INTERNACIONAL: ONU alerta para a desmedida urbanização mundial

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Informe da entidade denuncia que fosso social entre pobres e ricos aumenta nas grandes cidades – guetos já abrigam um terço da população do planeta.

POR Redação SRzd16/06/2006|3 min de leitura

INTERNACIONAL: ONU alerta para a desmedida urbanização mundial
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Mais da metade da população mundial veverá no entorno das grandes cidades em 2007, alertou um informe da Organização das Nações Unidas sobre o estado das cidades do mundo. A ONU denuncia crescentes diferenças entre os guetos e comunidades marginalizadas e os bairros fortificados e protegidos onde vivem a parte mais rica das cidades. Os bairros ditos marginais das metrópoles, com moradias inadequadas, sem serviços públicos essenciais e altas taxas de criminalidade abrigam quase um terço da população urbana mundial.

Segundo o informe da ONU, o mundo vive um momento histórico no processo de urbanização planetário. Para 2007 se prevê, pela primeira vez em milênios de civilização, uma população urbana maior do que a rural. Atualmente, vivem em centros urbanos cerca de 3,2 bilhões de pessoas, de um total de 6,45 bilhões. Em 2030, se as tendências atuais se confirmarem, a população das cidades será de cinco bilhões, em oito bilhões de habitantes do mundo. Em contrapartida, se espera que a população rural comece a decrescer a partir de 2015.

A África se urbanizará mais rapidamente do que no restante do mundo. Nos países ao sul do Saara, a taxa de crescimento urbano é de 4,58% ‘ a mais alta do mundo, maior do que a da Ásia Setentrional (3,82%), Ásia Oriental (3,39%) e Ásia Ocidental (2,96%). Em 2030, a Ásia concentrará a metade da população urbana mundial; na África, mais gente viverá em suas cidades do que nas metrópoles européias.

As megacidades vão florescer este século, com mais de dez milhões de habitantes. Terão tanto poder que, em muitos casos, atuarão como cidades-estado independentes. Abrigando cerca de 10% da população urbana do mundo, seu ritmo de crescimento nos países em desenvolvimento tem sido extraordinário. A ONU classifica de megacidade esse tipo de aglomerado urbano; acima dela está a metacidade, de crescimento desordenado e com mais de 20 milhões de habitantes ‘ serão metacidades, em 2020, Bombaim, Delhi, México, São Paulo, Nova York, Dhaka, Jacarta e Lagos.

Algumas cidades já adquiriram tanto poder que contribuem desproporcionalmente para o Produto Interno Bruto (PIB) de seus países. Cinco cidades dos Estados Unidos (Nova York, Los Angeles, Chicago, Boston e Filadélfia) cosntituem juntas a quarta economia mundial. Bangcoc e São Paulo, que concentram 10% da população da Tailândia e do Brasil, geram sozinhas 40% da riqueza de seus países.

Pelo menos 1,6 bilhão de pessoas morrem anualmente como resultado da inexistência de infra-estrutura sanitária. Calcula-se que 25% dos habitantes das comunidades mais pobres não tenham sequer acesso a fossas sanitárias. Nos últimos 30 anos tem-se tentado terminar com o imenso desnível entre bairros marginalizados e áreas ricas das cidades. Na quarta maior cidade do planeta ‘ Bombaim, na Índia ‘ moram 18,3 milhões de habitantes, grande parte vivendo no maior gueto do mundo. Segundo o informe da ONU, ‘vive mais gente em bairros pobres do que em toda a Noruegaâ?.

Mais da metade da população mundial veverá no entorno das grandes cidades em 2007, alertou um informe da Organização das Nações Unidas sobre o estado das cidades do mundo. A ONU denuncia crescentes diferenças entre os guetos e comunidades marginalizadas e os bairros fortificados e protegidos onde vivem a parte mais rica das cidades. Os bairros ditos marginais das metrópoles, com moradias inadequadas, sem serviços públicos essenciais e altas taxas de criminalidade abrigam quase um terço da população urbana mundial.

Segundo o informe da ONU, o mundo vive um momento histórico no processo de urbanização planetário. Para 2007 se prevê, pela primeira vez em milênios de civilização, uma população urbana maior do que a rural. Atualmente, vivem em centros urbanos cerca de 3,2 bilhões de pessoas, de um total de 6,45 bilhões. Em 2030, se as tendências atuais se confirmarem, a população das cidades será de cinco bilhões, em oito bilhões de habitantes do mundo. Em contrapartida, se espera que a população rural comece a decrescer a partir de 2015.

A África se urbanizará mais rapidamente do que no restante do mundo. Nos países ao sul do Saara, a taxa de crescimento urbano é de 4,58% ‘ a mais alta do mundo, maior do que a da Ásia Setentrional (3,82%), Ásia Oriental (3,39%) e Ásia Ocidental (2,96%). Em 2030, a Ásia concentrará a metade da população urbana mundial; na África, mais gente viverá em suas cidades do que nas metrópoles européias.

As megacidades vão florescer este século, com mais de dez milhões de habitantes. Terão tanto poder que, em muitos casos, atuarão como cidades-estado independentes. Abrigando cerca de 10% da população urbana do mundo, seu ritmo de crescimento nos países em desenvolvimento tem sido extraordinário. A ONU classifica de megacidade esse tipo de aglomerado urbano; acima dela está a metacidade, de crescimento desordenado e com mais de 20 milhões de habitantes ‘ serão metacidades, em 2020, Bombaim, Delhi, México, São Paulo, Nova York, Dhaka, Jacarta e Lagos.

Algumas cidades já adquiriram tanto poder que contribuem desproporcionalmente para o Produto Interno Bruto (PIB) de seus países. Cinco cidades dos Estados Unidos (Nova York, Los Angeles, Chicago, Boston e Filadélfia) cosntituem juntas a quarta economia mundial. Bangcoc e São Paulo, que concentram 10% da população da Tailândia e do Brasil, geram sozinhas 40% da riqueza de seus países.

Pelo menos 1,6 bilhão de pessoas morrem anualmente como resultado da inexistência de infra-estrutura sanitária. Calcula-se que 25% dos habitantes das comunidades mais pobres não tenham sequer acesso a fossas sanitárias. Nos últimos 30 anos tem-se tentado terminar com o imenso desnível entre bairros marginalizados e áreas ricas das cidades. Na quarta maior cidade do planeta ‘ Bombaim, na Índia ‘ moram 18,3 milhões de habitantes, grande parte vivendo no maior gueto do mundo. Segundo o informe da ONU, ‘vive mais gente em bairros pobres do que em toda a Noruegaâ?.

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