Desnutrição traz seqüelas que afetam o futuro econômico de uma nação, alerta estudo da ONU.
POR Redação SRzd17/07/2006|2 min de leitura
Desnutrição traz seqüelas que afetam o futuro econômico de uma nação, alerta estudo da ONU.
POR Redação SRzd17/07/2006|2 min de leitura
O coeficiente de inteligência médio da população de mais de 60 países é entre 10 e 15 pontos inferior à pontuação que poderiam ter, devido à fome. Esse alerta está na “Série sobre a fome no mundo”, do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas. Segundo o documento, a situação da fome tem melhorado no mundo, mas os progressos estão distantes de serem suficientes para alcançar as metas fixadas no âmbito dos objetivos de desenvolvimento do milênio – reduzir à metade, entre 1999 e 2015, a percentagem de pessoas afetadas pela fome. Uma sexta parte da população mundial ainda sofre de má nutrição.
A fome, como afirma o documento, não tem só manifestações físicas. “Para quem sobrevive a este flagelo, as seqüelas mais fortes talvez sejam as que se relacionam à aprendizagem”, traz a publicação. Quando uma pessoa sofre de fome durante o período da infância pode ter retardo mental irreversível.
Quase seis milhões de crianças pequenas morrem todos os anos por causa da desnutrição. “As pessoas que sofreram de fome na infância (e sobreviveram a ela) podem ter uma menor estatura, o que pode se tornar motivo de discriminação no emprego, para realizar trabalhos manuais”, adverte o estudo.
A relação entre a fome e a aprendizagem forma o crescimento econômico de uma nação de duas maneiras. Em primeiro lugar, a melhoria da nutrição faz com que a mão-de-obra tenha um nível educacional mais alto, com melhores aptidões e habilidades. Quer dizer que se conta com um capital humano de maior qualidade. E o capital humano de alta qualidade constitui um fator decisivo para o desenvolvimento econômico.
O coeficiente de inteligência médio da população de mais de 60 países é entre 10 e 15 pontos inferior à pontuação que poderiam ter, devido à fome. Esse alerta está na “Série sobre a fome no mundo”, do Programa Mundial de Alimentos das Nações Unidas. Segundo o documento, a situação da fome tem melhorado no mundo, mas os progressos estão distantes de serem suficientes para alcançar as metas fixadas no âmbito dos objetivos de desenvolvimento do milênio – reduzir à metade, entre 1999 e 2015, a percentagem de pessoas afetadas pela fome. Uma sexta parte da população mundial ainda sofre de má nutrição.
A fome, como afirma o documento, não tem só manifestações físicas. “Para quem sobrevive a este flagelo, as seqüelas mais fortes talvez sejam as que se relacionam à aprendizagem”, traz a publicação. Quando uma pessoa sofre de fome durante o período da infância pode ter retardo mental irreversível.
Quase seis milhões de crianças pequenas morrem todos os anos por causa da desnutrição. “As pessoas que sofreram de fome na infância (e sobreviveram a ela) podem ter uma menor estatura, o que pode se tornar motivo de discriminação no emprego, para realizar trabalhos manuais”, adverte o estudo.
A relação entre a fome e a aprendizagem forma o crescimento econômico de uma nação de duas maneiras. Em primeiro lugar, a melhoria da nutrição faz com que a mão-de-obra tenha um nível educacional mais alto, com melhores aptidões e habilidades. Quer dizer que se conta com um capital humano de maior qualidade. E o capital humano de alta qualidade constitui um fator decisivo para o desenvolvimento econômico.
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