GERAL: Fabricantes de cigarro enganam consumidor

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Juíza norte-americana diz que indústria do tabaco distorce e minimiza males do fumo.

POR Redação SRzd18/08/2006|2 min de leitura

GERAL: Fabricantes de cigarro enganam consumidor
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Um juíza federal nos Estados Unidos considerou que várias das principais empresas fabricantes de cigarro são culpadas de conspirar para enganar os consumidores sobre os riscos que o fumo proporciona à saúde.

Em seu veredicto, a juíza Gladys Kessler afirmou que está claro que “fumar causa doenças, sofrimento e morte” e determinou que os fabricantes de cigarro terão que tomar medidas para impedir futuras fraudes. “Apesar do reconhecimento interno deste fato, publicamente, os réus negaram, distorceram e minimizaram os males do fumo por décadas”, disse a sentença de Kessler.

Apesar disso, as empresas não serão multadas ou forçadas a financiar programas contra o fumo. Elas terão que publicar anúncios em jornais e na internet com “declarações retificadoras” sobre os efeitos negativos para a saúde e o poder viciante do tabaco e da nicotina.

As empresas consideradas responsáveis são Philip Morris, RJ Reynolds, Brown & Williamson, British American Tobacco e Lorillard Tobacco.

Acordo de cavalheiros

O julgamento ocorre quase uma década depois que as empresas fabricantes de cigarro concordaram em pagar US$ 246 bilhões para Estados americanos para cobrir custos de assistência médica às pessoas que desenvolveram doenças ligadas ao tabagismo.

As empresas citadas negam as acusações de fraude e conspiração originalmente apresentadas pelo governo do presidente Bill Clinton.

Mas, durante o julgamento, foi dito no tribunal que elas firmaram um “acordo de cavalheiros” pelo qual não apresentariam outras marcas como mais ou menos prejudiciais aos fumantes em sua competição por mercado.

Isso garantiu que as empresas não tivessem que mencionar publicamente os prejuízos causados pelo fumo.

Um juíza federal nos Estados Unidos considerou que várias das principais empresas fabricantes de cigarro são culpadas de conspirar para enganar os consumidores sobre os riscos que o fumo proporciona à saúde.

Em seu veredicto, a juíza Gladys Kessler afirmou que está claro que “fumar causa doenças, sofrimento e morte” e determinou que os fabricantes de cigarro terão que tomar medidas para impedir futuras fraudes. “Apesar do reconhecimento interno deste fato, publicamente, os réus negaram, distorceram e minimizaram os males do fumo por décadas”, disse a sentença de Kessler.

Apesar disso, as empresas não serão multadas ou forçadas a financiar programas contra o fumo. Elas terão que publicar anúncios em jornais e na internet com “declarações retificadoras” sobre os efeitos negativos para a saúde e o poder viciante do tabaco e da nicotina.

As empresas consideradas responsáveis são Philip Morris, RJ Reynolds, Brown & Williamson, British American Tobacco e Lorillard Tobacco.

Acordo de cavalheiros

O julgamento ocorre quase uma década depois que as empresas fabricantes de cigarro concordaram em pagar US$ 246 bilhões para Estados americanos para cobrir custos de assistência médica às pessoas que desenvolveram doenças ligadas ao tabagismo.

As empresas citadas negam as acusações de fraude e conspiração originalmente apresentadas pelo governo do presidente Bill Clinton.

Mas, durante o julgamento, foi dito no tribunal que elas firmaram um “acordo de cavalheiros” pelo qual não apresentariam outras marcas como mais ou menos prejudiciais aos fumantes em sua competição por mercado.

Isso garantiu que as empresas não tivessem que mencionar publicamente os prejuízos causados pelo fumo.

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