POLÍTICA: CPMI dos Sanguessugas investigará prefeituras e Poder Executivo

  • Icon instagram_blue
  • Icon youtube_blue
  • Icon x_blue
  • Icon facebook_blue
  • Icon google_blue

Será a segunda etapa das investigações da comissão.

POR Redação SRzd12/08/2006|2 min de leitura

POLÍTICA: CPMI dos Sanguessugas investigará prefeituras e Poder Executivo
| Siga-nos Google News

As investigações sobre envolvimento de parlamentares na fraude da compra de ambulâncias com preços superfaturados, a partir de emendas ao Orçamento Geral da União, estão quase concluídas, com a votação do relatório que condenou 72 congressistas. Agora a CPMI vai partir para a segunda etapa de suas atividades. Os investigados agora serão o Poder Executivo e as prefeituras.

Dados da Controladoria Geral da União (CGU), que estão no chamado relatório parcial que condenou os 72 congressistas, indicam que o esquema de corrupção envolveu mais ou menos 600 prefeituras e inúmeras entidades privadas. Houve a manipulação de 1/3 dos convênios para compra de ambulâncias realizados pelo governo federal entre 2000 e 2004. Só aqui, foram gastos R$ 80 milhões em dotações orçamentárias da área de Saúde.

No Poder Executivo, além do Ministério da Saúde, há indícios de irregularidades no Ministério da Ciência e Tecnologia. Seria um esquema fraudulento semelhante ao da compra de ambulâncias, só que para aquisição de ônibus do Programa de Inclusão Digital. A sub-relatoria para cuidar deste caso será entregue a três parlamentares: deputados Júlio Redecker (PSDB-RS) e Albérico Filho (PMDB-MA), e o senador Flávio Arns (PT-PR).

Na próxima terça-feira, a CPMI se reúne para decidir sobre essa nova etapa das investigações e sobre votação de requerimentos de convocação e de quebras de sigilos fiscal e telefônico. Inclusive de parlamentares já incluídos na lista dos 72. Há discordâncias sobre o início da nova fase. Se já na semana que vem ou depois das eleições de outubro. A CPMI tem previsão de funcionamento até 22 de dezembro.

As investigações sobre envolvimento de parlamentares na fraude da compra de ambulâncias com preços superfaturados, a partir de emendas ao Orçamento Geral da União, estão quase concluídas, com a votação do relatório que condenou 72 congressistas. Agora a CPMI vai partir para a segunda etapa de suas atividades. Os investigados agora serão o Poder Executivo e as prefeituras.

Dados da Controladoria Geral da União (CGU), que estão no chamado relatório parcial que condenou os 72 congressistas, indicam que o esquema de corrupção envolveu mais ou menos 600 prefeituras e inúmeras entidades privadas. Houve a manipulação de 1/3 dos convênios para compra de ambulâncias realizados pelo governo federal entre 2000 e 2004. Só aqui, foram gastos R$ 80 milhões em dotações orçamentárias da área de Saúde.

No Poder Executivo, além do Ministério da Saúde, há indícios de irregularidades no Ministério da Ciência e Tecnologia. Seria um esquema fraudulento semelhante ao da compra de ambulâncias, só que para aquisição de ônibus do Programa de Inclusão Digital. A sub-relatoria para cuidar deste caso será entregue a três parlamentares: deputados Júlio Redecker (PSDB-RS) e Albérico Filho (PMDB-MA), e o senador Flávio Arns (PT-PR).

Na próxima terça-feira, a CPMI se reúne para decidir sobre essa nova etapa das investigações e sobre votação de requerimentos de convocação e de quebras de sigilos fiscal e telefônico. Inclusive de parlamentares já incluídos na lista dos 72. Há discordâncias sobre o início da nova fase. Se já na semana que vem ou depois das eleições de outubro. A CPMI tem previsão de funcionamento até 22 de dezembro.

Notícias Relacionadas

Ver tudo