Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), dois milhões de pessoas erram pelo país – número maior do que os registrados no Iraque e no Sudão.
POR Redação SRzd12/06/2006|3 min de leitura
Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), dois milhões de pessoas erram pelo país – número maior do que os registrados no Iraque e no Sudão.
POR Redação SRzd12/06/2006|3 min de leitura
Dois milhões e meio de colombianos fazem parte das cinco nacionalidades que representam metade dos refugiados atendidos pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur). As cinco nacionalidades são: afegãos (2,9 milhões); colombianos (2,5 milhões); iraquianos (1,8 milhão); sudaneses (1,6 milhão) e somalianos (839.000). Colômbia, ao contar com mais de dois milhões de deslocados internos, acolhe a maior número de pessoas desarraigadas sob competência da Acnur. Depois vêem Iraque (1,6 milhão), Paquistão (1,1 milhão), Sudão (1 milhão) e Afeganistão (912 mil).
Apesar da situação dessas nacionalidades, no informe “Tendências mundiais sobre refugiados em 2005” as cifras globais do Acnur sobre refugiados chegam em seu nível mais baixo em 26 anos, enquanto o número de deslocados internos aumenta. Também o número de atendidos pela Acnur aumentou até quase alcançar os 21 milhões ao ano passado, principalmente por que a agência ampliou seu papel à assistência das pessoas deslocadas no mundo.
O informe precisa ainda que, apesar da redução do número total de refugiados, que passou de 9,5 milhões em 2004 para 8,4 milhões no ano passado, o número global de pessoas sob a competência da agência aumentou 1,3 milhão em 2005, passando de 19,5 milhões para 20,8 milhões – aumentou o número de pessoas que vivem em situações similares a dos refugiados, mas no interior de seu próprio país. O Acnur contabiliza hoje, em 16 países, cerca de 6,6 milhões de pessoas deslocadas no interior de suas fronteiras nacionais por causa de conflitos, enquanto ao final de 2004 eram 5,4 milhões em 13 países.
“Enquanto vamos nos aproximando do Dia Mundial do Refugiado, em 20 de junho, a boa notícia é que o número de refugiados se encontra em seu nível mais baixo desde 1980; que em 2005 os fluxos de refugiados para países vizinhos foram os mais débeis em 29 anos; e que mais de 6 milhões de refugiados puderam regressar a seus lares desde 2002”, disse o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, António Guterres. “Encontramos soluções duradouras para milhões de pessoas graças à repatriação voluntária, à integração local nos países de primeiro asilo e ao reassentamento em terceiros países”.
“A má notícia é que falta à comunidade internacional um longo caminho por recorrer para resolver a situação de milhões de deslocados internos em lugares como Darfur, Uganda e a República Democrática de Congo”, acrescentou António Guterres.
Os movimentos massivos de novos refugiados para países vizinhos – chamados refugiados prima facie – chegaram em seu nível mais baixo desde 1976. Assim, 136 mil refugiados prima facie chegaram a 19 países de asilo em 2005, o que representa uma diminuição de 46% em comparação com 2004. Os países de origem, ou seja, dos quais saíram mais de dez mil pessoas convertidas logo em refugiados prima facie, são seis: Togo (39 mil), Sudão (35 mil), República Democrática do Congo (16 mil), Somália (14 mil), República Centro-africana (12 mil) e Iraque (11 mil).
No ano passado, o número de pessoas que apresentaram uma solicitação de asilo ou apelações foi de 668 mil em 149 países, ou seja, 2% a menos que em 2004, ano em que foram apresentadas 680 mil solicitações de asilo no total. A maioria das solicitações de asilo foi pela Europa (374 mil), África (125 mil), região Ásia-Pacífico (75 mil) e continente americano (72 mil).
Leia mais:Adital
Dois milhões e meio de colombianos fazem parte das cinco nacionalidades que representam metade dos refugiados atendidos pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur). As cinco nacionalidades são: afegãos (2,9 milhões); colombianos (2,5 milhões); iraquianos (1,8 milhão); sudaneses (1,6 milhão) e somalianos (839.000). Colômbia, ao contar com mais de dois milhões de deslocados internos, acolhe a maior número de pessoas desarraigadas sob competência da Acnur. Depois vêem Iraque (1,6 milhão), Paquistão (1,1 milhão), Sudão (1 milhão) e Afeganistão (912 mil).
Apesar da situação dessas nacionalidades, no informe “Tendências mundiais sobre refugiados em 2005” as cifras globais do Acnur sobre refugiados chegam em seu nível mais baixo em 26 anos, enquanto o número de deslocados internos aumenta. Também o número de atendidos pela Acnur aumentou até quase alcançar os 21 milhões ao ano passado, principalmente por que a agência ampliou seu papel à assistência das pessoas deslocadas no mundo.
O informe precisa ainda que, apesar da redução do número total de refugiados, que passou de 9,5 milhões em 2004 para 8,4 milhões no ano passado, o número global de pessoas sob a competência da agência aumentou 1,3 milhão em 2005, passando de 19,5 milhões para 20,8 milhões – aumentou o número de pessoas que vivem em situações similares a dos refugiados, mas no interior de seu próprio país. O Acnur contabiliza hoje, em 16 países, cerca de 6,6 milhões de pessoas deslocadas no interior de suas fronteiras nacionais por causa de conflitos, enquanto ao final de 2004 eram 5,4 milhões em 13 países.
“Enquanto vamos nos aproximando do Dia Mundial do Refugiado, em 20 de junho, a boa notícia é que o número de refugiados se encontra em seu nível mais baixo desde 1980; que em 2005 os fluxos de refugiados para países vizinhos foram os mais débeis em 29 anos; e que mais de 6 milhões de refugiados puderam regressar a seus lares desde 2002”, disse o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, António Guterres. “Encontramos soluções duradouras para milhões de pessoas graças à repatriação voluntária, à integração local nos países de primeiro asilo e ao reassentamento em terceiros países”.
“A má notícia é que falta à comunidade internacional um longo caminho por recorrer para resolver a situação de milhões de deslocados internos em lugares como Darfur, Uganda e a República Democrática de Congo”, acrescentou António Guterres.
Os movimentos massivos de novos refugiados para países vizinhos – chamados refugiados prima facie – chegaram em seu nível mais baixo desde 1976. Assim, 136 mil refugiados prima facie chegaram a 19 países de asilo em 2005, o que representa uma diminuição de 46% em comparação com 2004. Os países de origem, ou seja, dos quais saíram mais de dez mil pessoas convertidas logo em refugiados prima facie, são seis: Togo (39 mil), Sudão (35 mil), República Democrática do Congo (16 mil), Somália (14 mil), República Centro-africana (12 mil) e Iraque (11 mil).
No ano passado, o número de pessoas que apresentaram uma solicitação de asilo ou apelações foi de 668 mil em 149 países, ou seja, 2% a menos que em 2004, ano em que foram apresentadas 680 mil solicitações de asilo no total. A maioria das solicitações de asilo foi pela Europa (374 mil), África (125 mil), região Ásia-Pacífico (75 mil) e continente americano (72 mil).
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