POLÍTICA: CPMI dos Sanguessugas aumenta número de investigados

  • Icon instagram_blue
  • Icon youtube_blue
  • Icon x_blue
  • Icon facebook_blue
  • Icon google_blue

Serão notificados mais dois deputados e um senador.

POR Redação SRzd29/08/2006|2 min de leitura

POLÍTICA: CPMI dos Sanguessugas aumenta número de investigados
| Siga-nos Google News

A CPMI dos Sanguessugas aumentou o número de parlamentares investigados. A comissão decidiu nesta terça-feira notificar mais três congressistas — o senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) mais os deputados Philemon Rodrigues (PTB-PB) e Salvador Zimbaldi (PSB-SP).

A notificação é para que os três dêem esclarecimentos sobre denúncias de que fazem parte da Máfia das Ambulâncias, feitas pelo empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin.

Os quatros deputados citados por Vedoin à revista Época não serão investigados. O empresário voltou atrás em fax enviado à CPMI. Não serão investigados o presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Ricardo Izar (PTB-SP); o corrregedor, Ciro Nogueira (PP-PI); o líder do PTB, José Múcio Monteiro (PE); e o ex-corregedor Luiz Piauhylino (PSB-PE). Vedoin também não apresentou documentos contra os quatro relacionados na reportagem da Época.

Mesmo que todos tenham sido citados pelo empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin, o cabeça da Máfia das Ambulâncias, a comissão só vai investigar com base em documentos reunidos pela Polícia Federal e pela Justiça, segundo o vice-presidente da CPMI, deputado Raul Jungmann (PPS-PE). Declaração de Jungmann: ‘Temos provas, depoimentos e o envio de material pela Procuradoria Geral da República e Justiça. Estamos seguindo a operação padrão. Nos demais, não se trata de algo semelhanteâ?.

O deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) também reafirmou que a notificação dos três novos acusados foi decidida com base em provas. ‘Quanto tem documento, se notifica. Quando não tem, não se notifica. Se você examinar o nome, a amplitude do processo, você tem que ir atrás de tudo. Algumas coisas escaparam porque não havia documentosâ?, disse Gabeira.

Acusações

A acusação contra o senador Antero Paes de Barros é ter recebido R$ 40 mil em propina, por intermédio do deputado Lino Rossi (PP-MT). Em troca, o senador deveria apresentar uma emenda ao Orçamento Geral da União destinando R$ 400 mil para compra superfaturada de ambulâncias. O deputado Philemon Rodrigues teria recebido 10% do valor de uma ambulância montada pela Planam, a empresa central da máfia. Salvador Zimbaldi teria sido beneficiado com a concessão de um ônibus para uma fundação de saúde.

A CPMI dos Sanguessugas aumentou o número de parlamentares investigados. A comissão decidiu nesta terça-feira notificar mais três congressistas — o senador Antero Paes de Barros (PSDB-MT) mais os deputados Philemon Rodrigues (PTB-PB) e Salvador Zimbaldi (PSB-SP).

A notificação é para que os três dêem esclarecimentos sobre denúncias de que fazem parte da Máfia das Ambulâncias, feitas pelo empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin.

Os quatros deputados citados por Vedoin à revista Época não serão investigados. O empresário voltou atrás em fax enviado à CPMI. Não serão investigados o presidente do Conselho de Ética da Câmara, deputado Ricardo Izar (PTB-SP); o corrregedor, Ciro Nogueira (PP-PI); o líder do PTB, José Múcio Monteiro (PE); e o ex-corregedor Luiz Piauhylino (PSB-PE). Vedoin também não apresentou documentos contra os quatro relacionados na reportagem da Época.

Mesmo que todos tenham sido citados pelo empresário Luiz Antônio Trevisan Vedoin, o cabeça da Máfia das Ambulâncias, a comissão só vai investigar com base em documentos reunidos pela Polícia Federal e pela Justiça, segundo o vice-presidente da CPMI, deputado Raul Jungmann (PPS-PE). Declaração de Jungmann: ‘Temos provas, depoimentos e o envio de material pela Procuradoria Geral da República e Justiça. Estamos seguindo a operação padrão. Nos demais, não se trata de algo semelhanteâ?.

O deputado Fernando Gabeira (PV-RJ) também reafirmou que a notificação dos três novos acusados foi decidida com base em provas. ‘Quanto tem documento, se notifica. Quando não tem, não se notifica. Se você examinar o nome, a amplitude do processo, você tem que ir atrás de tudo. Algumas coisas escaparam porque não havia documentosâ?, disse Gabeira.

Acusações

A acusação contra o senador Antero Paes de Barros é ter recebido R$ 40 mil em propina, por intermédio do deputado Lino Rossi (PP-MT). Em troca, o senador deveria apresentar uma emenda ao Orçamento Geral da União destinando R$ 400 mil para compra superfaturada de ambulâncias. O deputado Philemon Rodrigues teria recebido 10% do valor de uma ambulância montada pela Planam, a empresa central da máfia. Salvador Zimbaldi teria sido beneficiado com a concessão de um ônibus para uma fundação de saúde.

Notícias Relacionadas

Ver tudo