MEIO AMBIENTE: Aquecimento global afetará mais as grandes cidades

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Idosos serão os mais vulneráveis às ondas de calor.

POR Redação SRzd26/08/2006|3 min de leitura

MEIO AMBIENTE: Aquecimento global afetará mais as grandes cidades
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O impacto das mudanças climáticas provavelmente será maior nas grandes cidades do mundo, e os idosos serão os mais vulneráveis. As conclusões estão num estudo encomendado por autoridades britânicas a um consórcio liderado pelo King’s College, de Londres.

O já previsto aumento das temperaturas nas próximas décadas será exacerbado pelo que cientistas chamam de “urban heat island effect”, em que temperaturas durante ondas de calor podem ser de 6 a 7 graus celsius mais elevadas em grandes cidades do que nas de menor porte.

A pesquisa analisa dados das recentes ondas de calor que atingiram a Europa e conclui que os riscos de mortes ligadas a temperaturas excessivas é maior em áreas urbanas, como em Londres. De acordo com o coordenador do estudo, Glenn McGregor, do King’s College, o objetivo da pesquisa é identificar onde estão as áreas de maior vulnerabilidade às altas temperaturas, para poder traçar planos para proteger a população durante as ondas de calor.

Trinta mil mortos pelo carlor em um ano

Em 2003, uma onda de calor matou cerca de 30 mil pessoas na Europa. E, de acordo com especialistas da Grã-Bretanha, ondas de calor desta escala poderão se tornar bem mais comuns nas próximas décadas.

Estima-se que 80 por cento dos britânicos vivam em áreas urbanas. Em todo o mundo, calcula-se que quase metade da popluação esteja em cidades.

Vulnerabilidade

Os pesquisadores formularam um Índice de Vulnerabilidade ao Calor – um mapa altamente detalhado que mostra as áreas de Londres onde foram registradas as temperaturas mais altas e onde estão as maiores proporções de moradores idosos ou que vivem sozinhos, que são categorias tidas como mais vulneráveis.

Para Londres, por exemplo, a previsão é de que as mudanças climáticas previstas para até 2080 provoquem mais dias de céu sem nuvens e períodos mais freqüentes de calor intenso.

Embora o Serviço de Meteorologia e o Departamento de Saúde dêem alerta de ondas de calor se as temperaturas registradas durante o dia estiverem próximas dos 32 graus, o Índice de Vulnerabilidade ao Calor fornecerá informações mais detalhadas sobre onde a necessidade de ajuda é maior.

O estudo foi realizado por um consórcio que reúne as Faculdade de Higiene e Medicina Tropical de Londres, a Universidade de Birmingham, a Universidade Brunel e a Universidade Estadual do Arizona.

O impacto das mudanças climáticas provavelmente será maior nas grandes cidades do mundo, e os idosos serão os mais vulneráveis. As conclusões estão num estudo encomendado por autoridades britânicas a um consórcio liderado pelo King’s College, de Londres.

O já previsto aumento das temperaturas nas próximas décadas será exacerbado pelo que cientistas chamam de “urban heat island effect”, em que temperaturas durante ondas de calor podem ser de 6 a 7 graus celsius mais elevadas em grandes cidades do que nas de menor porte.

A pesquisa analisa dados das recentes ondas de calor que atingiram a Europa e conclui que os riscos de mortes ligadas a temperaturas excessivas é maior em áreas urbanas, como em Londres. De acordo com o coordenador do estudo, Glenn McGregor, do King’s College, o objetivo da pesquisa é identificar onde estão as áreas de maior vulnerabilidade às altas temperaturas, para poder traçar planos para proteger a população durante as ondas de calor.

Trinta mil mortos pelo carlor em um ano

Em 2003, uma onda de calor matou cerca de 30 mil pessoas na Europa. E, de acordo com especialistas da Grã-Bretanha, ondas de calor desta escala poderão se tornar bem mais comuns nas próximas décadas.

Estima-se que 80 por cento dos britânicos vivam em áreas urbanas. Em todo o mundo, calcula-se que quase metade da popluação esteja em cidades.

Vulnerabilidade

Os pesquisadores formularam um Índice de Vulnerabilidade ao Calor – um mapa altamente detalhado que mostra as áreas de Londres onde foram registradas as temperaturas mais altas e onde estão as maiores proporções de moradores idosos ou que vivem sozinhos, que são categorias tidas como mais vulneráveis.

Para Londres, por exemplo, a previsão é de que as mudanças climáticas previstas para até 2080 provoquem mais dias de céu sem nuvens e períodos mais freqüentes de calor intenso.

Embora o Serviço de Meteorologia e o Departamento de Saúde dêem alerta de ondas de calor se as temperaturas registradas durante o dia estiverem próximas dos 32 graus, o Índice de Vulnerabilidade ao Calor fornecerá informações mais detalhadas sobre onde a necessidade de ajuda é maior.

O estudo foi realizado por um consórcio que reúne as Faculdade de Higiene e Medicina Tropical de Londres, a Universidade de Birmingham, a Universidade Brunel e a Universidade Estadual do Arizona.

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