Os dois objetivos dessa corrida maluca de dez mil quilômetros é arrecadar fundos para ONGs e trazer muita diversão aos participantes.
POR Redação SRzd 3/8/2006| 3 min de leitura
Os dois objetivos dessa corrida maluca de dez mil quilômetros é arrecadar fundos para ONGs e trazer muita diversão aos participantes.
POR Redação SRzd 3/8/2006| 3 min de leitura
Quem ouve a palavra “rally” pensa no Paris-Dacar, com lances emocionantes, carros modernos equipados com o que de melhor a tecnologia pode oferecer. Os pilotos são top de linha, e se guiam com aparelhos de última geração. Pois o Mongol Rally está mais parecido com “‘A corrida maluca” ‘ sim, aquele desenho que imortalizou o glamour pink de Penélope Charmosa.
No dia 22 de julho, 190 equipes partiram de Londres rumo à capital da Mongólia, Ulam Bator. O importante na prova não é chegar primeiro (até porque a maioria não consegue chegar, mesmo). A organização da prova usa o Google Maps para situar os competidores. Os pilotos informam suas posições por celular. Hoje, somente 55 ainda estão tentando cumprir o trajeto de mais de dez mil quilômetros ‘ destas, três não se sabe onde estão.
O Mongol Rally tem poucas regras. Os carros usados, por exemplo, tem que ter menos de 1000 cc (as motocicletas não devem ultrapassar os 125 cc), “‘o que se geralmente se considera uma porcaria de carro”, reconhece a organização da prova. Os veículos inscritos, então, são literalmente latarias que já rodaram milhares de quilômetros ‘ e aí é que está a graça: carros cujo desempenho não passa de um quilômetro por litro, ou que tenha “alguma relevância engraçada”.
O rally é, além de emocionante, beneficente. Além dos 300 euros da inscrição, cada carro tem que arrecadar cerca de 1500 euros para organizações que ajudam aos menos favorecidos. Normalmente, esse valor é pago por patrocinadores ou conseguido em eventos que acontecem antes de começar a corrida.
A organização do Mongol Rally não presta nenhum tipo de assistência aos participantes. O único suporte oferecido é a sugestão de quatro rotas diferentes para se chegar à Mongólia, depois de se cruzar o Canal da Mancha. Uma delas segue para o sul, atravessando Romênia, Bulgária, Turquia e Irã. A outra segue pelo norte, através da Alemanha em direção à Dinamarca, de onde se cruza Suécia, Finlândia e Rússia. A outra rota passa por Polônia, Lituânia, Letônia e Estônia. A última sugere cruzar Eslovênia, Ucrânia, Rússia, Cazaquistão, Uzbequistão e Quirguizistão.
O uso de GPS não é permitido, por problemas com os russos. A site oficial do rally mantém uma página com atualizações do desempenho das equipes. Ali, é possível acompanhar quais carros quebraram, quais explodiram, quem desistiu e quem se perdeu ‘ nada de extraordinário nessa corrida. A equipe Pandarama, por exemplo, está em algum lugar do Casaquistão, “rodando numa superfície lunar”. Já a Ub or not UB reclama do café servido no hotel em Astracã, já em território russo: “Nossas opções esta manhã: frango com curry ou mingau ralo de aveia. Como assim???”.
Para acompanhar o desenlace emocionante dessa corrida maluca pelas estepes da Mongólia, entre aqui e veja onde cada equipe está.
Quem ouve a palavra “rally” pensa no Paris-Dacar, com lances emocionantes, carros modernos equipados com o que de melhor a tecnologia pode oferecer. Os pilotos são top de linha, e se guiam com aparelhos de última geração. Pois o Mongol Rally está mais parecido com “‘A corrida maluca” ‘ sim, aquele desenho que imortalizou o glamour pink de Penélope Charmosa.
No dia 22 de julho, 190 equipes partiram de Londres rumo à capital da Mongólia, Ulam Bator. O importante na prova não é chegar primeiro (até porque a maioria não consegue chegar, mesmo). A organização da prova usa o Google Maps para situar os competidores. Os pilotos informam suas posições por celular. Hoje, somente 55 ainda estão tentando cumprir o trajeto de mais de dez mil quilômetros ‘ destas, três não se sabe onde estão.
O Mongol Rally tem poucas regras. Os carros usados, por exemplo, tem que ter menos de 1000 cc (as motocicletas não devem ultrapassar os 125 cc), “‘o que se geralmente se considera uma porcaria de carro”, reconhece a organização da prova. Os veículos inscritos, então, são literalmente latarias que já rodaram milhares de quilômetros ‘ e aí é que está a graça: carros cujo desempenho não passa de um quilômetro por litro, ou que tenha “alguma relevância engraçada”.
O rally é, além de emocionante, beneficente. Além dos 300 euros da inscrição, cada carro tem que arrecadar cerca de 1500 euros para organizações que ajudam aos menos favorecidos. Normalmente, esse valor é pago por patrocinadores ou conseguido em eventos que acontecem antes de começar a corrida.
A organização do Mongol Rally não presta nenhum tipo de assistência aos participantes. O único suporte oferecido é a sugestão de quatro rotas diferentes para se chegar à Mongólia, depois de se cruzar o Canal da Mancha. Uma delas segue para o sul, atravessando Romênia, Bulgária, Turquia e Irã. A outra segue pelo norte, através da Alemanha em direção à Dinamarca, de onde se cruza Suécia, Finlândia e Rússia. A outra rota passa por Polônia, Lituânia, Letônia e Estônia. A última sugere cruzar Eslovênia, Ucrânia, Rússia, Cazaquistão, Uzbequistão e Quirguizistão.
O uso de GPS não é permitido, por problemas com os russos. A site oficial do rally mantém uma página com atualizações do desempenho das equipes. Ali, é possível acompanhar quais carros quebraram, quais explodiram, quem desistiu e quem se perdeu ‘ nada de extraordinário nessa corrida. A equipe Pandarama, por exemplo, está em algum lugar do Casaquistão, “rodando numa superfície lunar”. Já a Ub or not UB reclama do café servido no hotel em Astracã, já em território russo: “Nossas opções esta manhã: frango com curry ou mingau ralo de aveia. Como assim???”.
Para acompanhar o desenlace emocionante dessa corrida maluca pelas estepes da Mongólia, entre aqui e veja onde cada equipe está.
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