POLÊMICA: Com um teto sob a cabeça e uma garrafa sempre à mão

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Em Seattle, um abrigo para sem-teto alcoólatras dá moradia e a chance de beber à vontade.

POR Redação SRzd08/07/2006|2 min de leitura

POLÊMICA: Com um teto sob a cabeça e uma garrafa sempre à mão
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O prédio é bem novo e pintado de azul, lembrando uma casinha de bonecas. Trata-se do Downtown Emergency Service Center, em Seattle, um abrigo para alcoólatras sem-teto, onde se pode morar e beber à vontade.

Pouco mais de 30% dos moradores são americanos de origem indígena e 20%, veteranos de guerra. Alcoólatras crônicos, têm por volta de 45 anos, sendo setenta homens e cinco mulheres.

O condomínio, sem fins lucrativos, vêm equipado com camas de solteiros, banheiro e cozinha, e os apartamentos são individuais. A iniciativa da entidade, que contou com apoio do governo americano, é amplamente criticada. De acordo com o jornal “The New York Times”, John Carlson, importante radialista da região, declarou que “o abrigo para bêbados é um monumento vivo do fracasso da política social. Só ajuda e encoraja a autodestruição”.

O acompanhamento feito por paramédicos também não é visto com bons olhos ‘ foram feitas 120 visitas em seis meses e, para morar no abrigo, não é preciso se comprometer a largar o vício.

Os que se mobilizaram e apóiam a iniciativa afirmam que é bem mais barato manter os alcoólatras no condomínio do que nos pronto-socorros e unidades de atendimento a dependentes. O gasto público é de 50 mil dólares por ano por cada dependente, enquanto no abrigo o custo é estimado em torno de 13 mil dólares.

Além do apoio do governo, cada morador que recebe algum tipo de pensão ou renda destina 30% do valor para a manutenção do prédio.

Philip F. Mangano, diretor-executivo de uma organização federal relacionada a desabrigados, declarou que deveriam existir prédios como esse em todas as cidades americanas. Em Seattle, já foi aprovada a construção de mais duas unidades, uma para doentes mentais e outra para portadores de doenças crônicas.

Um levantamento feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em 2001, sobre o uso de drogas no Brasil, mostrou que 11,2% da população brasileira é dependente do álcool.

O prédio é bem novo e pintado de azul, lembrando uma casinha de bonecas. Trata-se do Downtown Emergency Service Center, em Seattle, um abrigo para alcoólatras sem-teto, onde se pode morar e beber à vontade.

Pouco mais de 30% dos moradores são americanos de origem indígena e 20%, veteranos de guerra. Alcoólatras crônicos, têm por volta de 45 anos, sendo setenta homens e cinco mulheres.

O condomínio, sem fins lucrativos, vêm equipado com camas de solteiros, banheiro e cozinha, e os apartamentos são individuais. A iniciativa da entidade, que contou com apoio do governo americano, é amplamente criticada. De acordo com o jornal “The New York Times”, John Carlson, importante radialista da região, declarou que “o abrigo para bêbados é um monumento vivo do fracasso da política social. Só ajuda e encoraja a autodestruição”.

O acompanhamento feito por paramédicos também não é visto com bons olhos ‘ foram feitas 120 visitas em seis meses e, para morar no abrigo, não é preciso se comprometer a largar o vício.

Os que se mobilizaram e apóiam a iniciativa afirmam que é bem mais barato manter os alcoólatras no condomínio do que nos pronto-socorros e unidades de atendimento a dependentes. O gasto público é de 50 mil dólares por ano por cada dependente, enquanto no abrigo o custo é estimado em torno de 13 mil dólares.

Além do apoio do governo, cada morador que recebe algum tipo de pensão ou renda destina 30% do valor para a manutenção do prédio.

Philip F. Mangano, diretor-executivo de uma organização federal relacionada a desabrigados, declarou que deveriam existir prédios como esse em todas as cidades americanas. Em Seattle, já foi aprovada a construção de mais duas unidades, uma para doentes mentais e outra para portadores de doenças crônicas.

Um levantamento feito pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em 2001, sobre o uso de drogas no Brasil, mostrou que 11,2% da população brasileira é dependente do álcool.

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