Uma em cada três mulheres ao redor do planeta é agredida por uma pessoa próxima – uma em cada quatro gestantes já foi maltratada por alguém de sua família.
POR Redação SRzd03/08/2006|4 min de leitura
Uma em cada três mulheres ao redor do planeta é agredida por uma pessoa próxima – uma em cada quatro gestantes já foi maltratada por alguém de sua família.
POR Redação SRzd03/08/2006|4 min de leitura
Informe do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) chama a atenção sobre um fato menos conhecido: as graves repercussões da violência doméstica nas crianças que são expostas a ela. Baseado em dados mundiais do estudo do Secretário Geral das Nações Unidas sobre a violência contra meninos, meninas e adolescentes, o informe calcula, de maneira conservadora, que até 275 milhões de crianças estão expostas, atualmente, à violência doméstica. O estudo mundial, publicado pelo Unicef e The Body Shop International (uma cadeia de lojas de cosméticos feitos à base de produtos naturais), destaca o devastador e duradouro impacto da violência doméstica nos meninas e meninas.
Ao definir a violência doméstica como a agressão física, sexual ou mental por parte de um progenitor ou de uma pessoa que dispensa cuidados, o informe conclui que observar ou escutar episódios de violência doméstica ou, de algum modo, estar consciente da ocorrência desse tipo de experiências, pode deixar lacunas no desenvolvimento físico, emocional e social das crianças, tanto durante a infância, como mais tarde na vida.
As mulheres continuam sendo as principais vítimas da violência doméstica. Pelo menos uma de cada três mulheres ao redor do mundo foi agredida, forçada a ter relações sexuais ou sofreu algum tipo de maltrato, quase sempre nas mãos de uma pessoa próxima, como o marido ou outro homem de sua família. Em nível mundial, uma de cada quatro mulheres grávidas foi maltratada. Esta violência pode ter efeitos negativos duradouros nos meninos e meninas, segundo afirma Ann M. Veneman, diretora executiva do Unicef.
Anita Roddick, fundadora do The Body Shop, acrescentou: “Nosso informe demonstra que os menores se encontram entre as maiores vítimas da violência doméstica. Proteger a infância deve ser a máxima preocupação de todos os que trabalham para colocar um fim à violência doméstica. Instamos a todos, sem exceção, a se unir a esta campanha mundial”.
Segundo o informe, as crianças, em cujos lares ou famílias há violência, não apenas sofrem com a angústia de viver nessas circunstâncias, mas têm uma probabilidade mais alta de se converter em vítimas de abuso. Calcula-se que 40% das vítimas de maltrato infantil também sofreram violência doméstica no lar.
Ainda que as crianças não sejam submetidas diretamente a maltrato físico, estar expostas a episódios de violência doméstica pode ter efeitos graves e duradouros. As repercussões começam a se manifestar cedo na vida.
De fato, as investigações mostram que as crianças menores estão mais expostas a este tipo de violência do que as crianças maiores, e que essas experiências podem alterar seu crescimento mental e emocional numa etapa crítica do seu desenvolvimento.
É medida que crescem, meninos e meninas expostos a atos de violência doméstica podem apresentar diversos problemas, como baixo rendimento escolar, falta de habilidades sociais, depressão, ansiedade e outros transtornos psicológicos. O informe assinala ainda que a exposição à violência doméstica se relaciona com a maior probabilidade de gravidez na adolescência, consumo de substâncias ilícitas e conduta delinqüente.
O estudo também revela que o fator que melhor permite antecipar se as crianças perpetuarão o ciclo da violência doméstica – como perpetradores ou como vítimas – é ter crescido, ou não, num lar marcado pelo abuso. As investigações indicam que as mulheres mais maltratadas são aquelas cujos cônjuges sofreram maltrato quando pequenos ou presenciaram atos de violência contra suas mães. Muitos estudos também descobriram que as crianças de lares violentos exibem comportamentos mais agressivos e têm uma probabilidade de se envolver em brigas até três vezes mais elevada.
O informe alerta que governos e sociedade têm que prestar mais atenção às necessidades específicas das crianças de lares afetados pela violência doméstica. Também identifica a necessidade de fazer o acompanhamento e informar acerca da prevalência deste flagelo que, no geral, permanece oculto.
Informe do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) chama a atenção sobre um fato menos conhecido: as graves repercussões da violência doméstica nas crianças que são expostas a ela. Baseado em dados mundiais do estudo do Secretário Geral das Nações Unidas sobre a violência contra meninos, meninas e adolescentes, o informe calcula, de maneira conservadora, que até 275 milhões de crianças estão expostas, atualmente, à violência doméstica. O estudo mundial, publicado pelo Unicef e The Body Shop International (uma cadeia de lojas de cosméticos feitos à base de produtos naturais), destaca o devastador e duradouro impacto da violência doméstica nos meninas e meninas.
Ao definir a violência doméstica como a agressão física, sexual ou mental por parte de um progenitor ou de uma pessoa que dispensa cuidados, o informe conclui que observar ou escutar episódios de violência doméstica ou, de algum modo, estar consciente da ocorrência desse tipo de experiências, pode deixar lacunas no desenvolvimento físico, emocional e social das crianças, tanto durante a infância, como mais tarde na vida.
As mulheres continuam sendo as principais vítimas da violência doméstica. Pelo menos uma de cada três mulheres ao redor do mundo foi agredida, forçada a ter relações sexuais ou sofreu algum tipo de maltrato, quase sempre nas mãos de uma pessoa próxima, como o marido ou outro homem de sua família. Em nível mundial, uma de cada quatro mulheres grávidas foi maltratada. Esta violência pode ter efeitos negativos duradouros nos meninos e meninas, segundo afirma Ann M. Veneman, diretora executiva do Unicef.
Anita Roddick, fundadora do The Body Shop, acrescentou: “Nosso informe demonstra que os menores se encontram entre as maiores vítimas da violência doméstica. Proteger a infância deve ser a máxima preocupação de todos os que trabalham para colocar um fim à violência doméstica. Instamos a todos, sem exceção, a se unir a esta campanha mundial”.
Segundo o informe, as crianças, em cujos lares ou famílias há violência, não apenas sofrem com a angústia de viver nessas circunstâncias, mas têm uma probabilidade mais alta de se converter em vítimas de abuso. Calcula-se que 40% das vítimas de maltrato infantil também sofreram violência doméstica no lar.
Ainda que as crianças não sejam submetidas diretamente a maltrato físico, estar expostas a episódios de violência doméstica pode ter efeitos graves e duradouros. As repercussões começam a se manifestar cedo na vida.
De fato, as investigações mostram que as crianças menores estão mais expostas a este tipo de violência do que as crianças maiores, e que essas experiências podem alterar seu crescimento mental e emocional numa etapa crítica do seu desenvolvimento.
É medida que crescem, meninos e meninas expostos a atos de violência doméstica podem apresentar diversos problemas, como baixo rendimento escolar, falta de habilidades sociais, depressão, ansiedade e outros transtornos psicológicos. O informe assinala ainda que a exposição à violência doméstica se relaciona com a maior probabilidade de gravidez na adolescência, consumo de substâncias ilícitas e conduta delinqüente.
O estudo também revela que o fator que melhor permite antecipar se as crianças perpetuarão o ciclo da violência doméstica – como perpetradores ou como vítimas – é ter crescido, ou não, num lar marcado pelo abuso. As investigações indicam que as mulheres mais maltratadas são aquelas cujos cônjuges sofreram maltrato quando pequenos ou presenciaram atos de violência contra suas mães. Muitos estudos também descobriram que as crianças de lares violentos exibem comportamentos mais agressivos e têm uma probabilidade de se envolver em brigas até três vezes mais elevada.
O informe alerta que governos e sociedade têm que prestar mais atenção às necessidades específicas das crianças de lares afetados pela violência doméstica. Também identifica a necessidade de fazer o acompanhamento e informar acerca da prevalência deste flagelo que, no geral, permanece oculto.
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