INTERNACIONAL: Família de Jean Charles reclama por justiça

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Nenhum oficial da polícia vai ser processado criminalmente.

POR Redação SRzd16/07/2006|2 min de leitura

INTERNACIONAL: Família de Jean Charles reclama por justiça
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Numa entrevista publicada neste domingo no jornal britânico The Guardian, a família de Jean Charles de Menezes, o brasileiro morto pela polícia londrina em 2005, disse esperar justiça. “Tudo o que queremos é justiça, porque é o que nos restou”, declarou ao jornal a mãe do brasileiro, Maria de Menezes. “Eles não fizeram o trabalho deles da maneira adequada e têm de ser punidos por isso”, afirmou.

Jean Charles de Menezes, que tinha 27 anos, foi morto pela polícia na estação de metrô de Stockwell, no sul de Londres, em 22 de julho do ano passado, ao ser confundido com um terrorista, após atentados ao sistema de transportes da cidade duas semanas antes. Ele levou sete tiros na cabeça.

“Se não fosse por aquele maldito terrorista, meu filho ainda estaria aqui hoje. Eu ficava muito preocupada que um desses terroristas explodisse uma bomba e o matasse, mas não imaginava que a polícia pudesse fazer isso. Não deixaram nem ele falar”, lamentou a mãe de Jean ao jornal.

Os principais jornais ingleses informam em suas edições que nenhum oficial da polícia metropolitana britânica será processado criminalmente pela morte de Jean Charles de Menezes. Os jornais The Times, The Guardian e The Independent, por exemplo, informam que os policiais da Scotland Yard envolvidos na morte do brasileiro não serão levados aos tribunais.

A Comissão Independente de Queixas contra a Polícia (IPCC, sigla em inglês) teria recomendado à promotoria que indiciasse apenas a comandante das operações com armas de fogo, Cressida Dick, e os dois policiais que efetuaram os disparos, por homicídio culposo.

A família recusou uma compensação financeira oferecida pela Polícia Metropolitana de Londres, no valor de 15 mil libras (cerca de R$ 65 mil).

Numa entrevista publicada neste domingo no jornal britânico The Guardian, a família de Jean Charles de Menezes, o brasileiro morto pela polícia londrina em 2005, disse esperar justiça. “Tudo o que queremos é justiça, porque é o que nos restou”, declarou ao jornal a mãe do brasileiro, Maria de Menezes. “Eles não fizeram o trabalho deles da maneira adequada e têm de ser punidos por isso”, afirmou.

Jean Charles de Menezes, que tinha 27 anos, foi morto pela polícia na estação de metrô de Stockwell, no sul de Londres, em 22 de julho do ano passado, ao ser confundido com um terrorista, após atentados ao sistema de transportes da cidade duas semanas antes. Ele levou sete tiros na cabeça.

“Se não fosse por aquele maldito terrorista, meu filho ainda estaria aqui hoje. Eu ficava muito preocupada que um desses terroristas explodisse uma bomba e o matasse, mas não imaginava que a polícia pudesse fazer isso. Não deixaram nem ele falar”, lamentou a mãe de Jean ao jornal.

Os principais jornais ingleses informam em suas edições que nenhum oficial da polícia metropolitana britânica será processado criminalmente pela morte de Jean Charles de Menezes. Os jornais The Times, The Guardian e The Independent, por exemplo, informam que os policiais da Scotland Yard envolvidos na morte do brasileiro não serão levados aos tribunais.

A Comissão Independente de Queixas contra a Polícia (IPCC, sigla em inglês) teria recomendado à promotoria que indiciasse apenas a comandante das operações com armas de fogo, Cressida Dick, e os dois policiais que efetuaram os disparos, por homicídio culposo.

A família recusou uma compensação financeira oferecida pela Polícia Metropolitana de Londres, no valor de 15 mil libras (cerca de R$ 65 mil).

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