OAB quer punir advogados envolvidos com criminosos

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Os profissionais que se aliam a bandidos estão preocupando o presidente em exercício do Conselho Federal da OAB, Vladimir Rossi Lourenço.

POR Redação SRzd12/07/2006|3 min de leitura

OAB quer punir advogados envolvidos com criminosos
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A Ordem dos Advogados do Brasil promete punir os advogados que tiverem algum tipo de envolvimento com o crime organizado. Os profissionais que se aliam a bandidos estão preocupando o presidente em exercício do Conselho Federal da OAB, Vladimir Rossi Lourenço, que ressaltou que ‘a OAB tem mostrado que corta na própria carne os delituosos, na medida em que tem excluído profissionais que praticam crimes fora do exercício de sua funçãoâ?.

Os casos de advogados envolvidos com bandidos não são poucos. Nesta terça-feira, a advogada Adriana Tellini Pedro confessou à Comissão Parlamentar de Inquérito do Tráfico de Armas que entregou seus próprios clientes para integrantes da principal facção criminosa de São Paulo. Em junho, os advogados Maria Cristina Rachado e Sergio Wesley da Cunha foram suspensos, e proibidos de advogar por 90 dias, pela Ordem dos Advogados do Brasil ‘ SP acusados de comprar um depoimento secreto da CPI das Armas, que teria dado início à onda de violência em São Paulo. No mesmo mês, a polícia prendeu o advogado Ademilson Alves de Brito, acusado de ter planejado o seqüestro de um menino de 6 anos em São Paulo. Ele ainda vai ser julgado pela OAB-SP.

O presidente em exercício do Conselho Federal da OAB, Vladimir Rossi Lourenço, em reportagem publicada no site da OAB, lembrou que as penas dos advogados punidos pelo órgão variam de suspensão até a exclusão dos quadros da entidade. Mas, para ele, os criminosos devem ser submetidos ao devido processo legal, ‘pois não agiram como advogados, na defesa de seus clientesâ?.

Vladimir Rossi Lourenço acrescentou que ‘compete à Justiça processar e punir os advogados quando ficar comprovada a materialidade e autoria dos delitosâ?. Ele revelou que também está preocupado com o problema da generalização dos advogados. Para ele, não se deve confundir o criminoso, que tem o rótulo de advogado com o advogado criminalista, que atua dentro da lei. ‘Não aceitamos essa generalização. Não se pode colocar em um mesmo saco os advogados delituosos e os que agem dentro da lei entre os 600 mil advogados deste país. Os bons não podem responder pelos delitos cometidos por um ou outroâ?, declarou o presidente em exercício do Conselho Federal da OAB.

A Ordem dos Advogados do Brasil promete punir os advogados que tiverem algum tipo de envolvimento com o crime organizado. Os profissionais que se aliam a bandidos estão preocupando o presidente em exercício do Conselho Federal da OAB, Vladimir Rossi Lourenço, que ressaltou que ‘a OAB tem mostrado que corta na própria carne os delituosos, na medida em que tem excluído profissionais que praticam crimes fora do exercício de sua funçãoâ?.

Os casos de advogados envolvidos com bandidos não são poucos. Nesta terça-feira, a advogada Adriana Tellini Pedro confessou à Comissão Parlamentar de Inquérito do Tráfico de Armas que entregou seus próprios clientes para integrantes da principal facção criminosa de São Paulo. Em junho, os advogados Maria Cristina Rachado e Sergio Wesley da Cunha foram suspensos, e proibidos de advogar por 90 dias, pela Ordem dos Advogados do Brasil ‘ SP acusados de comprar um depoimento secreto da CPI das Armas, que teria dado início à onda de violência em São Paulo. No mesmo mês, a polícia prendeu o advogado Ademilson Alves de Brito, acusado de ter planejado o seqüestro de um menino de 6 anos em São Paulo. Ele ainda vai ser julgado pela OAB-SP.

O presidente em exercício do Conselho Federal da OAB, Vladimir Rossi Lourenço, em reportagem publicada no site da OAB, lembrou que as penas dos advogados punidos pelo órgão variam de suspensão até a exclusão dos quadros da entidade. Mas, para ele, os criminosos devem ser submetidos ao devido processo legal, ‘pois não agiram como advogados, na defesa de seus clientesâ?.

Vladimir Rossi Lourenço acrescentou que ‘compete à Justiça processar e punir os advogados quando ficar comprovada a materialidade e autoria dos delitosâ?. Ele revelou que também está preocupado com o problema da generalização dos advogados. Para ele, não se deve confundir o criminoso, que tem o rótulo de advogado com o advogado criminalista, que atua dentro da lei. ‘Não aceitamos essa generalização. Não se pode colocar em um mesmo saco os advogados delituosos e os que agem dentro da lei entre os 600 mil advogados deste país. Os bons não podem responder pelos delitos cometidos por um ou outroâ?, declarou o presidente em exercício do Conselho Federal da OAB.

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