ELEIÇÕES 2006: Sérgio Cabral diz como pretende enfrentar a criminalidade

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Em entrevista a Sidney Rezende, o candidato ao governo dos estado pela coligação Unidos pelo Rio, Sérgio Cabral, dá entrevista exclusiva ao site SRZD e diz como vai administrar o estado na área de segurança. E quais serão as suas primeiras medidas caso venha a ser eleito em outubro.

POR Redação SRzd14/07/2006|4 min de leitura

ELEIÇÕES 2006: Sérgio Cabral diz como pretende enfrentar a criminalidade
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Em entrevista a Sidney Rezende, o candidato ao governo dos estado pela coligação Unidos pelo Rio, Sérgio Cabral, adiantou para os leitores do site SRZD quais são suas prioridades para a área de segurança pública.

Caso venha a ser eleito em outubro o atual líder das pesquisas promete um tratamento de choque no enfrentando aos criminosos.

SRZD – Quais são as três primeiras medidas que o senhor tomaria, se fosse governador, para diminuir os índices de criminalidade do Rio de Janeiro?

Eu priorizo pelo menos quatro, e não três medidas:

– Reduzir drasticamente os crimes de rua (assaltos a pedestres, automóveis e ônibus), principais responsáveis pela insegurança da população.
– Impedir a entrada de armas e drogas, exercendo um rigoroso controle das fronteiras do estado, portos e aeroportos.
– Livrar comunidades e favelas do domínio de bandos armados de marginais e traficantes.
– Acabar com a impunidade, aprimorando a capacidade de investigação da polícia.

SRZD – O que está errado na atual política?

Temos alguns pontos positivos a assinalar na atual política de segurança. As Delegacias Legais ganharam a confiança da população pela qualidade do seu atendimento e com a criação do Instituto de Segurança Pública, a polícia do Rio dispõe hoje do melhor serviço de estatística criminal do Brasil (é o único estado brasileiro que consegue reunir os dados sobre 100% do seu território).
A prioridade agora é melhorar a gestão, o gerenciamento da segurança, para utilizar melhor os recursos e aumentar a eficiência dos serviços. Eficiência em quê? Eficiência no atendimento à população. Eficiência na prevenção dos delitos. Eficiência na investigação dos crimes. Esta eficiência será alcançada através da implantação de um modelo de gestão da segurança pública baseado em três princípios: integração, inteligência e profissionalismo.

SRZD – O sistema prisional do Rio de Janeiro precisa sofrer intervenções? De que tipo?

É preciso ampliar e modernizar o sistema prisional (presídios e casas de custódia) que dêem conta dos regimes diferenciados dos presos e seus graus de periculosidade, evitando o domínio de unidades do sistema por esta ou aquela facção. Também vamos priorizar o desenvolvimento de novos programas de reinserção do preso baseados em educação básica e, principalmente, profissionalizante, que é a melhor maneira de diminuir os índices de reincidência entre os presos. Entre os problemas, de caráter humano, a enfrentar, de imediato são melhorar a assistência jurídica aos presos, a prevenção do uso de drogas e a recuperação dos viciados.

SRZD– Bairros como Tijuca, Ilha do Governador, Ramos e Rocha, na capital; e municípios da Baixada Fluminense reclamam de insegurança. O que fazer para enfrentar este problema nestes lugares?

Um dos maiores problemas enfrentados hoje na região metropolitana do Rio de Janeiro é a existência de áreas urbanas fora do controle do estado, onde quadrilhas de bandidos exercem seu poder sobre a população indefesa. O programa Bairro Legal integra iniciativas de várias áreas do governo num projeto amplo de reurbanização e acessibilidade, abrindo ruas e avenidas, melhorando e titulando os imóveis, e desestimulando a expansão desordenada destas comunidades. Assim, será viabilizada de modo duradouro a presença do poder público nestes locais, melhorando a qualidade de vida da população e reduzindo drasticamente os níveis de criminalidade. O governo do estado vai liderar este processo, investindo em obras de infra-estrutura como ruas e avenidas pavimentadas, saneamento, iluminação, criando programas de crédito para recuperação das moradias e levando serviços de saúde, educação e policiamento a estes ‘bairros legaisâ?. A abertura de ruas e avenidas no interior das comunidades de favela vai permitir a oferta permanente de serviços públicos e a integração destas comunidades aos demais bairros da região metropolitana.

Em entrevista a Sidney Rezende, o candidato ao governo dos estado pela coligação Unidos pelo Rio, Sérgio Cabral, adiantou para os leitores do site SRZD quais são suas prioridades para a área de segurança pública.

Caso venha a ser eleito em outubro o atual líder das pesquisas promete um tratamento de choque no enfrentando aos criminosos.

SRZD – Quais são as três primeiras medidas que o senhor tomaria, se fosse governador, para diminuir os índices de criminalidade do Rio de Janeiro?

Eu priorizo pelo menos quatro, e não três medidas:

– Reduzir drasticamente os crimes de rua (assaltos a pedestres, automóveis e ônibus), principais responsáveis pela insegurança da população.
– Impedir a entrada de armas e drogas, exercendo um rigoroso controle das fronteiras do estado, portos e aeroportos.
– Livrar comunidades e favelas do domínio de bandos armados de marginais e traficantes.
– Acabar com a impunidade, aprimorando a capacidade de investigação da polícia.

SRZD – O que está errado na atual política?

Temos alguns pontos positivos a assinalar na atual política de segurança. As Delegacias Legais ganharam a confiança da população pela qualidade do seu atendimento e com a criação do Instituto de Segurança Pública, a polícia do Rio dispõe hoje do melhor serviço de estatística criminal do Brasil (é o único estado brasileiro que consegue reunir os dados sobre 100% do seu território).
A prioridade agora é melhorar a gestão, o gerenciamento da segurança, para utilizar melhor os recursos e aumentar a eficiência dos serviços. Eficiência em quê? Eficiência no atendimento à população. Eficiência na prevenção dos delitos. Eficiência na investigação dos crimes. Esta eficiência será alcançada através da implantação de um modelo de gestão da segurança pública baseado em três princípios: integração, inteligência e profissionalismo.

SRZD – O sistema prisional do Rio de Janeiro precisa sofrer intervenções? De que tipo?

É preciso ampliar e modernizar o sistema prisional (presídios e casas de custódia) que dêem conta dos regimes diferenciados dos presos e seus graus de periculosidade, evitando o domínio de unidades do sistema por esta ou aquela facção. Também vamos priorizar o desenvolvimento de novos programas de reinserção do preso baseados em educação básica e, principalmente, profissionalizante, que é a melhor maneira de diminuir os índices de reincidência entre os presos. Entre os problemas, de caráter humano, a enfrentar, de imediato são melhorar a assistência jurídica aos presos, a prevenção do uso de drogas e a recuperação dos viciados.

SRZD– Bairros como Tijuca, Ilha do Governador, Ramos e Rocha, na capital; e municípios da Baixada Fluminense reclamam de insegurança. O que fazer para enfrentar este problema nestes lugares?

Um dos maiores problemas enfrentados hoje na região metropolitana do Rio de Janeiro é a existência de áreas urbanas fora do controle do estado, onde quadrilhas de bandidos exercem seu poder sobre a população indefesa. O programa Bairro Legal integra iniciativas de várias áreas do governo num projeto amplo de reurbanização e acessibilidade, abrindo ruas e avenidas, melhorando e titulando os imóveis, e desestimulando a expansão desordenada destas comunidades. Assim, será viabilizada de modo duradouro a presença do poder público nestes locais, melhorando a qualidade de vida da população e reduzindo drasticamente os níveis de criminalidade. O governo do estado vai liderar este processo, investindo em obras de infra-estrutura como ruas e avenidas pavimentadas, saneamento, iluminação, criando programas de crédito para recuperação das moradias e levando serviços de saúde, educação e policiamento a estes ‘bairros legaisâ?. A abertura de ruas e avenidas no interior das comunidades de favela vai permitir a oferta permanente de serviços públicos e a integração destas comunidades aos demais bairros da região metropolitana.

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