Cerca de 65% dos entrevistados em pesquisa não acreditam que os políticos representem os interesses da população.
POR Redação SRzd 8/8/2006| 4 min de leitura
Cerca de 65% dos entrevistados em pesquisa não acreditam que os políticos representem os interesses da população.
POR Redação SRzd 8/8/2006| 4 min de leitura
Governantes mais responsáveis, investimentos na educação, honestidade, atenção para o povo, oportunidades de emprego para os jovens. Estes são alguns dos muitos recados endereçados aos candidatos e candidatas presidenciais e congressistas, que serão encaminhados a eles através do livreto “Diálogo nacional para uma política pública de juventude”. O trabalho é fruto de uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) e o Instituto Polis, que ouviu oito mil jovens de oito regiões metropolitanas do Brasil.
Realizada durante o anos de 2004 e 2005, a pesquisa intitulada “Juventude Brasileira e Democracia – Participação, esferas e políticas públicas” mostra jovens preocupados com o futuro do país e o desempenho do poder público. A preocupação torna-se mais expressiva quando 64,7% dos entrevistados afirmam não acreditar que os políticos representem os interesses da população. Apesar disso, eles “acreditam na política como caminho para transformações sociais mais profundas” e apontam a miséria e a desigualdade social como os principais problemas enfrentados, hoje, no Brasil.
Para Patrícia Lanes, uma das pesquisadores do Ibase, o trabalho distancia, cada vez mais, o estereótipo do jovem alienado, que não se preocupa com ele, nem com o país em que vive. “A pesquisa mostra que eles estão muito atentos a essa questão da participação, mostra que eles estão, sim, preocupados com a vida deles e preocupados com o país, pois, na prática, tudo isso se reflete no cotidiano, no dia-a-dia”, afirmou.
Na publicação, foram elaboradas propostas de políticas públicas para a juventude, nas áreas de participação, educação, trabalho e cultura e lazer. Na participação, por exemplo, foram sugeridos fomentar a criação de centros e clubes culturais e artísticos, mapear e apoiar ações já desenvolvidas pelos jovens e construir espaços de discussão e de acompanhamento das ações de políticas públicas que já existem.
Já na parte da educação, foram recomendadas como políticas a serem aplicadas: generalizar o acesso ao ensino médio, investir e intensificar as ações de inclusão digital, “dar condições e apoiar escolas e iniciativas inovadoras, sobretudo as que contemplam atividades complementares (esporte, cultura, capacitação, etc), para aumentar o interesse dos alunos pela escola”.
Quando perguntados sobre o que mais os preocupava em relação ao trabalho, os jovens citaram o mercado de trabalho, que ainda é muito restrito (27% dos entrevistados não estavam trabalhando), a dificuldade de conseguir o primeiro emprego e preconceitos por não terem experiência e, ainda, por causa de suas raças ou classe social.
“Percebemos que faltam espaços mais condizentes com os jovens, espaços que acompanhe suas realidades. Não podemos exigir, por exemplo, que um jovem que não é formado para falar em público fale numa assembléia. Então é preciso que os espaços também estejam atentos para a formação desses jovens. É preciso também que eles se abram mais para as realidades, para o cotidiano deles”, disse Patrícia.
De acordo com ela, o ideal é que os espaços (comunidades, escolas, assembléias, órgãos governamentais) tenham capacidade para ouvir o jovem. Dessa forma, é possível se criar um canal para críticas e sugestões e aumentar a participação dessa parcela da população.
A pesquisa foi aplicada nas cidades de Belém (Pará), Belo Horizonte (Minas Gerais), Distrito Federal, Rio de Janeiro, Porto Alegre (Rio Grande do Sul), São Paulo, Salvador (Bahia) e Recife (Pernambuco). Os candidatos e candidatas destas regiões metropolitanas, assim como os congressistas e representantes do Executivo e Legislativo, também vão receber a publicação.
Governantes mais responsáveis, investimentos na educação, honestidade, atenção para o povo, oportunidades de emprego para os jovens. Estes são alguns dos muitos recados endereçados aos candidatos e candidatas presidenciais e congressistas, que serão encaminhados a eles através do livreto “Diálogo nacional para uma política pública de juventude”. O trabalho é fruto de uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) e o Instituto Polis, que ouviu oito mil jovens de oito regiões metropolitanas do Brasil.
Realizada durante o anos de 2004 e 2005, a pesquisa intitulada “Juventude Brasileira e Democracia – Participação, esferas e políticas públicas” mostra jovens preocupados com o futuro do país e o desempenho do poder público. A preocupação torna-se mais expressiva quando 64,7% dos entrevistados afirmam não acreditar que os políticos representem os interesses da população. Apesar disso, eles “acreditam na política como caminho para transformações sociais mais profundas” e apontam a miséria e a desigualdade social como os principais problemas enfrentados, hoje, no Brasil.
Para Patrícia Lanes, uma das pesquisadores do Ibase, o trabalho distancia, cada vez mais, o estereótipo do jovem alienado, que não se preocupa com ele, nem com o país em que vive. “A pesquisa mostra que eles estão muito atentos a essa questão da participação, mostra que eles estão, sim, preocupados com a vida deles e preocupados com o país, pois, na prática, tudo isso se reflete no cotidiano, no dia-a-dia”, afirmou.
Na publicação, foram elaboradas propostas de políticas públicas para a juventude, nas áreas de participação, educação, trabalho e cultura e lazer. Na participação, por exemplo, foram sugeridos fomentar a criação de centros e clubes culturais e artísticos, mapear e apoiar ações já desenvolvidas pelos jovens e construir espaços de discussão e de acompanhamento das ações de políticas públicas que já existem.
Já na parte da educação, foram recomendadas como políticas a serem aplicadas: generalizar o acesso ao ensino médio, investir e intensificar as ações de inclusão digital, “dar condições e apoiar escolas e iniciativas inovadoras, sobretudo as que contemplam atividades complementares (esporte, cultura, capacitação, etc), para aumentar o interesse dos alunos pela escola”.
Quando perguntados sobre o que mais os preocupava em relação ao trabalho, os jovens citaram o mercado de trabalho, que ainda é muito restrito (27% dos entrevistados não estavam trabalhando), a dificuldade de conseguir o primeiro emprego e preconceitos por não terem experiência e, ainda, por causa de suas raças ou classe social.
“Percebemos que faltam espaços mais condizentes com os jovens, espaços que acompanhe suas realidades. Não podemos exigir, por exemplo, que um jovem que não é formado para falar em público fale numa assembléia. Então é preciso que os espaços também estejam atentos para a formação desses jovens. É preciso também que eles se abram mais para as realidades, para o cotidiano deles”, disse Patrícia.
De acordo com ela, o ideal é que os espaços (comunidades, escolas, assembléias, órgãos governamentais) tenham capacidade para ouvir o jovem. Dessa forma, é possível se criar um canal para críticas e sugestões e aumentar a participação dessa parcela da população.
A pesquisa foi aplicada nas cidades de Belém (Pará), Belo Horizonte (Minas Gerais), Distrito Federal, Rio de Janeiro, Porto Alegre (Rio Grande do Sul), São Paulo, Salvador (Bahia) e Recife (Pernambuco). Os candidatos e candidatas destas regiões metropolitanas, assim como os congressistas e representantes do Executivo e Legislativo, também vão receber a publicação.
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