Na última década, cerca de dois milhões de crianças morreram em conflitos armados pelo mundo.
POR Redação SRzd25/07/2006|2 min de leitura
Na última década, cerca de dois milhões de crianças morreram em conflitos armados pelo mundo.
POR Redação SRzd25/07/2006|2 min de leitura
O mundo assiste à eliminação de gerações inteiras em conflitos espalhados pelo mundo. Segundo estudo da Organização das Nações Unidas, divulgado hoje, cerca de dois milhões de crianças morreram em conflitos na última década, além de dezenas que foram obrigadas a migrar dos locais onde a guerra se instalou. O Conselho de Segurança da ONU reuniu-se numa sessão aberta para comemorar o primeiro aniversário da adoção da Resolução 1612, que criou um sistema para controlar e guardar informações que ajudem a deter os abusos e violações de são vítimas as crianças em situações de conflitos armados.
“Por séculos, crianças têm sido vítimas de guerras e sua tragédia sempre foi amplamente ignorada”, disse a diretora-executiva do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Anna Veneman. “Agora, com o apoio do Conselho de Segurança, finalmente temos condições de supervisionar e medir o impacto real que as guerras causam nas crianças e agir de maneira mais eficaz”, completou.
O Conselho de Segurança também discutiu novas medidas a serem adotadas para acabar com as violações dos direitos humanos das crianças, especialmente num momento em que a situação se agrava face aos últimos acontecimentos no Oriente Médio. A subsecretária-geral e representante especial da ONU para a questão, Radhika Coomaraswamy, lembrou que “as crianças, em especial, suportam o fardo mais pesado dos traumas físicos e psicológicos dos conflitos armados”. Ela lembrou que, desde 2003, mais de 14 milhões de crianças tem sido obrigados a deslocar-se dentro e fora de seus países, e que entre oito mil e dez mil morrem ou ficam mutilados a cada ano, por causa das minas terrestres.
Entre as violações aos direitos humanos da infância está o seqüestro, o abuso sexual e o recrutamento de crianças como soldados. “Mais de 250 mil menores são crianças-soldados, exploradas por grupos armados e exércitos em todo o mundo”, diz Radhika. O presidente do Conselho de Segurança, o embaixador francês Jean-Marc dela Sablière, enfatizou que o problema das crianças em conflitos armados pede um maior esforço da ONU.
O mundo assiste à eliminação de gerações inteiras em conflitos espalhados pelo mundo. Segundo estudo da Organização das Nações Unidas, divulgado hoje, cerca de dois milhões de crianças morreram em conflitos na última década, além de dezenas que foram obrigadas a migrar dos locais onde a guerra se instalou. O Conselho de Segurança da ONU reuniu-se numa sessão aberta para comemorar o primeiro aniversário da adoção da Resolução 1612, que criou um sistema para controlar e guardar informações que ajudem a deter os abusos e violações de são vítimas as crianças em situações de conflitos armados.
“Por séculos, crianças têm sido vítimas de guerras e sua tragédia sempre foi amplamente ignorada”, disse a diretora-executiva do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Anna Veneman. “Agora, com o apoio do Conselho de Segurança, finalmente temos condições de supervisionar e medir o impacto real que as guerras causam nas crianças e agir de maneira mais eficaz”, completou.
O Conselho de Segurança também discutiu novas medidas a serem adotadas para acabar com as violações dos direitos humanos das crianças, especialmente num momento em que a situação se agrava face aos últimos acontecimentos no Oriente Médio. A subsecretária-geral e representante especial da ONU para a questão, Radhika Coomaraswamy, lembrou que “as crianças, em especial, suportam o fardo mais pesado dos traumas físicos e psicológicos dos conflitos armados”. Ela lembrou que, desde 2003, mais de 14 milhões de crianças tem sido obrigados a deslocar-se dentro e fora de seus países, e que entre oito mil e dez mil morrem ou ficam mutilados a cada ano, por causa das minas terrestres.
Entre as violações aos direitos humanos da infância está o seqüestro, o abuso sexual e o recrutamento de crianças como soldados. “Mais de 250 mil menores são crianças-soldados, exploradas por grupos armados e exércitos em todo o mundo”, diz Radhika. O presidente do Conselho de Segurança, o embaixador francês Jean-Marc dela Sablière, enfatizou que o problema das crianças em conflitos armados pede um maior esforço da ONU.
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