Chegamos hoje ao final da trilogia soup’ ópera do malandro, mas seguimos em aberto com o nome dos malandros mais votados.
POR Redação SRzd23/08/2006|6 min de leitura
Chegamos hoje ao final da trilogia soup’ ópera do malandro, mas seguimos em aberto com o nome dos malandros mais votados.
POR Redação SRzd23/08/2006|6 min de leitura
Chegamos hoje ao final da trilogia soup’ ópera do malandro, mas seguimos em aberto com o nome dos malandros mais votados. Você pode continuar votando, até porque o número de candidatos aumenta a cada dia. São centenas de sanguessugas, vampiros e mafiosos de todas as espécies, superando nossa parca imaginação. Nos últimos dias, em diferentes órgãos de imprensa vimos um bombardeio em cima desses bandidos que agem traindo o dever público, cobrando propina pela aprovação de emendas parlamentares e, portanto, a despeito de qualquer caráter programático, como costumam dizer, seguem loteando o mandato em glebas de corrupção e sem temer a reação das urnas. E por que será que imprensa e ongs vêm se ocupando tanto de, não só denunciar, mas orientar o público a não votar em quem está envolvido, ou mesmo sob suspeição de envolvimento com atos de corrupção ?
Porque boa parte da imprensa, mesmo veículos com diferentes linhas ideológicas e interesses empresariais, captou a gravidade do momento em que vivemos. Não é hora de errar ! Um erro de votação neste momento pode trazer sério comprometimento para os próximos anos. Por vários motivos. Aqui vão alguns deles:
1) A máquina do Partido do Governo Federal ‘ PT e coligados, usou o primeiro mandato para aprender um pouco as regras do jogo. Ao longo dos últimos três anos ensaiaram alguns passos que só não foram adiante porque esbarraram no desconhecimento dos trâmites legais de um Estado democrático e na forte reação da imprensa e da sociedade. Ou seja, o desconhecimento do governo era uma proteção a população. No segundo mandato, tudo indica, a proteção termina. Tentaram cercear a liberdade de imprensa, inclusive propondo uma classificação de gênero esdrúxula aos programas de Tv. Tentaram controlar externamente o Judiciário. Não conseguiram, mas virão com força redobrada num segundo mandato. Saindo das urnas com 60 milhões de votos será um trabalho danado para todos os setores evitar que o governo Federal controle os meios de comunicação e o Poder Judiciário, obsessão stalinista, típica de quem pretende se perpetuar no poder.
2) Estamos com boa parte do Congresso Nacional comprometido por envolvimento em escândalos e vários Senadores terão seus mandatos encerrados este ano ( outros ainda têm mais 2 anos). É hora de enxotar quem não presta, sem pena. E vários deles dizem abertamente que não têm entre seus eleitores formadores de opinião, ou seja só contam com pessoas de baixa informação a quem conseguem manipular e enganar com falsas promessas. Chegamos a um ponto tão grave que alguns candidatos confessam, sem medo, a estratégia de pôr nos ombros dos ignorantes seus destinos pessoais.
3) Alguns Estados chegaram a um ponto-limite de exploração política e abandono administrativo. O maior exemplo ? Ora, dou-lhe uma, dou-lhe duas e nem preciso dar três: bingo para o Rio de Janeiro. É sabido até para quem não está nem aí que a Governadora odeia este lugar. Não há um só ato de amor em todos os seus atos administrativos. Há atos político-partidários. Há atos político-familiares. Há atos regionais ‘ Campos e arredores. Há atos de vingança contra adversários. Há picuinhas. Há um monte de mesquinharias administrativas e há muitos atos suspeitos como o que isenta de icms uma única distribuidora de petróleo no Rio de Janeiro. Há de tudo nos atos da Governadora, menos amor. E essa falta de amor, infelizmente, não é inédita na história do Estado. Já houve outros governantes que não amaram o Rio quando o governaram, um deles eu conheci de perto, Leonel Brizola. Um estadista raro que tinha paixão por questões ideológicas, por embates políticos, um discurso cheio de imagens rurais, metáforas bíblicas, mas que jamais deveria ter atuado no executivo de um Estado que não fosse o seu Estado de origem, o Rio Grande do Sul. Brizola amava imaginar que estaria mudando o destino das crianças com a construção dos Cieps, mas não tinha nenhum apego especial às crianças do Rio de Janeiro, ou aos monumentos ou a história do Rio de Janeiro. E menos ainda aos empreendedores do Rio de Janeiro. Em 1985, auge do primeiro governo Brizola, começa a fase de maior decadência econômica e empresarial da história fluminense com enorme fuga de capital e de talentos pela simples constatação de que daria um trabalho enorme empreender projetos com o tipo de Governo que se tinha à época. Brizola era um sujeito honesto, mas administrativamente um dos maiores responsáveis pelo estado de caos financeiro e social que o Rio vem enfrentando. Pois, o Rio de Rosinha é o segundo round do Rio de Brizola. Se é impossível compará-los em vários aspectos, ambos têm em comum o desamor ao lugar, principalmente a Capital do Estado.
E para que ninguém diga que saí à francesa deixo aqui uma cena imaginária de um comício no Brasil dessas eleições 2006. O texto não é meu, mas cai como luva.
Lula discursava para dezenas de milhares de pessoas quando de repente aparece Cristo baixando lentamente do céu. Quando chega ao lado de Lula, sussurra algo em seu ouvido. Então Lula dirigindo-se à multidão diz:
– Atenção companheiros! O companheiro Jesus Cristo aqui quer dizer umas palavras.
Jesus pega o microfone e diz:
Povo brasileiro, este homem que tem barba como eu, não prometeu lutar pelos mais pobres da mesma forma que eu fiz?
O povo responde:
– Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim!
– Não é verdade que, assim como eu multipliquei os pães e peixes para dar de comer a todos, este homem inventou o fome zero para que todos pudessem se alimentar?
– Siiiiiiiiiiiiiiiiiiim!, respondeu o povão.
– Não é verdade que assegurou tratamento médico e remédios para os pobres, assim como eu curei os enfermos?
O povo grita:
– Siiiiiiiiiiiiiiiiiim!
– Não foi traído por companheiros de partido, assim como eu fui traído por Judas?
O povo então gritou ainda mais forte:
– Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim!
– Então o que vocês estão esperando para crucificá-lo?
Outubro está chegando!!!!
Rob Faustino é jornalista, documentarista e Diretor de tv.
Chegamos hoje ao final da trilogia soup’ ópera do malandro, mas seguimos em aberto com o nome dos malandros mais votados. Você pode continuar votando, até porque o número de candidatos aumenta a cada dia. São centenas de sanguessugas, vampiros e mafiosos de todas as espécies, superando nossa parca imaginação. Nos últimos dias, em diferentes órgãos de imprensa vimos um bombardeio em cima desses bandidos que agem traindo o dever público, cobrando propina pela aprovação de emendas parlamentares e, portanto, a despeito de qualquer caráter programático, como costumam dizer, seguem loteando o mandato em glebas de corrupção e sem temer a reação das urnas. E por que será que imprensa e ongs vêm se ocupando tanto de, não só denunciar, mas orientar o público a não votar em quem está envolvido, ou mesmo sob suspeição de envolvimento com atos de corrupção ?
Porque boa parte da imprensa, mesmo veículos com diferentes linhas ideológicas e interesses empresariais, captou a gravidade do momento em que vivemos. Não é hora de errar ! Um erro de votação neste momento pode trazer sério comprometimento para os próximos anos. Por vários motivos. Aqui vão alguns deles:
1) A máquina do Partido do Governo Federal ‘ PT e coligados, usou o primeiro mandato para aprender um pouco as regras do jogo. Ao longo dos últimos três anos ensaiaram alguns passos que só não foram adiante porque esbarraram no desconhecimento dos trâmites legais de um Estado democrático e na forte reação da imprensa e da sociedade. Ou seja, o desconhecimento do governo era uma proteção a população. No segundo mandato, tudo indica, a proteção termina. Tentaram cercear a liberdade de imprensa, inclusive propondo uma classificação de gênero esdrúxula aos programas de Tv. Tentaram controlar externamente o Judiciário. Não conseguiram, mas virão com força redobrada num segundo mandato. Saindo das urnas com 60 milhões de votos será um trabalho danado para todos os setores evitar que o governo Federal controle os meios de comunicação e o Poder Judiciário, obsessão stalinista, típica de quem pretende se perpetuar no poder.
2) Estamos com boa parte do Congresso Nacional comprometido por envolvimento em escândalos e vários Senadores terão seus mandatos encerrados este ano ( outros ainda têm mais 2 anos). É hora de enxotar quem não presta, sem pena. E vários deles dizem abertamente que não têm entre seus eleitores formadores de opinião, ou seja só contam com pessoas de baixa informação a quem conseguem manipular e enganar com falsas promessas. Chegamos a um ponto tão grave que alguns candidatos confessam, sem medo, a estratégia de pôr nos ombros dos ignorantes seus destinos pessoais.
3) Alguns Estados chegaram a um ponto-limite de exploração política e abandono administrativo. O maior exemplo ? Ora, dou-lhe uma, dou-lhe duas e nem preciso dar três: bingo para o Rio de Janeiro. É sabido até para quem não está nem aí que a Governadora odeia este lugar. Não há um só ato de amor em todos os seus atos administrativos. Há atos político-partidários. Há atos político-familiares. Há atos regionais ‘ Campos e arredores. Há atos de vingança contra adversários. Há picuinhas. Há um monte de mesquinharias administrativas e há muitos atos suspeitos como o que isenta de icms uma única distribuidora de petróleo no Rio de Janeiro. Há de tudo nos atos da Governadora, menos amor. E essa falta de amor, infelizmente, não é inédita na história do Estado. Já houve outros governantes que não amaram o Rio quando o governaram, um deles eu conheci de perto, Leonel Brizola. Um estadista raro que tinha paixão por questões ideológicas, por embates políticos, um discurso cheio de imagens rurais, metáforas bíblicas, mas que jamais deveria ter atuado no executivo de um Estado que não fosse o seu Estado de origem, o Rio Grande do Sul. Brizola amava imaginar que estaria mudando o destino das crianças com a construção dos Cieps, mas não tinha nenhum apego especial às crianças do Rio de Janeiro, ou aos monumentos ou a história do Rio de Janeiro. E menos ainda aos empreendedores do Rio de Janeiro. Em 1985, auge do primeiro governo Brizola, começa a fase de maior decadência econômica e empresarial da história fluminense com enorme fuga de capital e de talentos pela simples constatação de que daria um trabalho enorme empreender projetos com o tipo de Governo que se tinha à época. Brizola era um sujeito honesto, mas administrativamente um dos maiores responsáveis pelo estado de caos financeiro e social que o Rio vem enfrentando. Pois, o Rio de Rosinha é o segundo round do Rio de Brizola. Se é impossível compará-los em vários aspectos, ambos têm em comum o desamor ao lugar, principalmente a Capital do Estado.
E para que ninguém diga que saí à francesa deixo aqui uma cena imaginária de um comício no Brasil dessas eleições 2006. O texto não é meu, mas cai como luva.
Lula discursava para dezenas de milhares de pessoas quando de repente aparece Cristo baixando lentamente do céu. Quando chega ao lado de Lula, sussurra algo em seu ouvido. Então Lula dirigindo-se à multidão diz:
– Atenção companheiros! O companheiro Jesus Cristo aqui quer dizer umas palavras.
Jesus pega o microfone e diz:
Povo brasileiro, este homem que tem barba como eu, não prometeu lutar pelos mais pobres da mesma forma que eu fiz?
O povo responde:
– Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim!
– Não é verdade que, assim como eu multipliquei os pães e peixes para dar de comer a todos, este homem inventou o fome zero para que todos pudessem se alimentar?
– Siiiiiiiiiiiiiiiiiiim!, respondeu o povão.
– Não é verdade que assegurou tratamento médico e remédios para os pobres, assim como eu curei os enfermos?
O povo grita:
– Siiiiiiiiiiiiiiiiiim!
– Não foi traído por companheiros de partido, assim como eu fui traído por Judas?
O povo então gritou ainda mais forte:
– Siiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiim!
– Então o que vocês estão esperando para crucificá-lo?
Outubro está chegando!!!!
Rob Faustino é jornalista, documentarista e Diretor de tv.
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