INTERNACIONAL: A vez de abalroar uma guerra

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Navio do Greenpeace será o cargueiro usado pelos Médicos sem Fronteiras para levar remédios e comida ao Líbano.

POR Redação SRzd 2/8/2006| 3 min de leitura

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Navio do Greenpeace será o cargueiro usado pelos Médicos sem Fronteiras para levar remédios e comida ao Líbano.

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O Rainbow Warrior, navio da organização verde Greenpeace, já foi visto por milhões de pessoas em todo o planeta afrontando grandes petroleiros e quase sendo abalroado por navios de guardas costeiras nos três oceanos. Pois agora ele entra em outra guerra, e como cargueiro: o Greenpeace ofereceu ao Médicos sem Fronteiras (MSF) o uso de seu navio para transportar suprimentos essenciais ao Líbano. A embarcação – que já estava no Mediterrâneo – aportou em Larnaca, no Chipre, para carregar produtos médicos.

“Entendemos que havia enormes dificuldades para organizações humanitárias como os Médicos sem Fronteiras em levar grandes quantidades de suprimentos rapidamente do Chipre para Beirute,” disse Bruno Rebelle, diretor de programas do Greenpeace Internacional. “Estamos muito felizes por poder contribuir para uma solução temporária para esses problemas já que estamos, como a maioria das pessoas, profundamente preocupados com as conseqüências dessa luta para a vida da população civil do Oriente Médio.”

A organização MSF tem aproximadamente cem toneladas de material médico e outros produtos esperando para ser transportados de um galpão em Larnaca. Outras 80 toneladas estão sendo esperadas em breve. Embora parte desses produtos tenha entrado no Líbano, a maior quantidade está estocada devido à insuficiente capacidade de transporte. Poucos barcos estão disponíveis para navegar até o Líbano, pois quase não há garantia de passagem segura.

“Temos dois problemas principais de transporte,” disse Jerome Oberreit, diretor operacional do MSF em Bruxelas. “Tem sido muito difícil transportar grandes volumes de medicamentos de Beirute ao sul do Líbano pelas estradas. Dependemos de carros, nos quais empilhamos caixas, que andam por estradas seriamente danificadas e inseguras em direção a Tiro; caminhões foram atingidos por mísseis, portanto os motoristas estão relutantes em viajar para a região sul. Além disso, temos sérios problemas em levar os suprimentos para Beirute com a urgência necessária. A curto prazo, a oferta do Greenpeace significa uma solução parcial de um de nossos dois problemas.”

O Rainbow Warrior tem capacidade de transportar 40 toneladas. Ainda não se sabe quantas viagens o navio fará para os Médicos sem Fronteiras.

A organização de ajuda humanitária tem aproximadamente 40 pessoas de diversas nacionalidades trabalhando em áreas do Líbano que foram severamente afetadas pelo conflito. A ênfase das atividades do MSF é apoiar os trabalhadores libaneses da área médica, estabelecendo postos de saúde e clínicas móveis onde necessário, e distribuindo materiais básicos (abrigo, kits de higiene, utensílios de cozinha, leite em pó) para famílias desabrigadas.

Fonte: Greenpeace

O Rainbow Warrior, navio da organização verde Greenpeace, já foi visto por milhões de pessoas em todo o planeta afrontando grandes petroleiros e quase sendo abalroado por navios de guardas costeiras nos três oceanos. Pois agora ele entra em outra guerra, e como cargueiro: o Greenpeace ofereceu ao Médicos sem Fronteiras (MSF) o uso de seu navio para transportar suprimentos essenciais ao Líbano. A embarcação – que já estava no Mediterrâneo – aportou em Larnaca, no Chipre, para carregar produtos médicos.

“Entendemos que havia enormes dificuldades para organizações humanitárias como os Médicos sem Fronteiras em levar grandes quantidades de suprimentos rapidamente do Chipre para Beirute,” disse Bruno Rebelle, diretor de programas do Greenpeace Internacional. “Estamos muito felizes por poder contribuir para uma solução temporária para esses problemas já que estamos, como a maioria das pessoas, profundamente preocupados com as conseqüências dessa luta para a vida da população civil do Oriente Médio.”

A organização MSF tem aproximadamente cem toneladas de material médico e outros produtos esperando para ser transportados de um galpão em Larnaca. Outras 80 toneladas estão sendo esperadas em breve. Embora parte desses produtos tenha entrado no Líbano, a maior quantidade está estocada devido à insuficiente capacidade de transporte. Poucos barcos estão disponíveis para navegar até o Líbano, pois quase não há garantia de passagem segura.

“Temos dois problemas principais de transporte,” disse Jerome Oberreit, diretor operacional do MSF em Bruxelas. “Tem sido muito difícil transportar grandes volumes de medicamentos de Beirute ao sul do Líbano pelas estradas. Dependemos de carros, nos quais empilhamos caixas, que andam por estradas seriamente danificadas e inseguras em direção a Tiro; caminhões foram atingidos por mísseis, portanto os motoristas estão relutantes em viajar para a região sul. Além disso, temos sérios problemas em levar os suprimentos para Beirute com a urgência necessária. A curto prazo, a oferta do Greenpeace significa uma solução parcial de um de nossos dois problemas.”

O Rainbow Warrior tem capacidade de transportar 40 toneladas. Ainda não se sabe quantas viagens o navio fará para os Médicos sem Fronteiras.

A organização de ajuda humanitária tem aproximadamente 40 pessoas de diversas nacionalidades trabalhando em áreas do Líbano que foram severamente afetadas pelo conflito. A ênfase das atividades do MSF é apoiar os trabalhadores libaneses da área médica, estabelecendo postos de saúde e clínicas móveis onde necessário, e distribuindo materiais básicos (abrigo, kits de higiene, utensílios de cozinha, leite em pó) para famílias desabrigadas.

Fonte: Greenpeace

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