Segundo os pesquisadores, os efeitos no cérebro de um jogador aficionado assemelham-se aos causados pelo álcool e pela maconha.
POR Redação SRzd10/07/2006|3 min de leitura
Segundo os pesquisadores, os efeitos no cérebro de um jogador aficionado assemelham-se aos causados pelo álcool e pela maconha.
POR Redação SRzd10/07/2006|3 min de leitura
Um estudo de cientistas alemães apresentado hoje em Viena comprova que os videogames viciam e atuam no cérebro da mesma maneira que outras substâncias que driam dependência, como a maconha e o álcool.
Segundo o cientista Ralf Thalemann, do Instituto de Medicina Psicológica da Universidade Charité de Berlim, “as reações cerebrais das pessoas que usam videogames em excesso são similares às dos alcoólatras e dos viciados em maconha”.
O estudo foi apresentado em Viena durante o V Foro Europeu de Pesquisadores de Neurociência, que acontece até o dia 12 e está reunindo milhares de cientistas que estudam os processos cerebrais.
A pesquisa defende que, se os jogadores de videogames submeterem o cérebro continuamente a certos estímulos de recompensa que causa a liberação de quantidades crescentes de dopamina – um neurotransmissor que causa sensação de bem-estar – é criada uma “memória do vício” que tem efeito na atividade cerebral. Em testes realizados em mais de sete mil pessoas, os pesquisadores descobriram que mais de 10% tinham essa “memória do vício” gravada no cérebro.
A equipe de pesquisadores, lideradas por Thalemann, tinha como objetivo investigar qual seria o resultado cerebral desse “vício” e para isso comparou as reações cerebrais que suscitavam imagens de um videogame em 15 jogadores “normais” com outros 15 que passavam muito tempo em frente ao computador.
Os cientistas comprovaram que os jogadores que dedicavam mais tempo ao seu “vício” tinham uma atividade cerebral muito mais elevada que os outros ante esse estímulo, e que as imagens dos videogames provocavam uma associação positiva.
“Podemos dizer que, definitivamente, os exames que registram a atividade cerebral daqueles que jogam em excesso videogames são comparáveis aos dos viciados em álcool e em maconha”, explicou Thalemann.
Isso se deve, segundo ele, “ao sistema de recompensas cerebrais que é ativado. As experiências positivas (se eu ganho, libero mais dopamina) são armazenadas numa espécie de “memória do vício – no cérebro”, explicou.
Thalemann recomenda que os pais que suspeitarem do vício dos filhos em videogames devem buscar outras atividades que cumpram a mesma função de trazer desafios para os jovens. Os cientistas alemães asseguram que, ao contrário do álcool e da maconha, os videogames não criam dependência física.
Um estudo de cientistas alemães apresentado hoje em Viena comprova que os videogames viciam e atuam no cérebro da mesma maneira que outras substâncias que driam dependência, como a maconha e o álcool.
Segundo o cientista Ralf Thalemann, do Instituto de Medicina Psicológica da Universidade Charité de Berlim, “as reações cerebrais das pessoas que usam videogames em excesso são similares às dos alcoólatras e dos viciados em maconha”.
O estudo foi apresentado em Viena durante o V Foro Europeu de Pesquisadores de Neurociência, que acontece até o dia 12 e está reunindo milhares de cientistas que estudam os processos cerebrais.
A pesquisa defende que, se os jogadores de videogames submeterem o cérebro continuamente a certos estímulos de recompensa que causa a liberação de quantidades crescentes de dopamina – um neurotransmissor que causa sensação de bem-estar – é criada uma “memória do vício” que tem efeito na atividade cerebral. Em testes realizados em mais de sete mil pessoas, os pesquisadores descobriram que mais de 10% tinham essa “memória do vício” gravada no cérebro.
A equipe de pesquisadores, lideradas por Thalemann, tinha como objetivo investigar qual seria o resultado cerebral desse “vício” e para isso comparou as reações cerebrais que suscitavam imagens de um videogame em 15 jogadores “normais” com outros 15 que passavam muito tempo em frente ao computador.
Os cientistas comprovaram que os jogadores que dedicavam mais tempo ao seu “vício” tinham uma atividade cerebral muito mais elevada que os outros ante esse estímulo, e que as imagens dos videogames provocavam uma associação positiva.
“Podemos dizer que, definitivamente, os exames que registram a atividade cerebral daqueles que jogam em excesso videogames são comparáveis aos dos viciados em álcool e em maconha”, explicou Thalemann.
Isso se deve, segundo ele, “ao sistema de recompensas cerebrais que é ativado. As experiências positivas (se eu ganho, libero mais dopamina) são armazenadas numa espécie de “memória do vício – no cérebro”, explicou.
Thalemann recomenda que os pais que suspeitarem do vício dos filhos em videogames devem buscar outras atividades que cumpram a mesma função de trazer desafios para os jovens. Os cientistas alemães asseguram que, ao contrário do álcool e da maconha, os videogames não criam dependência física.
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