GERAL: Pesquisa comprova eficácia do air bag

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Estudo pretende derrubar mito de que os sistemas de air bag podem inflar por engano.

POR Redação SRzd17/09/2006|3 min de leitura

GERAL: Pesquisa comprova eficácia do air bag
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A conscientização sobre a importância dos air bags é fundamental para que o equipamento passe a ser um item de série dos veículos. Atualmente, o sistema é opcional ou restrito a carros de luxo.

Pesquisa realizada na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) derruba o mito de que os sistemas de air bag podem inflar por engano e reforça a importância do uso do acessório- tanto o frontal quanto o lateral – para a segurança dos passageiros e motoristas. Os impactos frontais respondem por 65% dos acidentes fatais.

Segundo o engenheiro Washington Henrique Freitas da Silva, que analisou o tema em seu mestrado na USP, os mitos existem porque o uso de air bags não é comum no país. “Não existe a possibilidade de a bolsa inflar devido a um movimento brusco causado por uma lombada ou por buracos da rua”.

O sistema possui um módulo de controle eletrônico, uma espécie de ‘cérebro’, que avalia e registra rapidamente se há necessidade de abertura da bolsa. Quando é preciso, o air bag do motorista infla em 30 milisengundos e o do passageiro em 60 milisegundos.”

Air bag lateral diminui risco de ferimentos no tronco

Em relação a utilização do air bag lateral (Side Air Bag), que fica entre as portas do veículo, a função desse dispositivo é aumentar a proteção do motorista e do passageiro do banco da frente em caso de colisão severa nas portas dianteiras – diminuindo o risco de lesões no tronco.

Diferentemente do que ocorre na parte da frente dos veículos, a atuação dos airs bags laterais é independente, ou seja, o acionamento de um dos lados não implica no acionamento do outro.

Foram feitos testes na General Motors utilizando um veículo modelo Sedan, com velocidade de 48 quilômetros por hora, simulando o efeito dos acidentes nos seres humanos. Os testes simulam os graus de movimentação que os ocupantes podem ter em caso de colisão e o impulso na bolsa inflada. Para isso, são usados bonecos de diversos tamanhos, os dummies.

O engenheiro Washington Henrique informou que pretende dar continuidade aos estudos sobre o tema para desenvolver um padrão brasileiro sobre o sistema de air bag, pois até o momento o Brasil adota os modelos europeu e americano.

Air bag e cinto diminuem mortalidade

Pesquisadores do Centro Médico Dartmouth Hitchcock, em New Hampshire, nos EUA, analisaram cerca de 35 mil colisões de veículos, ocorridas entre 1988 e 2004, e concluíram que a taxa de mortalidade diminuiu em casos nos quais os ocupantes usavam cintos de segurança e estavam em veículos equipados com a bolsa inflável. No entanto, eles alertam que o air bag, embora proteja a parte superior do corpo, não oferece a mesma proteção aos braços e pernas.

Outra constatação é que o uso do cinto, em veículos com ou sem air bag, eliminam os riscos de ferimentos abdominais e que o uso de ambos reduzem as chances de traumas na cabeça, tórax e coluna cervical.

A conclusão da pesquisa inclui uma recomendação aos fabricantes: desenvolver air bags sob o painel, ou voltados para a proteção dos joelhos, e ampliar a oferta de dispositivos que permitam desativar o equipamento (já existem modelos que têm uma chave para desligar o equipamento do lado do passageiro).

Fontes: Agência USP Notícias e Detran

A conscientização sobre a importância dos air bags é fundamental para que o equipamento passe a ser um item de série dos veículos. Atualmente, o sistema é opcional ou restrito a carros de luxo.

Pesquisa realizada na Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) derruba o mito de que os sistemas de air bag podem inflar por engano e reforça a importância do uso do acessório- tanto o frontal quanto o lateral – para a segurança dos passageiros e motoristas. Os impactos frontais respondem por 65% dos acidentes fatais.

Segundo o engenheiro Washington Henrique Freitas da Silva, que analisou o tema em seu mestrado na USP, os mitos existem porque o uso de air bags não é comum no país. “Não existe a possibilidade de a bolsa inflar devido a um movimento brusco causado por uma lombada ou por buracos da rua”.

O sistema possui um módulo de controle eletrônico, uma espécie de ‘cérebro’, que avalia e registra rapidamente se há necessidade de abertura da bolsa. Quando é preciso, o air bag do motorista infla em 30 milisengundos e o do passageiro em 60 milisegundos.”

Air bag lateral diminui risco de ferimentos no tronco

Em relação a utilização do air bag lateral (Side Air Bag), que fica entre as portas do veículo, a função desse dispositivo é aumentar a proteção do motorista e do passageiro do banco da frente em caso de colisão severa nas portas dianteiras – diminuindo o risco de lesões no tronco.

Diferentemente do que ocorre na parte da frente dos veículos, a atuação dos airs bags laterais é independente, ou seja, o acionamento de um dos lados não implica no acionamento do outro.

Foram feitos testes na General Motors utilizando um veículo modelo Sedan, com velocidade de 48 quilômetros por hora, simulando o efeito dos acidentes nos seres humanos. Os testes simulam os graus de movimentação que os ocupantes podem ter em caso de colisão e o impulso na bolsa inflada. Para isso, são usados bonecos de diversos tamanhos, os dummies.

O engenheiro Washington Henrique informou que pretende dar continuidade aos estudos sobre o tema para desenvolver um padrão brasileiro sobre o sistema de air bag, pois até o momento o Brasil adota os modelos europeu e americano.

Air bag e cinto diminuem mortalidade

Pesquisadores do Centro Médico Dartmouth Hitchcock, em New Hampshire, nos EUA, analisaram cerca de 35 mil colisões de veículos, ocorridas entre 1988 e 2004, e concluíram que a taxa de mortalidade diminuiu em casos nos quais os ocupantes usavam cintos de segurança e estavam em veículos equipados com a bolsa inflável. No entanto, eles alertam que o air bag, embora proteja a parte superior do corpo, não oferece a mesma proteção aos braços e pernas.

Outra constatação é que o uso do cinto, em veículos com ou sem air bag, eliminam os riscos de ferimentos abdominais e que o uso de ambos reduzem as chances de traumas na cabeça, tórax e coluna cervical.

A conclusão da pesquisa inclui uma recomendação aos fabricantes: desenvolver air bags sob o painel, ou voltados para a proteção dos joelhos, e ampliar a oferta de dispositivos que permitam desativar o equipamento (já existem modelos que têm uma chave para desligar o equipamento do lado do passageiro).

Fontes: Agência USP Notícias e Detran

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