fundada em inteligência e informação. Para a segunda, separar o joio do trigo, isolando da coletividade das comunidades os focos de tráfico e da ponta-varejo do crime organizado. Isto não pode ser feito com prioridade na “ocupação militar de territórios”, nem com a invasão das comunidades por meio de operações com o tenebroso “caveirão”. Pelo contrário, trata-se de operar, sim, o espaço comunitário, mas com o Estado desarmado, que presta serviços e implementa políticas progressitas nas áreas da educação, saúde e infra-estrutura públicas.

Transformando os caveirões em veículos portadores de serviços — vacinação, CTIs móveis, fornecedor de documentos — pintando-os de branco, e substituindo os robocops por servidores em avental;

3- Garantir uma política econômica regional voltada para a criação de emprego e a distribuição de renda, revendo a política prisional que mantém pequenos delinquentes em academias de barbárie e humilhação, obrigados a se entregar a facções criminosas internadas, como meio de sobrevivência.

—-
E você, eleitor, concorda?

O experiente candidato ao Governo do Rio pelo PSOL, Milton Temer, trocou o PT pelo partido de Heloisa Helena por achar que Lula e seus companheiros foram para a direita e fracassaram na proposta de mudança.

Agora que Temer é candidato a um cargo executivo, o eleitor quer saber o que ele faria de imediato – caso venha a ser eleito ao Palácio Guanabara – para enfrentar os altos índices de criminalidade. Leia as três primeiras ações:

1- Reforço de corregedoria para, de pronto, liquidar a epidemia da corrupção no aparelho policial — PM e Polícia Civil;

2- Diferenciar tratamento do crime organizado daquilo que, de fato, é produto da barbárie desorganizada (e que o senso comum trata como se fosse o primeiro ponto). Para o primeiro, repressão sem trégua, fundada em inteligência e informação. Para a segunda, separar o joio do trigo, isolando da coletividade das comunidades os focos de tráfico e da ponta-varejo do crime organizado. Isto não pode ser feito com prioridade na “ocupação militar de territórios”, nem com a invasão das comunidades por meio de operações com o tenebroso “caveirão”. Pelo contrário, trata-se de operar, sim, o espaço comunitário, mas com o Estado desarmado, que presta serviços e implementa políticas progressitas nas áreas da educação, saúde e infra-estrutura públicas.

Transformando os caveirões em veículos portadores de serviços — vacinação, CTIs móveis, fornecedor de documentos — pintando-os de branco, e substituindo os robocops por servidores em avental;

3- Garantir uma política econômica regional voltada para a criação de emprego e a distribuição de renda, revendo a política prisional que mantém pequenos delinquentes em academias de barbárie e humilhação, obrigados a se entregar a facções criminosas internadas, como meio de sobrevivência.

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E você, eleitor, concorda?

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