Grenpeace apresenta documentário, realizado pelo Greenpeace, mostrando como o aquecimento global já traz conseqüências funestas para o Brasil.
POR Redação SRzd28/08/2006|4 min de leitura
Grenpeace apresenta documentário, realizado pelo Greenpeace, mostrando como o aquecimento global já traz conseqüências funestas para o Brasil.
POR Redação SRzd28/08/2006|4 min de leitura
O documentário “Mudanças do clima, mudanças de vidas” revela, com depoimentos de pessoas das comunidades afetadas e análises de cientistas, como o aquecimento global já provoca vítimas, doenças e prejuízos econômicos em todo o Brasil. De autoria da organização ambientalista Greenpeace, a obras mostra casos como a imagem das Cataratas do Iguaçu, no sul do Brasil, com quedas minguadas ou completamente secas. A diminuição no volume de água, que chegou a um décimo do normal em julho, foi provocada por uma das piores estiagens dos últimos anos no Estado do Paraná. No ano passado, a Amazônia, que detém 20% da água doce do planeta, se transformou em uma espécie de sertão, numa das secas mais severas que já assolaram a região.
Ainda em 2005, um tornado devastou o município de Muitos Capões, Rio Grande do Sul, no mesmo dia em que o furacão Katrina arrasou Nova Orleans, nos Estados Unidos. No final de março de 2004, o furacão Catarina, o primeiro registrado no Atlântico Sul, matou onze pessoas e causou destruição em dezenas de municípios da região Sul. Apenas em Santa Catarina danificou mais de 32 mil casas, com prejuízos de mais de um bilhão de reais.
Segundo o Greenpeace, os depoimentos dos pesquisadores Carlos Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e Francisco Aquino, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) revelam que essas são evidências claras de que o mundo e várias regiões do Brasil são vulneráveis aos impactos das mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global.
O documentário e o relatório que dele foi produzido apresentam ainda testemunhos de vítimas do aquecimento global na Amazônia, no Nordeste, no Sul e na zona litorânea brasileira. São pessoas que viram suas casas destruídas por causa de ventos ou inundações, perderam suas lavouras e seus animais por causa de secas fora do normal ou foram afetadas por catástrofes climáticas antes desconhecidas pelos brasileiros. Mostram também as relações entre a destruição da maior floresta tropical do mundo, a Amazônia, e o aquecimento global, e como o desmatamento e as queimadas fazem do Brasil o quarto maior emissor de gás carbônico do planeta.
“O Brasil precisa assumir sua responsabilidade como grande emissor de gases de efeito estufa. O governo deve combater o desmatamento de maneira implacável, promover as energias limpas e os programas de economia de energia. Os brasileiros têm todo o direito de saber onde somos mais vulneráveis aos efeitos devastadores do aquecimento global e como vamos reduzir nossa contribuição a este problema. Não temos tempo a perder nesta luta pela sobrevivência”, afirma Carlos Rittl, coordenador da campanha de clima do Greenpeace.
O relatório e o documentário mostram também o que os governos, as indústrias e os cidadãos podem fazer, com mudanças nos padrões de produção e de consumo, para evitar que o cenário de mudanças climáticas, que já é grave, se torne irreversível e catastrófico para toda a vida do planeta nos próximos anos.
Além do relatório e do vídeo, a nova campanha de mudanças climáticas do Greenpeace conta com eventos de mobilização pública: a exposição fotográfica e a instalação sensorial “Mudanças do clima, mudanças de vidas” percorrerão dez cidades brasileiras. A exposição possui 28 painéis com fotos e textos explicativos sobre como o aquecimento global já afeta a vida de milhares de brasileiros. Os visitantes também poderão conhecer um túnel para visualizar e sentir os efeitos das mudanças climáticas. Ao final da visita, as pessoas receberão uma cartilha com dicas do que podem fazer para ajudar a restaurar o equilíbrio climático do nosso planeta.
O documentário “Mudanças do clima, mudanças de vidas” revela, com depoimentos de pessoas das comunidades afetadas e análises de cientistas, como o aquecimento global já provoca vítimas, doenças e prejuízos econômicos em todo o Brasil. De autoria da organização ambientalista Greenpeace, a obras mostra casos como a imagem das Cataratas do Iguaçu, no sul do Brasil, com quedas minguadas ou completamente secas. A diminuição no volume de água, que chegou a um décimo do normal em julho, foi provocada por uma das piores estiagens dos últimos anos no Estado do Paraná. No ano passado, a Amazônia, que detém 20% da água doce do planeta, se transformou em uma espécie de sertão, numa das secas mais severas que já assolaram a região.
Ainda em 2005, um tornado devastou o município de Muitos Capões, Rio Grande do Sul, no mesmo dia em que o furacão Katrina arrasou Nova Orleans, nos Estados Unidos. No final de março de 2004, o furacão Catarina, o primeiro registrado no Atlântico Sul, matou onze pessoas e causou destruição em dezenas de municípios da região Sul. Apenas em Santa Catarina danificou mais de 32 mil casas, com prejuízos de mais de um bilhão de reais.
Segundo o Greenpeace, os depoimentos dos pesquisadores Carlos Nobre, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), e Francisco Aquino, da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) revelam que essas são evidências claras de que o mundo e várias regiões do Brasil são vulneráveis aos impactos das mudanças climáticas provocadas pelo aquecimento global.
O documentário e o relatório que dele foi produzido apresentam ainda testemunhos de vítimas do aquecimento global na Amazônia, no Nordeste, no Sul e na zona litorânea brasileira. São pessoas que viram suas casas destruídas por causa de ventos ou inundações, perderam suas lavouras e seus animais por causa de secas fora do normal ou foram afetadas por catástrofes climáticas antes desconhecidas pelos brasileiros. Mostram também as relações entre a destruição da maior floresta tropical do mundo, a Amazônia, e o aquecimento global, e como o desmatamento e as queimadas fazem do Brasil o quarto maior emissor de gás carbônico do planeta.
“O Brasil precisa assumir sua responsabilidade como grande emissor de gases de efeito estufa. O governo deve combater o desmatamento de maneira implacável, promover as energias limpas e os programas de economia de energia. Os brasileiros têm todo o direito de saber onde somos mais vulneráveis aos efeitos devastadores do aquecimento global e como vamos reduzir nossa contribuição a este problema. Não temos tempo a perder nesta luta pela sobrevivência”, afirma Carlos Rittl, coordenador da campanha de clima do Greenpeace.
O relatório e o documentário mostram também o que os governos, as indústrias e os cidadãos podem fazer, com mudanças nos padrões de produção e de consumo, para evitar que o cenário de mudanças climáticas, que já é grave, se torne irreversível e catastrófico para toda a vida do planeta nos próximos anos.
Além do relatório e do vídeo, a nova campanha de mudanças climáticas do Greenpeace conta com eventos de mobilização pública: a exposição fotográfica e a instalação sensorial “Mudanças do clima, mudanças de vidas” percorrerão dez cidades brasileiras. A exposição possui 28 painéis com fotos e textos explicativos sobre como o aquecimento global já afeta a vida de milhares de brasileiros. Os visitantes também poderão conhecer um túnel para visualizar e sentir os efeitos das mudanças climáticas. Ao final da visita, as pessoas receberão uma cartilha com dicas do que podem fazer para ajudar a restaurar o equilíbrio climático do nosso planeta.
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