INTERNACIONAL: Com programa baixado da Internet, consultor invade rede do FBI

  • Icon instagram_blue
  • Icon youtube_blue
  • Icon x_blue
  • Icon facebook_blue
  • Icon google_blue

Empregado de uma firma contratada pela agência ainda conseguiu senhas de 38 mil agentes.

POR Redação SRzd 6/7/2006| 3 min de leitura

Placeholder Image

Empregado de uma firma contratada pela agência ainda conseguiu senhas de 38 mil agentes.

| Siga-nos Google News

Pelo menos 18 meses de prisão é o que espera Joseph Thomas Colon, consultor da companhia BAE System. Colon conseguiu em 2004 as senhas de computadores de agentes e demais funcionários do Federal Bureau of Investigation (FBI, a Polícia Federal dos Estados Unidos) ‘ cerca de 38 mil nomes, incluindo seu diretor, Robert S. Mueller. Com as senhas, ele acessou arquivos secretos do FBI ‘ incluindo nome e endereços de pessoas incluídas no Programa de Proteção a Testemunhas e detalhes das atividades de contra-espionagem da agência. Como conseqüência dessa invasão, o FBI teve que bloquear sua rede e investir milhões de dólares para melhorar a segurança de seus bancos de dados.

Colon já se declarou culpado de quatro acusações, entre elas a de invadir intencionalmente uma rede, excedendo o que lhe fora autorizado. O consultor, empregado da BEA System nos escritórios do FBI em Springfield (Illinois), diz que a única coisa que fez foi pular algumas etapas do processo burocrático e usar as senhas para ajudar a agência federal a, ao descobrir falhas de segurança, instalar um novo sistema contra invasões. Colon afirma que suas ações eram conhecidas e aprovadas por agentes do escritório de Springfield.

Para acessar o sistema, ele usou a senha de um agente especial e, com um programa de hacking que baixou da internet, entrou numa das bases de dados mais secretas dos Estados Unidos. Para o governo americano, não houve ameaça intencional à segurança nacional, mas a acusação sustenta que a curiosidade de Colon pôs em risco a vida de milhares de pessoas.

As falhas de sistema do FBI têm sido expostas continuamente, e esses erros, segundo analistas, são os maiores obstáculos dentro do programa de combate ao terrorismo que o governo americano empreende. A modernização dos sistemas da agência têm sofrido atrasos e adiamentos constantes, e a notícia de que um consultor, instalado num dos escritórios da agência, conseguiu ter acesso a quase 40 mil senhas de agentes e diretores, e vasculhou bancos de informações altamente confidenciais, mostra quão frágil é a segurança do órgão.

O episódio transformou-se numa piada constrangedora ‘ o FBI terminou a implementação de um programa de segurança chamado Trilogy, que custou US$ 535 milhões mas não mostrou ser uma barreira eficiente contra invasores nem uma ferramenta eficaz para os agentes organizarem as informações provenientes de investigações.

Todos os equipamentos dos escritórios foram trocados e modernizados. O governo comprou computadores novos, mas o desenvolvimento de um novo sistema de gestão de casos, conhecido como Virtual Case File, foi abandonado em 2005. Em março deste ano, o FBI anunciou que gastaria mais US$ 425 milhões para terminar o sistema.

Pelo menos 18 meses de prisão é o que espera Joseph Thomas Colon, consultor da companhia BAE System. Colon conseguiu em 2004 as senhas de computadores de agentes e demais funcionários do Federal Bureau of Investigation (FBI, a Polícia Federal dos Estados Unidos) ‘ cerca de 38 mil nomes, incluindo seu diretor, Robert S. Mueller. Com as senhas, ele acessou arquivos secretos do FBI ‘ incluindo nome e endereços de pessoas incluídas no Programa de Proteção a Testemunhas e detalhes das atividades de contra-espionagem da agência. Como conseqüência dessa invasão, o FBI teve que bloquear sua rede e investir milhões de dólares para melhorar a segurança de seus bancos de dados.

Colon já se declarou culpado de quatro acusações, entre elas a de invadir intencionalmente uma rede, excedendo o que lhe fora autorizado. O consultor, empregado da BEA System nos escritórios do FBI em Springfield (Illinois), diz que a única coisa que fez foi pular algumas etapas do processo burocrático e usar as senhas para ajudar a agência federal a, ao descobrir falhas de segurança, instalar um novo sistema contra invasões. Colon afirma que suas ações eram conhecidas e aprovadas por agentes do escritório de Springfield.

Para acessar o sistema, ele usou a senha de um agente especial e, com um programa de hacking que baixou da internet, entrou numa das bases de dados mais secretas dos Estados Unidos. Para o governo americano, não houve ameaça intencional à segurança nacional, mas a acusação sustenta que a curiosidade de Colon pôs em risco a vida de milhares de pessoas.

As falhas de sistema do FBI têm sido expostas continuamente, e esses erros, segundo analistas, são os maiores obstáculos dentro do programa de combate ao terrorismo que o governo americano empreende. A modernização dos sistemas da agência têm sofrido atrasos e adiamentos constantes, e a notícia de que um consultor, instalado num dos escritórios da agência, conseguiu ter acesso a quase 40 mil senhas de agentes e diretores, e vasculhou bancos de informações altamente confidenciais, mostra quão frágil é a segurança do órgão.

O episódio transformou-se numa piada constrangedora ‘ o FBI terminou a implementação de um programa de segurança chamado Trilogy, que custou US$ 535 milhões mas não mostrou ser uma barreira eficiente contra invasores nem uma ferramenta eficaz para os agentes organizarem as informações provenientes de investigações.

Todos os equipamentos dos escritórios foram trocados e modernizados. O governo comprou computadores novos, mas o desenvolvimento de um novo sistema de gestão de casos, conhecido como Virtual Case File, foi abandonado em 2005. Em março deste ano, o FBI anunciou que gastaria mais US$ 425 milhões para terminar o sistema.

Notícias Relacionadas

Ver tudo