Brasil se esforça para combater a prostituição de crianças, mas entidade internacional acha que é preciso maior acompanhamento das ações estabelecidas.
POR Redação SRzd02/08/2006|3 min de leitura
Brasil se esforça para combater a prostituição de crianças, mas entidade internacional acha que é preciso maior acompanhamento das ações estabelecidas.
POR Redação SRzd02/08/2006|3 min de leitura
Preocupada com os impactos negativos do turismo na América Latina, a organização não governamental internacional Save the Children Suécia percorreu o Brasil, Peru, Costa Rica, México e República Dominicana para analisar o problema do turismo sexual infantil, avaliar ações postas em prática no combate à exploração de meninos e meninas, e pedir mais capacitação e sensibilização para os agentes envolvidos no setor turístico dos países.
De acordo com a organização, os países, de alguma forma, já possuem o trabalho de sensibilização, mas o ideal é que ele seja mais intensificado. O estudo levou em consideração os seguintes pontos: a incorporação do turismo sexual infantil nas políticas públicas, a participação e compromsso do setor privado o combate e prevenção do turismo sexual e as campanhas de comunicação que são implementadas.
Para os dirigentes do Save the Children, esses momentos de capacitação e sensibilização têm que atingir, diretamente, os agentes-chave – como as pessoas que trabalham diretamente com o turismo – para que possam expandir o trabalho de combate à exploração infantil.
O estudo propõe a elaboração de um manual direcionado a todas as empresas de turismo com informações sobre o problema e o que fazer quando for detectado algum caso de exploração. Embora muitos orgãos governamentais já tenham essa preocupação e trabalhem em conjunto com as empesas, a prevenção do comércio sexual ainda não é uma prioridade.
“Propõe-se, além disso, gerar uma demanda de capacitação em matéria de prevenção do problema e de fortalecimento dos valores éticos das instituições por parte das empresas do setor turístico, assim com a formação de estudantes universitários de turismo e funcionários da rede hoteleira”, diz o estudo.
O Código de Conduta, de acordo como estudo, também precisa ser melhor utilizado nos países onde há fluxo turístico. No Brasil, por exemplo, o Código tem se revelado positivo no fortalecimento da responsabilidade social em favor da infância. Contudo, é preciso, ainda, implementar algumas ações que permitam a imparcialidade e a transparência dos procedimentos.
Essas medidas são necessárias porque quando aderem ao Código, as empresas recebem um selo de autentificação como prova de seu trabalho pela prevenção e erradicação da exploração sexual infantil. Mas, muitas vezes, a atuação dessas empresas não é acompanhada.
Sobre as campanhas de mídia, o estudo destaca a necessidade de se transmitir, de forma mais direta, as conseqüências penais estabelecidas para quem comete ou contribui com a exploração sexual de meninos e menina, sobretudo, nos países onde, claramente, este problema está vinculado ao crescimento turístico.
Preocupada com os impactos negativos do turismo na América Latina, a organização não governamental internacional Save the Children Suécia percorreu o Brasil, Peru, Costa Rica, México e República Dominicana para analisar o problema do turismo sexual infantil, avaliar ações postas em prática no combate à exploração de meninos e meninas, e pedir mais capacitação e sensibilização para os agentes envolvidos no setor turístico dos países.
De acordo com a organização, os países, de alguma forma, já possuem o trabalho de sensibilização, mas o ideal é que ele seja mais intensificado. O estudo levou em consideração os seguintes pontos: a incorporação do turismo sexual infantil nas políticas públicas, a participação e compromsso do setor privado o combate e prevenção do turismo sexual e as campanhas de comunicação que são implementadas.
Para os dirigentes do Save the Children, esses momentos de capacitação e sensibilização têm que atingir, diretamente, os agentes-chave – como as pessoas que trabalham diretamente com o turismo – para que possam expandir o trabalho de combate à exploração infantil.
O estudo propõe a elaboração de um manual direcionado a todas as empresas de turismo com informações sobre o problema e o que fazer quando for detectado algum caso de exploração. Embora muitos orgãos governamentais já tenham essa preocupação e trabalhem em conjunto com as empesas, a prevenção do comércio sexual ainda não é uma prioridade.
“Propõe-se, além disso, gerar uma demanda de capacitação em matéria de prevenção do problema e de fortalecimento dos valores éticos das instituições por parte das empresas do setor turístico, assim com a formação de estudantes universitários de turismo e funcionários da rede hoteleira”, diz o estudo.
O Código de Conduta, de acordo como estudo, também precisa ser melhor utilizado nos países onde há fluxo turístico. No Brasil, por exemplo, o Código tem se revelado positivo no fortalecimento da responsabilidade social em favor da infância. Contudo, é preciso, ainda, implementar algumas ações que permitam a imparcialidade e a transparência dos procedimentos.
Essas medidas são necessárias porque quando aderem ao Código, as empresas recebem um selo de autentificação como prova de seu trabalho pela prevenção e erradicação da exploração sexual infantil. Mas, muitas vezes, a atuação dessas empresas não é acompanhada.
Sobre as campanhas de mídia, o estudo destaca a necessidade de se transmitir, de forma mais direta, as conseqüências penais estabelecidas para quem comete ou contribui com a exploração sexual de meninos e menina, sobretudo, nos países onde, claramente, este problema está vinculado ao crescimento turístico.
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